25 de fev. de 2010

Quando eu crescer, quero trabalhar em Publicidade

Mais uma dica excelente da Renata Macedo (@recamacedo). Tremendo comercial do Monster.com, site para quem procura emprego.

Comercial do Google. Simples e eficiente como o próprio Google.

Assista e me diga se não é um puta comercial!

O Mundo não é pequeno... é ridiculamente pequeno!

A equipe da GrowBiz está envolvida num projeto com uma grande organização-cliente. Da equipe do cliente nesse projeto, faz parte uma mocinha esperta, de uns 20 e poucos anos, cujo sobrenome eu só descobri hoje.

Quase caí para trás! Ela é filha do meu melhor amigo de infância. Eu o conheci quando tínhamos ambos uns 3 ou 4 anos de idade. E, por força do acaso (fui fazer mestrado fora do Brasil na mesma época em que ele se mudou de Santos para Belo Horizonte e depois para outra cidade e outra...), não nos vemos há pelo menos uns 32 ou 33 anos... Mas ele falou bem de mim para ela assim mesmo. E ela transmitiu isso ao chefe. E isso vai acabar contribuindo para meu relacionamento com esse chefe se solidificar...

Moral da história: jogue limpo com todo mundo o tempo todo. Tenha em mente que NINGUÉM é desimportante. Nunca sacaneie e jamais deixe de ajudar alguém. Se não for por uma questão de princípios, que seja por uma questão de inteligência.

Afinal, o mundo é redondo e dá voltas. E é cada vez menor. Você nunca sabe onde, como, nem quando vai esbarrar novamente com alguém que um dia cruzou seu caminho. Mas há pelo menos uns 90% de chance disso acontecer. E, quando acontecer, é melhor que a pessoa tenha uma boa lembrança de você...

Comercial maravilhoso da Pedigree

Veja só que filme espetacular. Dica da Renata Macedo.

24 de fev. de 2010

O que 2010, 2011, 2012... reservam - de bom e de ruim - para o Varejo Brasileiro?

A GrowBiz - grow your business, empresa que resultou da fusão das divisões de consultoria e treinamento do Grupo Cherto com a Advance e mais a Ricardo Pastore Consultoria de Varejo, em parceria com a J2B, realiza o evento Varejo brasileiro. E agora? Para onde vamos? , no dia 02/03, no Hotel Renaissance, em São Paulo, das 8:00h às 12:30h.

Inscrições e informações pelo email nrf2010@j2mkt.com.br ou através do número (11) 3078-0021. Se tiver interesse, corra, pois restam pouquíssimas vagas.

Nesse encontro, vamos discutir de que forma o que foi visto na 99ª Convenção Anual da National Retail Federation – NRF, maior evento de varejo do mundo, ocorrido em janeiro, em Nova York, afetará - para o bem e para o mal - o Varejo Brasileiro em 2010, 2011, 2012...

Os palestrantes seremos: Marcelo Cherto (este que vos escreve), Dagoberto Hajjar e Ricardo Pastore, diretores da GrowBiz, e Manoel Alves Lima, CEO da Falzoni & Alves Lima (um dos bons escritórios de design para o varejo do Brasil). E vamos falar das tendências para o varejo, visual merchandising, investimentos em TI e oportunidades e ameaças para os varejistas brasileiros neste e nos próximos anos.

Como os leitores deste blog hão de se lembrar, a GrowBiz e a J2B uniram seus esforços para levar, para participar dessa 99ª Convenção Anual da NRF, um grupo de 40 empresários e executivos brasileiros e portugueses, os quais, além dos eventos abertos ao público inscrito na NRF, puderam participar de atividades exclusivas, como uma visita técnica aos bastidores da loja conceito Giorgio Armani da 5ª Avenida, em companhia de Philip Rosenzweig, Vice Presidente Senior Global de Visual Merchandising da Armani Corporation.

Como você também há de se recordar, nosso grupo também assistiu a uma palestra fechada do maior especialista em comportamento do consumidor de todo o mundo, Paco Underhill, autor do bestseller mundial “Vamos às Compras”. Paco falou da importância das mulheres nas decisões de compra - até mesmo quando se trata de produtos ou serviços tipicamente “masculinos”-, tema de sua nova obra, “O fator feminino - o culto às deusas”, cujo lançamento mundial está previsto para junho deste ano.

