Acredite se quiser: em Riccione, na Costa Adriática da Itália, onde há praias particulares, existe uma na qual homens não entram. Aliás, crianças também não.
Uma placa na entrada da praia (ver foto) deixa claro que homens não são bem vindos ali. Aliás, a tal placa faz com que eu me sinta tratado como um cachorro. E não no sentido figurado. Até porque, ironicamente, cachorros podem entrar na tal praia. Homem não pode, mas cachorro pode. E pensar que a idéia não partiu de nenhuma feminista mal-amada, mas sim de um homem, um empresário que arrendou a praia e está rachando de ganhar dinheiro com a cobrança de entrada, serviço de bar, manicure, cabelereiro e o diabo. Tudo isso na praia, que peruagem pouca é bobagem.
Ainda bem que aqui uma idéia assim jamais poderia vingar. Primeiro, porque, por Lei, não existem praias particulares no Brasil (embora alguns possam achar que não é bem assim). Depois, porque não conheço muitas mulheres que quisessem ficar numa praia sem homens. Sem os respectivos maridos, ainda pode ser, mas... sem homens?