31 de mai. de 2008

Cherto no Fórum de Marketing & Vendas da HSM

Que os leitores me perdoem por divulgar algo a respeito da minha própria organização, mas achei que isto pode interessar ao menos a alguns, quando nada pelo inusitado da coisa:

A Franquia.Net, divisão do Grupo Cherto que cuida da comercialização de franquias e da busca e viabilização de pontos comerciais para vários franqueadores instalará um quiosque (ver imagem acima, à esquerda) para vender 14 franquias de ramos diferentes no Fórum Mundial de Marketing & Vendas que a HSM realizará em São Paulo nos dias 3 e 4 de junho.

Embora siga o padrão que a HSM impõe aos stands que funcionam em seus Fóruns, gosto mesmo de pensar nesse espaço como um "quiosque". Ou seja: como um embrião (no formato "quiosque") da loja para a venda de franquias de várias marcas que o Grupo Cherto vai inaugurar em breve, em São Paulo.

Segundo a HSM, deverão participar desse Fórum Mundial perto de 1.000 empresários e executivos de alto nível.

O Grupo Cherto terá ali também outro espaço (à direita, na imagem acima) para divulgar os serviços de consultoria para Ocupação de Mercado (através de Canais de Marketing como Revendas, Distribuidores, Franquias e outros) oferecidos por suas divisões de Planejamento, Processos, Implementação e Educação Corporativa.

29 de mai. de 2008

Bobby McFerrin faz uma única apresentação em SP

O cantor britânico Bobby McFerrin vai fazer uma única apresentação aqui em SP, no Teatro Municipal, no dia 22 de junho. Se tiver chance de ir, não perca.

Me lembro de assistir a um show do cara num teatrinho meia-boca no Village, quando morei em Nova York, lá pelos idos de 1977-1978. É muito fera e consegue emitir dos sons mais agudos aos mais graves, às vezes simultaneamente, fazendo aquele negócio do som sair ao mesmo tempo pela boca e pelo nariz, usando respiração circular e outras técnicas que poucos conseguem reproduzir.

McFerrin é mais conhecido pelo que considero um dos seus trabalhos “menores”, a gravação de “Don’t worry, be happy” sem nenhum instrumento, fazendo ele mesmo todos os sons da melodia e da harmonia. Ou seja: tudo o que se ouve na gravação sai da boca dele.

É antológica a gravação de Come Together dos Beatles num dueto dele com Robin Williams (ele mesmo, o ator de Patch Adams e Uma Babá Quase Perfeita), que faz parte do CD com que George Martin (o “Quinto Beatle”) encerrou oficialmente sua carreira (embora Martin depois ainda tenha produzido o genial Love, com a trilha sonora de um espetáculo do Cirque du Soleil na qual entraram apenas gravações originais doos Beatles devidamente retrabalhadas).

Para saber o quanto Bobby McFerrin realmente conhece de música, assista aos dois filmes abaixo. Veja como ele “rege” a platéia e produz com ela sons da melhor qualidade:

Brutalmente assassinado aos 84 anos de idade!

O sogro de um amigo meu foi brutalmente assassinado, no Rio de Janeiro, aos 84 anos de idade, defendendo um funcionário seu que estava sendo assaltado.

Até onde nós, brasileiros, vamos aceitar passivamente a inércia de nossas chamadas "autoridades"? Até quando vamos continuar elegendo uns bostas que não cumprem o seu papel?

Fossem executivos de empresas privadas, vários (a maioria?) dos nossos prefeitos, governadores, deputados, senadores e outros que tais (para parar nesse nível) já estariam na rua há muito tempo. Por justa causa.

28 de mai. de 2008

O Design é parte essencial do produto

Em Nova York, numa das lojas Crate & Barrel (uma espécie de Tok&Stok aprimorada), dei de cara com os azeites, vinagres e azeitonas da Terra Medi.