17 de fev. de 2010

Não gosto de Carnaval...

... mas esta apresentação da Comissão de Frente da Unidos da Tijuca, inspirada num show de mágica cujo vídeo já postei aqui há alguns meses, é simplesmente irresistível. Espetáculo digno de abertura de Olímpiadas e o escambau. Só por causa disso a escola já mereceria ser a campeã... como foi:

Como saber se uma franquia presta, ou não?

Clique aqui para ler o que respondi a um leitor da Pequenas Empresas Grandes Negócios que queria saber como avaliar se uma franquia é boa ou ruim.

Internet, Globalização e Democratização dos Meios de Produção

Os átomos são os novos bits. Excelente vídeo da Wired, com Chris Anderson mostrando como é fácil, hoje em dia, qualquer um produzir qualquer coisa em qualquer parte do mundo, comprando componentes produzidos (inclusive sob encomenda) em qualquer quantidade por empresas de outras partes do mundo:

Livro ensina crianças a serem empreendedoras

15 de fev. de 2010

Relação simbiótica entre TI e Varejo...

É interessante observar que a 99ª Convenção Anual da NRF - National Retail Federation, que aconteceu em janeiro em Nova York, contou com 4 patrocinadores "premium": IBM, Microsoft, Oracle e SAP. TODOS da área de TI. O que, como diz meu sócio Dagoberto Hajjar (que sabe dessas coisas, pois foi diretor da Microsoft), apenas confirma o que a gente já deveria estar careca de saber: a existência de uma relação simbiótica entre Tecnologia da Informação e Varejo.

Quem, como nós, participou desse importante evento, testemunhou um show de tendências que impactarão, não somente o Varejo, mas todos os demais segmentos de mercado que, direta ou indiretamente, têm ligação com o Varejo e nos quais a tecnologia vem ganhando relevância crescente e se tornando, cada vez mais, um grande valor agregado para os negócios.

Este humilde blogueiro e alguns dos principais especialistas em tecnologia, design e varejo do Brasil estarão reunidos no hotel Renaissance, em São Paulo, no dia 02 de março para analisar o que viram na NRF-2010. E como o que viram tende a impactar o Varejo e o Mundo dos Negócios em 2010, 2011, 2012...

O programa será este:

08:00 as 08:40 - Welcome Coffee

08:40 as 09:00 - João Batista Ferreira

09:00 as 09:50 - Ricardo Pastore

09:50 as 10:30 - Manoel Alves Lima

10:30 as 10:50 - Coffee Break

10:50 as 11:40 - Dagoberto Hajjar

11:40 as 12:30 - Marcelo Cherto

Para maiores informações (e para garantir sua vaga), clique aqui. Ou envie um email agora mesmo para nrf2010@j2mkt.com. Ou ligue para (11) 3074-0021. Seja como for, não perca.

13 de fev. de 2010

Oportunidades e ameaças para os varejistas brasileiros em 2010, 2011, 2012...

Clique aqui e se inscreva num evento que vai mostrar, tim-tim-por-tim-tim, que oportunidades e ameaças esperam pelos varejistas brasileiros logo ali, depois da curva...

Sugestão: se inscreva agora mesmo, pois são poucas vagas.

Querida, eu vou ao futebol... mas isso não quer dizer que não te amo

Viral bacana da Puma para este domingo... quando acontece um jogo importantíssimo na Inglaterra... é também é Dia dos Namorados.

Um jeito dos fanáticos por futebol ingleses poderem dizer para as mulheres, namoradas, amantes, etc, que morrem de amor por elas... mas precisam ver o jogo mesmo assim.

12 de fev. de 2010

Resumo do que vi, ouvi e aprendi na NRF-2010

Nas últimas semanas vêm sendo realizados tantos eventos “pós-NRF-2010” que - para não cansar você, que me lê - preferi deixar passar algum tempo antes de colocar no papel estes flashes do que vi, ouvi e aprendi na semana que passei em Nova York junto com um grupo maravilhoso de cerca de 40 empresários e executivos brasileiros e portugueses que a GrowBiz e a J2B levaram para participar daquele mega-evento e de uma série de atividades adicionais (algumas 100% exclusivas).

