Vivemos a Era da Experiência, a Era da Experimentação. Os gringos e japoneses já vêm há algum tempo falando em Trysumers, expressão que resulta da combinação de Try (experimentar, em Inglês) com Consumers (consumidores). Ou seja: gente que, antes de consumir, quer provar, testar, experimentar tudo. E não necessariamente de graça. E também em Tryvertising (Try + Advertising), a disseminação de informações a respeito de novos produtos por quem já os experimentou.
Em Tokyo (onde mais?), foi inaugurada recentemente a primeira unidade de um conceito de negócio inteiramente novo: o Sample Lab (Laboratório de Amostras, ou de Experimentação). Trata-se de um espaço físico (veja as fotos) onde só são admitidos sócios, que pagam uma taxa de associação de apenas 300 Ienes (uns R$ 5, na taxa de câmbio vigente hoje) mais uma anuidade de 1.000 Ienes (uns R$ 17) para entrar quantas vezes quiserem e testar os mais diversos tipos de produtos recém-lançados ou a serem lançados, de cosméticos a alimentos, meias, equipamentos de ginástica, produtos de higiene pessoal e o diabo a quatro.
Além de poderem testar os produtos no próprio Sample Lab, os associados ainda podem levar até 5 amostras de produtos para casa. Em troca, além do pagamento das taxas que mencionei antes (bastante modestas, até mesmo para os padrões brasileiros), precisam responder, no próprio local, a pesquisas sobre suas impressões a respeito dos produtos testados. O negócio foi criado pela Agência de Marketing e Promoções Mel Posunetto, com o objetivo de obter feedback dos “trysumers” e, ao mesmo tempo, gerar boca-a-boca (tryvertising). E, pelo jeito, vem atingindo plenamente os dois objetivos.
Será que não haveria espaço para um Sample Lab em São Paulo?