Os produtos são excelentes. Mas não é disso que quero tratar aqui. Fiquei encantado foi com seus rótulos e embalagens: ao mesmo tempo simples, chiques e eficientes (veja a foto). Resumindo: se me permitem a expressão um tanto chula, "do cacete". Design como eu gostaria que os materiais que minha equipe e eu produzimos também tivessem.

Design não é detalhe, nem é frescura. É parte essencial de todo e qualquer produto.

27 de mai. de 2008

O melhor hamburger de Nova York

Pensei muito a respeito de se devia, ou não, dar esta dica a vocês. Afinal, trata-se de um lugar que só os iniciados conhecem. E, quanto mais gente souber, menos legal fica. Mas, por aturarem meus textos, concluí que vocês merecem saber onde se come o melhor hamburger de Nova York. Quiçá, do Mundo. Estou falando do The Burger Joint. Uma espelunca (espelunca mesmo!) que, graças a Deus, a turistada em geral tem dificuldade de encontrar.

Como não tem placa em lugar nenhum, para chegar lá você precisa achar a entrada, que se dá por um corredorzinho escondido atrás de uma cortina de tecido bordô no lobby do hotel Park Meridien, que tem entrada pela Rua 56 e pela 57.

Ninguém entende bem como os caras foram parar ali. Dá a impressão de terem ficado encravados no meio do hotel quando este foi construído, perdendo o acesso para a rua, tendo sido criada uma espécie de "servidão de passagem" ou algo assim. Mas, até onde sei, não é nada disso. Mas ninguém explica direito. Faz parte da "proposta".

Boa parte (talvez a maioria) dos frequentadores é gente que mora em Nova York mesmo. A quem são servidos hamburger, cheeseburger, batata frita e brownie. Mais nada. Bebidas: coca, coca light, milk-shake e cerveja. Ponto. Você escolhe como quer a carne: entre mal passada, de mal passada para ao ponto, ao ponto, de ao ponto para bem passada e bem passada. E escolhe se quer algum complemento (maionese, catchup, tomate, alface e cebola).

Na parede, uma placa escrita a mão num pedaço de papelão: "Menos de 1 Bilhão de clientes servidos".

Eu já disse que o lugar é uma espelunca. Mas, como diria minha falecida mãe, "em compensação" o serviço é uma merda. Simplesmente caótico, quase rude (bem novaiorquino). O ambiente é uma zona, o lugar é feio e sem janela. Sempre tem fila e, muitas vezes, você precisa dividir a mesa com alguém desconhecido.

Mas é o melhor hamburger que conheço. E, o que é melhor, por um precinho lá em baixo.

Toda vez que vou a Nova York, dou um jeito de comer lá.

25 de mai. de 2008

Adidas Grün (Verde)

Essa dica veio do meu cunhado Renato De Cara, que entende tudo de Moda: surfando a onda de produtos "verdes", a Adidas vem propondo que roupas, calçados e idéias sejam reciclados.

E lançou um site bem bacana, o ADIDAS GRÜN. Vale a visita.

Aproveitando para relembrar as poucas aulas de Alemão que eu tive muitos anos atrás (enquanto namorei uma alemãzinha e até concluir que a vida é curta demais para eu aprender esse idioma), grün quer dizer verde.

23 de mai. de 2008

Loja feita com garrafas recicladas

A Aesop, marca australiana de comésticos voltados para o público de Classe A com consciência ecológica, vem inovando muito no design de seus pontos de venda exclusivos

Primeiro foi a loja de Melbourne, na qual as prateleiras e vitrines são feitas com caixas de papelão recicladas. Agora, os caras inauguraram uma loja em Adelaide (também na Austrália) na qual o teto é feito com garrafas e vidros reciclados, o que dá um visual fantástico ao lugar. Veja só:

21 de mai. de 2008

Sorte na vida

Sou casado há mais de 22 anos com uma mulher muito sábia. Que, em Nova York, depois de conhecer meus ex-colegas de Mestrado e a equipe da sede da Endeavor Global (inclusive a fundadora e presidente, Linda Rottenberg), chamou minha atenção para o fato de eu ter sido, a vida toda, um sujeito de muita sorte, por ter estado sempre cercado por gente inteligente e “do bem”.