Optei por não escrever um texto estruturado. Na verdade, me limitei a transcrever - passando-as a limpo, é claro - anotações que fiz durante as palestras, visitas técnicas, almoços, jantares, conversas e caminhadas pelas ruas nova-iorquinas, sem maior elaboração.

Aí vão minhas anotações:

1. Cada vez mais, o Consumidor quer ser Co-Criador. Quer participar ativamente da definição / criação de produtos, serviços, layout de pontos de venda, campanhas, etc. Assim, é de se estranhar que tão poucas empresas brasileiras tenham estruturado seus Conselhos de Consumidores e Conselhos de Canais.

2. Os Consumidores hoje estão instrumentalizados, interconectados. E mais informados e inteligentes do que nunca. E nenhuma empresa pode se dar ao luxo de ignorar isso.

3. As empresas precisam repensar as formas que utilizam para levar os clientes a comprar o que têm para vender e para se relacionar e interagir com os clientes. E o Design, inclusive e especialmente o Design do Ponto de Venda, é parte fundamental da solução. Idem, a Estratégia de Canais de Vendas (que canais utilizar e como utilizá-los para interagir com cada segmento de consumidores).

4. Nem sempre oferecer mais opções para o cliente é uma coisa boa. Nem para a empresa, nem para o cliente. Um excesso de alternativas pode levar àquilo que os gringos chamam de “paralysis by analysis” (ou “paralisia por análise”): o consumidor - raramente um especialista no assunto - é obrigado a analisar e comparar tantos aspectos e facetas de “ofertas” que lhe parecem mais ou menos semelhantes que acaba optando por não comprar nada. Salvo em casos muito específicos, “menos é mais”.

5. Toda vez que visito uma loja da rede Anthropologie, encontro algo novo, que me surpreende positivamente. Os caras sabem como inovar continuamente. Isso deveria ser parte integrante do DNA de todo varejista, mas, infelizmente, não é. Aliás, longe disso... Ousadia tem sido artigo raro no Varejo...

6. Uma coisa óbvia, mas que poucas empresas praticam de verdade: cada cliente é diferente dos demais. E quer (e precisa) se sentir tratado de forma diferente.

7. A melhor coisa num evento como a Convenção Anual da NRF é o networking. Você tem a oportunidade de conhecer e conversar com gente de alto nível do mundo todo. Para quem tem “olhos para ver” e “ouvidos para ouvir”, a cada instante surgem oportunidades espetaculares. Vou passar a ir lá todos os anos, se puder...

8. Anos atrás, a tia de uma amiga querida me ensinou uma lição valiosíssima, que nunca esqueci e que ponho em prática sempre que posso: mesmo que você não tenha um tostão no bolso, procure sempre visitar lojas, galerias e antiquários bacanas. Para ir “apurando o gosto”...

9. Giorgio Armani tem cerca de 75 anos de idade, mas segue trabalhando como se tivesse 25, se envolvendo na definição de tudo o que diga respeito à imagem da sua marca, em todas as grandes inovações que são introduzidas em seus produtos, seus pontos de venda, seus canais de vendas, seus novos negócios. Isso explica, não apenas o sucesso das empresas Armani, mas também a vitalidade do próprio Giorgio. Quem pára de trabalhar e de se interessar por coisas novas acaba envelhecendo. É preciso cultivar, por toda a vida, uma curiosidade quase infantil, um interesse pelo novo e pelo diferente.

10. Mesmo um fera, macaco velho (no melhor sentido da expressão) e de reputação acima de qualquer questionamento como é o caso de Giorgio Armani, deve estar continuamente experimentando coisas novas. Correndo riscos. Testando novos processos, novos layouts, novos modelos de negócios, novas formas de vender. Na espetacular nova loja flagship da 5ª Avenida (que nosso grupo visitou com exclusividade, durante 2 horas e meia, fora do horário de funcionamento, em companhia do Vice Presidente Global de Visual Merchandising da Armani), as diversas linhas, marcas e submarcas Armani estão expostas sem que haja uma clara separação ou distinção entre elas. Não é óbvio onde termina a Armani e começa a Armani Exchange, por exemplo. Giorgio acredita que isso leve a um aumento das vendas. Mas ninguém tem certeza. Pode dar certo, ou não. Mas só vão saber arriscando e fazendo, como fizeram.

11. Meu irmão mais velho, Carlos, sempre diz que “para quem sabe ler, um risco é Francisco”. Procure se cercar de gente que saiba “ler” e "traduzir" para você as coisas do mundo que você não sabe. E aprenda com elas. É o que eu faço.

12. Por exemplo, em companhia dos arquitetos Manoel Alves Lima (brasileiro) e Brian Dyches (americano), visitei lojas nova-iorquinas onde eu já havia estado várias vezes, anteriormente. E, com a ajuda deles, enxerguei coisas que sempre estiveram ali, mas das quais nunca me havia dado conta. Entendi porque certos detalhes são como são. Muita coisa que não fazia sentido para mim, subitamente passou a fazer um grande sentido. As visitas técnicas que organizamos foram uma excelente oportunidade de aprendizado para todos os integrantes do nosso grupo. Inclusive para mim e para meus sócios, todos macacos velhos, mas prontos a aprender alguma coisa nova todos os dias.

13. Essência de várias das palestras de “feras” dos mais variados tipos e perfis a que assisti durante a NRF-2010: o crescimento das vendas e dos resultados tenderá a vir, daqui para a frente, da competência em definir, ensinar e gerir Processos, mais do que qualquer outra coisa. Não se trata de criar e lançar produtos geniais, mas sim de fazer direito o feijão com arroz. Com efetividade cada vez maior.

14. De todas as áreas da Convenção da NRF, a melhor, disparada, é o Design Studio, onde acontecem palestras e painéis de alguma forma ligados ao Design de Ponto de Venda e/ou ao Design Thinking. Uma das melhores apresentações foi dos arquitetos responsáveis pelo projeto das novas áreas de varejo do Cirque du Soleil. Só essa palestra já teria valido a viagem até Nova York.

15. Interessante: o novo Design da área de varejo do Cirque du Soleil aumentou significativamente as vendas... mesmo num ano de profunda crise.

16. Um dos palestrantes do Design Studio, dono da rede austríaca Intersport Bruendl, cujo novo projeto arquitetônico foi premiado pelo Retail Design Institute, disse que a maior crise que o varejo vive não é econômica. É uma profunda crise de falta de inovação, de falta de ousadia para fazer as coisas de forma diferente.

17. Ser inovador não requer um monte de grana. Aliás, ao contrário: muitas vezes, quanto mais “dura”, mais inovadora uma empresa consegue ser.

18. No espaço dedicado à Feira de Fornecedores do Varejo, a maior parte dos stands era de empresas de tecnologia. Por um lado, é legal ver que varejistas são estimulados a fazer mais e mais uso de ferramentas de TI para melhor captar, analisar, compreender e atender aos reais anseios e necessidades do consumidor. Por outro lado, parafraseando Roberto Campos, é bom lembrar que planilhas e estatísticas são como os biquínis: mostram muito, mas escondem o que é verdadeiramente importante.

19. Não há tecnologia que substitua a atitude de tirar o traseirinho da cadeira e andar pela loja, conversando com consumidores e observado de perto como se comportam, como interagem com os produtos, serviços, vendedores, etc. O velho “Management by Walking Around” defendido pelo velho Sam Walton (fundador do Walmart) ainda é uma das melhores formas de gerir um negócio. Talvez a melhor de todas...

20. Algumas das boas frases que ouvi na NRF: “Todo cliente tem que sair da loja melhor do que entrou” (Ken Nish), “Branding é saber quem você é e agir em conformidade com isso” (Bert Jacobs); “Branding é o que as pessoas falam de você quando você não está na sala” (não tenho certeza de quem disse isso); e “O consumidor não compra marcas, compra a cultura que está por trás delas” (Marc Gobé).

21. Ouvindo os cobras que palestram e circulam pelos corredores da NRF, só não aprende quem não quer. Quem estiver disposto, aprende um monte de coisas novas. E repensa um monte de velhas certezas... Eu saí de lá fervilhando de novas idéias, que vou colocar em prática aos poucos.

22. Também aprende muito, sobre varejo e negócios em geral, quem se dispuser a passear pelas ruas de uma cidade como Nova York com as “antenas” ligadas. Inclusive, mas não apenas, nas visitas técnicas a pontos de venda.