Ela tem razão. Sempre tive a sorte de ter próximas de mim pessoas inteligentes e com bom caráter. A começar por ela própria. E também amigos, colegas (de escola e de trabalho), sócios, chefes, colaboradores, familiares, mentores, professores e por aí vai.

É claro que houve exceções. Eu estaria mentindo - ou bancando a Pollyanna - , se dissesse que não. É claro que o “cast” do filme da minha vida incluiu “amigos”, sócios, colegas, namoradas, chefes e outros “figurantes” cujo desempenho deixou a desejar.

Mas foram exceções. Foram bem poucas exceções. Incrivelmente poucas, para alguém que já vive há 54 anos. E serviram a um propósito importantíssimo: me ensinaram a valorizar ainda mais as pessoas decentes e brilhantes que tive e tenho perto de mim.

Cartão de visita da escola de arquitetura

Mais uma que veio do meu amigo Rico Lindenbojm. Este é o cartão de visita de uma tradicional escola de arquitetura da Bélgica:

Viu só (na imagem de baixo) como o cartão se destaca dos demais?

Num mundo onde todos vivem bombardeados por um excesso de informação, quem não for notável corre o risco de passar em branco.

20 de mai. de 2008

Reflexões no dia do aniversário

Não é fácil encarar um aniversário, depois que a gente passa dos 50 anos. E hoje completo 54 anos. Como diz o Woody Allen, ficar velho até que não é tão ruim, se a gente levar em consideração a única alternativa. Mas eu preferia ter 35 anos de novo.

Cheguei ontem à noite de Nova York, onde passei 6 dias. Fui participar da "Reunion" para comemorar meus 30 anos de formatura no Mestrado em Direito da New York University.

Conseguimos reunir, em vários eventos, 19 colegas que vivem em 15 países diferentes. E foi uma delícia.

Revi gente que não encontrava desde a formatura. E constatei que, apesar de muito mais experientes (todos), muito mais sábios (quase todos), um pouco mais enrugados (todos), com mais cabelos brancos (todos), com menos cabelos (alguns), casados (alguns), divorciados (outros), com filhos (quase todos), continuamos basicamente iguais ao que eramos 3 décadas atrás.

Pensamos completamente diferente a respeito de um montão de coisas. Nossos gostos mudaram. Nossas idéias, também. Nosso senso do que é bonito ou feio, gostoso ou desagradável, ordem ou caos, justo ou injusto, idem. Mas os Valores, a essência, o que realmente importa em cada um de nós continua igual.

Na minha visão, isso sim é que é coerência.

18 de mai. de 2008

As pessoas evoluem. Ao menos algumas...

Voltando a um tema sobre o qual venho refletindo bastante, continuo achando no mínimo estranho que alguém me cobre que, em nome da "coerência", continue pensando da mesma forma como pensava 15, 20 ou 30 anos atrás.

Se fosse continuar com as mesmas idéias de mais de 25 anos atrás, ainda acharia que bacana era andar por aí numa limousine assim:

Ou, pior, numa assim, como a que fotografei anteontem na porta do meu hotel em Nova York:

Com motorista, é claro! Limo sem motorista é como namoro sem beijo ou macarrão sem queijo. Não dá.

Aliás, na minha fantasia dos tempos em que tinha 20 e poucos anos e vivia aqui em Nova York (mais duro que traseiro de estátua, porém aprendendo muito e conhecendo muita gente legal, que hoje vive pelo mundo afora e ainda me abre portas em vários países sempre que eu preciso), bacana mesmo seria ter uma (eu disse UMA e não UM) motorista oriental vestida com um uniforme branco dirigindo a limo preta e uma loira vestida de preto dirigindo a limo branca.

Hoje, eu sei que chique é dirigir você mesmo o seu Mini:

Não fosse a violência absurda de nossas metrópoles brasileiras, seria o carro que eu teria.