23. Afinal, muitas vezes se aprende mais nas ruas, observando as pessoas e seus hábitos (inclusive hábitos de consumo) em seu “habitat natural” do que em sala de aula, ou analisando planilhas e pesquisas ou realizando “focus groups”.

24. Uma visita à loja Uniqlo do Soho, ou à Little Missmatched da 5ª Avenida, vale por por um curso intensivo de Varejo e comportamento do consumidor. Da mesma forma, uma visita técnica à flagship Armani da 5ª Avenida vale por uma aula de Arquitetura de Varejo.

25. Com o custo do dinheiro cada vez mais baixo nos EUA, Canadá e Europa e os mercados de lá ainda longe de uma recuperação total, varejistas altamente qualificados estão em busca de oportunidades para criar ou comprar redes de lojas em mercados promissores. Desses tais mercados promissores, o Brasil é, de longe, o mais atraente. Isso gera muitas oportunidades - e também uma série de ameaças - para varejistas brasileiros. Especialmente os de porte médio, que não contam nem com a “musculatura” dos Pão de Açúcar, nem com a informalidade e agilidade dos “Zé da Esquina”. Empresa média que não se profissionalizar rapidamente, corre o risco de não viver por muito tempo.

26. Empresários brasileiros insistem em aprender apenas com os americanos e europeus. Deveriam procurar aprender mais com empresários de outras economias emergentes, como Colômbia, Turquia, Índia, Jordânia, Perú... Quem disse isso foi o mago Paco Underhill, um dos maiores especialistas do mundo em Comportamento do Consumidor, no evento fechado - apenas para os integrantes do nosso grupo e mais 50 convidados nossos - que a GrowBiz e a J2B, com patrocínio do Grupo Linx, promoveram durante a NRF-2010.

27. Disse Paco: “a conexão entre nossos olhos e cérebros nunca foi tão forte”. É isso: somos cada vez mais visuais. Daí a importância crescente do Design, que não pode mais ser visto como um elemento adicional aos negócios. Precisa ser parte integrante dos negócios, desde a sua concepção.

28. Disse Paco: “o futuro é das empresas que interagem com os consumidores através de vários canais”. E todos esses canais precisam estar integrados, para operarem em sintonia e gerando o máximo de oportunidades.

29. Disse Paco: Gestão por Categoria é fundamental. Mas os processos para isso estão mudando e ainda vão mudar muito.

30. Disse Paco: o Brasil tem um problema gravíssimo, que precisa ser resolvido de imediato: a Segurança Pública. Sem isso, o país nunca atingirá sua plenitude.

31. Pausa para reflexão: de vez em quando, Deus coloca um (ou uma) canalha na vida da gente. Quase sempre, para nos ensinar uma lição que teimamos em não aprender de outro jeito. Ninguém precisa ficar contente com isso. Mas é bom extrair uma lição de cada uma das vezes que a gente dá de cara com uma figura dessas.

32. Continuando a reflexão: graças a Ele mesmo, para cada canalha que colocou na minha vida, Deus cuidou de colocar umas 10.000 pessoas bacanas. Por isso é que eu continuo tendo fé Nele.

33. Com crise ou sem crise, uma empresa pode (e, em muitos casos, deve) mudar periodicamente sua Missão, sua Visão, suas Linhas de Produtos ou Serviços, seu Marketing, etc. Mas nunca pode abandonar seus Valores.

34. A Internet alterou radicalmente o conceito do que é “Global”. Cada empresário, em cada país, precisa estar atento ao que acontece no Varejo em outros países. Quem não é seu cliente hoje, pode vir a ser amanhã. Da mesma forma, quem não concorre com você hoje, pode vir a concorrer amanhã.

35. Sustentabilidade é a palavra da hora, no Varejo americano. Quando virá a ser no Brasil?

36. Jon Luther, Chairman das empresas Dunkin’ Donuts, disse: “Toda crise é uma oportunidade para inovar”.

38. Mindy Grossman, CEO da HSN – Home Shopping Network, uma das mulheres mais poderosas do Varejo americano, disse: “Numa crise, é fundamental encontrar formas de manter sua fatia de mercado, em número de unidades vendidas. Mesmo que isso sacrifique um pouco suas margens. Assim, quando o mercado se recupera, é mais fácil voltar aos níveis originais de faturamento e de resultados. E até ganhar parte do espaço perdido pelos concorrentes.”

39. Toda empresa precisa ir ao cliente, usando para isso todos os canais que o atendam em cada uma das circunstâncias em que se encontre. É a empresa que precisa ir até o cliente. Não faz sentido esperar que este venha até ela.

40. Fazer “benchmarking” junto a empresas de fora do seu país e fora do seu ramo é fundamental.

41. A Convenção Anual da NRF não é só para Varejistas. Quem trabalha em indústrias que dependem do Varejo para atingir os consumidores também deveria participar desse evento. Religiosamente.

42. Poucas empresas podem se dar ao luxo de pretender ser tudo para todos, de agradar a todos os públicos em todas as frentes. De forma geral, é preciso escolher o que sua empresa quer ser e para quem. E abandonar o restante, mesmo que lá haja boas oportunidades de negócios.

43. A Arquitetura não é a única responsável pelo “look & feel” de um ponto de venda. Precisa ser usado em conjunto com Iluminação, Design Gráfico (no próprio ponto de venda, inclusive e especialmente com dicas e informações para “educar o cliente”), Visual Merchandising, etc...

Espero que essas minhas anotações sejam úteis a você que me lê. Sem dúvida, elas não substituem sua participação nem nesta última, nem nas futuras Convenções anuais da NRF. Mas torço para que ajudem você a ter uma visão do que aconteceu por lá.

Aliás, já estamos organizando um novo grupo para ir à Convenção do ano que vem, que terá um “sabor” especial, pois será a 100ª.

Inicialmente, pensamos em formar um grupo grande, de 100 ou 150 pessoas. Contudo, como não ganhamos dinheiro com a venda de passagens aéreas, nem com reservas de hotéis (não somos, nem temos, uma agência de viagens), optamos por levar um grupo de no máximo 50 participantes. O que nos possibilita entrar em lugares e eventos nos quais um grupo maior não é bem-vindo.

Se estiver pensando em ir à NRF-2011, venha com a gente. Certamente, não seremos a maior comitiva. Talvez não sejamos a mais recheada de "pesos pesados". Mas acredito que temos tudo para ser "a mais bacana". Para mais informações, clique aqui.

Quer saber para onde caminha o Varejo no Brasil ???

Clique aqui e se inscreva num evento que vale a pena. Mas faça isso rápido, que as vagas são super limitadas.

11 de fev. de 2010

GrowBiz busca novos consultores para ampliar sua equipe de Planejamento

A GrowBiz busca consultores (2 de nível Junior e 2 de nível Senior) para ampliar a equipe de sua área de Planejamento. Fundamental: boa visão de negócios e excelente capacidade analítica.

Preferência para Graduados em Administração ou Engenharia, pela FGV-SP, IBMEC, Poli, ESPM, FEA-USP. Desejável (mas não essencial): experiência em Consultoria e fluência em Espanhol.

Currículos para rocyrillo@yahoo.com.br.

9 de fev. de 2010

Ah, os problemas que a Globalização gera...

Recebi pela Internet o texto abaixo. Ignoro quem seja o autor.

Em junho de 2008, um analista de investimentos americano chamado Marc Faber escreveu em seu boletim o seguinte comentário sobre o programa de estímulo à economia americana que o Governo Bush então estudava lançar:

"O Governo Federal está concedendo a cada um de nós uma bolsa de U$ 600,00.

Se gastarmos esse dinheiro no WaltMart, ele vai para a China. Se gastarmos com gasolina, vai para os árabes. Se comprarmos um computador, vai para a Índia. Se comprarmos frutas e vegetais, irá para o México, Honduras e Guatemala. Se comprarmos um bom carro, irá para a Alemanha ou Japão... Se comprarmos bugigangas, irá para Taiwan... E nenhum centavo desse dinheiro ajudará verdadeiramente a economia americana.

O único meio de manter esse dinheiro na América é gastá-lo com prostitutas e cerveja, considerando que são os únicos bens ainda produzidos por aqui. Estou fazendo a minha parte...”

Resposta de um brasileiro igualmente bem humorado:

"Realmente a situação dos americanos parece cada vez pior. Lamento informar que, depois desse seu e-mail, a Budweiser foi comprada pela brasileira AmBev... portanto, restaram apenas as prostitutas.

Porém, se elas (as prostitutas) repassarem parte da verba para seus filhos, esse dinheiro virá para Brasília, onde existe a maior concentração de filhos da puta do mundo".

Para onde vai a tecnologia. Conheça o "Sexto Sentido":

Pattie Maes, do MIT, mostra a tecnologia que ela chama de "Sexto Sentido" e que pode transformar cada um de nós numa espécie de Tom Cruise (em Minority Report).

Meu amigo Fernando Rheingantz foi quem me enviou o link para este vídeo do TED. Para legendas em Português, basta clicar em "View Subtitles", rolar a barra e clicar em Portuguese Brazil.

7 de fev. de 2010

Quer ter uma baita surpresa?

Assista a este vídeo até o final... mesmo que você não goste de música ou dança country norte-americana. Eu tomei um susto:

Foi meu amigo Gândara quem me enviou o link.

3 de fev. de 2010

Um dos melhores filmes da luta contra a AIDS a que já assisti

Meu amigo Gândara foi quem me enviou o link para esta animação espetacular. Tem gente que vai se escandalizar e até alguns que nunca mais vão visitar este blog. Paciência... Achei o filme espetacular e resolvi postá-lo aqui. Assista e decida você mesmo se fiz bem, ou fiz mal:

Matou a cobra e - com o perdão da expressão - mostrou o pau

Como é que é? Uma lei que Lula "assinou sem ler"?

Estará PT tentando implantar uma Ditadura com aparência de legalidade? Assista ao vídeo abaixo e julgue você mesmo:

2 de fev. de 2010

Nelson Barrizelli fala sobre os desafios que os varejistas brasileiros enfrentarão, daqui para a frente

Durante a NRF-2010, João Batista Ferreira, da J2B, parceira da GrowBiz na atividade de levar grupos de empresários e executivos brasileiros para participar das Convenções da NRF - National Retail Federation em Nova York, entrevistou o especialista e professor da USP, que tece alguns comentários interessantes a respeito das enormes oportunidades (e dos enormes riscos) que 2010 e 2011 reservam aos varejistas brasileiros. Confira:

Workshop em Nova York

A mulher se vira para o marido e pergunta: - Vamos a Nova York fazer um workshop?

O marido responde: - Como assim?

A mulher: - You work, I shop !!!

Planejando 2010, 2011, 2012, ...

Você sabe o que é a Sociedade Softex? Criada em 1996, a Sociedade Softex - Sociedade Brasileira para Promoção da Exportação de Software - é uma ONG que tem por objetivos executar, promover, fomentar e apoiar atividades de inovação e desenvolvimento cientifico e tecnológico de geração e transferência de tecnologias e, acima de tudo, de promoção do capital humano, através da educação, cultura e treinamento apropriados, de natureza técnica e mercadológica em Tecnologia de Software e suas aplicações, com ênfase no mercado externo, visando o desenvolvimento socio-econômico brasileiro, através da inserção do país na economia mundial. Ou seja: uma organização para lá de importante no cenário nacional e global.

Essa ONG promove, nos dias 3 e 4 de fevereiro, em São Paulo, um Workshop de Planejamento que tem um título no mínimo provocativo: "Pensando e Planejando 2010, 2011, ...".

Entre os palestrantes e painelistas, feras como Laércio Cosentino (CEO da Totvs), Marco Bravo (Diretor da IBM), meu sócio Dagoberto Hajjar (Diretor de Gestão da GrowBiz), Edson Fregni e outros do mesmo calibre. Para mais informações e inscrições, visitar o site da Sociedade Softex.

1 de fev. de 2010

Ser coerente é uma coisa. Ser cabeça dura é outra, bem diferente.

Clique aqui para ler meu último artigo publicado no site da Pequenas Empresas Grandes Negócios.

Meu amigo e guru Clemente Nobrega escreve sobre o iPad e as redes

Tomo a liberdade de reproduzir aqui um texto que o meu amigo, parceiro e guru Clemente Nobrega publicou no seu blog. Note que o que ele fala da força das redes não se aplica apenas às chamadas redes sociais (Twitter, Facebook, etc), mas a qualquer tipo de rede. Inclusive uma rede de franquias, uma rede de contatos pessoais, a própria Internet (que nada mais é do que uma rede de computadores), uma rede de agências, de corretores, de vendedores porta-a-porta. Portanto, quando pensar em negócios, convém pensar rede. Mas vamos ao texto do Clemente:

O iPad será um sucesso. Por que? Jobs to be done. [texto de Clemente Nobrega]

Estou hiper-enrolado chegando da Argentina (trabalho, rapazes), mas não quero deixar de atualizar o blog e provocar vocês um pouco. Uma das razões do (muito provável) grande sucesso do iPad é o fato dele poder se integrar a mais redes do que qualquer outra coisa existente: a rede de telecom, a rede de computação normal e a rede de usuários de aplicações multimídia.

Já escrevi aqui sobre a força das redes. Uma rede compõe seus ganhos exponencialmente porque seu valor aumenta exponencialmente: se tem N nós, vale N**2. Se tem 10 nós, vale 100. Se o número de nós aumenta 10% passa a ter 11, mas passa a valer 121. O valor aumenta 20% e mais gente passa a querer entrar nela por causa disso, o que aumenta ainda mais seu valor atrai mais gente, etc…Quanto mais você tem, mais tem. Retornos crescentes, certo?

Isso é uma indicação bacaninha, mas não é a principal. A rede de usuários do iPad poderá compor seu valor exponencialmente PORQUE ele tem um enorme potencial de realizar de forma mais conveniente certas tarefas que as pessoas desejam realizar no seu dia-a-dia. Você pode ler (jornais, livros, relatórios..), fazer sua computação básica, mandar e receber e-mails ,navegar, etc… Essas são tarefas de todo dia para pessoas como eu por exemplo, pessoas que viajam muito e carregam jornais, livros, papéis, cadernos de anotações, smartphones e laptop para cima e para baixo (mesmo quando não viajam). As tarefas (jobs to be done) que esses vários objetos realizam surgem em janelas de tempo muito próximas no dia-a -dia e, antes do iPad, você tinha de carregar diferentes ferramentas para realizá-las. Uma ou outra “deficiência” poderia me impedir de ter um iPad agora (não tem portas para conectar projetores, por exemplo) mas isso é só questão de (pouco) tempo. Não há empecilho tecnológico para que aconteça logo. Você não precisa ser perfeito, só precisa ser melhor do que o que existe. E o que existe para mim é uma mochila abarrotada e dor nas costas no fim do dia.

A chave da coisa aqui são os JOB TO BE DONE - tarefas que queremos realizar todo dia / várias vezes por dia e para as quais não há solução integrada razoável.

O canivete suíço não é um sucesso. Nós não usamos seus componentes - cortador de unha, abridor de garrafa, tesoura, alicate, abridor de lata, nas mesmas janelas de tempo. A menos que você more numa barraca de camping (limitação de espaço), o canivete suíço traz mais aporrinhação do que solução porque é chato de carregar e os JOBS que realiza estão espalhados em circunstâncias diferentes nas vidas das pessoas (além de ser um saco usar qualquer de suas funções quando você precisa).

Já o BlackBerry é um ótimo “canivete suíço”. Qual o JOB que um BlackBerry realizava quando surgiu? Era o seguinte: quero aproveitar ao máximo pequenos intervalos de tempo livre que surgem no meu dia-a-dia. Enquanto ando do avião para o táxi, enquanto espero no trânsito. A versão original do BlackBerry tinha só e-mail para realizar esse job. Há outras coisas que realizam o mesmo JOB (quero explorar pequenas janelas de tempo disponível que se abrem no dia-a-dia)? Sim, falar ao celular por exemplo. Era previsível então que o e-mail e o celular fossem convergir num mesmo aparelho porque ambos realizam o mesmo JOB (maximizar minha produtividade) nos mesmos momentos da vida de uma pessoa.

O iPad será um sucesso porque já está comprovado que existe um mercado mais do que interessante para e-readers e netbooks. A Apple aposta que pode matar os produtos existentes, juntando num só os produtos utilizados para realizar os respectivos Jobs. E que fará isso de forma mais elegante, simples e conveniente do que o que existe. Faz todo sentido.