Limo? Motorista? Nem a pau, Juvenal. Nem em nome da coerência, nem de coisa nenhuma. Graças a Deus, a gente evolui. Ao menos alguns de nós...

13 de mai. de 2008

Na vida é preciso ter sonhos e metas

Estou em Nova York para uma série de eventos comemorativos dos meus 30 anos de Mestrado em Direito na NYU, onde estudei graças a uma bolsa de estudos. Além dos eventos oficiais da Universidade, meus ex-colegas de classe e eu conseguimos articular alguns encontros só nossos. Seremos pelo menos 19 ex-mestrandos, de 13 ou 14 países diferentes (França, Brasil, Argentina, Grécia, Suécia, Dinamarca, Peru, México, Costa Rica e assim por diante), todos da Classe de '78.

Quando eu tinha 22 ou 23 anos de idade, antes de começar o curso de Mestrado, estagiei durante 2 meses na área internacional do Manufacturers Hannover Trust, então o 3º ou 4º maior banco dos EUA, cuja sede ficava num imenso edifício na Park Avenue, próximo ao Waldorf-Astoria Hotel.

Duro e tímido, eu morava num apartamentinho de quarto e sala numa das áreas mais avacalhadas de Queens, a mais de 40 minutos de metrô e caminhada da Park Avenue. E, para o aluguel não ficar muito pesado, ainda dividia essa espelunca com um suíço-alemão super pão duro que havia conhecido na Califórnia alguns meses antes, quando fui líder (leia-se: monitor) de um grupo de estudantes do Experimento de Convivência Internacional.

Eu descia do metrô numa estação da Rua 50 com a Lexington e caminhava até o banco. E passava em frente ao Waldorf-Astoria. E sempre pensava "um dia ainda vou me hospedar aqui".

Poucas coisas eram mais inatingíveis para mim, naquela altura, do que passar uma noite no Waldorf. Uma noite nesse hotel custava mais do que eu pagava por um mês de aluguel do pulgueiro onde morava.

Mas nem por um minuto eu duvidei que, um dia, ainda me hospedaria ali.

Passados 30 anos, aqui estou eu, escrevendo estas mal traçadas numa suíte do Waldorf.

É bem verdade que meu gosto mudou muito, de lá para cá. Hoje, prefiro estar num hotel mais moderno, com certas mordomias que não combinam com um velho edifício art-deco. Tanto que eu já poderia ter me hospedado aqui outras vezes, mas nunca o fiz. E só estou aqui agora porque é onde vai acontecer, neste sábado, um imenso jantar organizado pela Universidade, seguido de um Baile de Gala. Achei que era mais fácil ficar aqui mesmo.

Mesmo não sendo mais um objeto do meu desejo, confesso que hoje, quando preenchia a ficha no balcão da Recepção, pura pompa e circunstância, olhei em volta e senti um arrepio, acompanhado de um sentimento um tanto babaca, mas nem por isso menos gratificante, de "olha eu aqui". Senti que tinha cumprido mais uma etapa, tinha concretizado mais um dos muitos sonhos que tive.

Agora, é tratar de ir atrás dos sonhos que ainda tenho. E que ainda não materializei. Mas vou materializar.

12 de mai. de 2008

Blog sobre Ocupação de Mercado

Alguns dos consultores das Divisões de Planejamento, Processos, Expansão, Implementação, Novos Negócios e Educação Corporativa do Grupo Cherto (dentre os quais este que vos escreve) criaram o blog Ocupação de Mercado.

Estamos convencidos de que muitas empresas, independente do porte e do ramo de atuação, podem obter resultados melhores (falo de resultados sustentáveis no médio e longo prazo) através da otimização dos mecanismos, estrutura e processos que utilizam para selecionar, capacitar, apoiar e gerir seus Canais de Marketing - sejam estes Revendas, Distribuidores, Franquias, Filiais, Lojas Próprias, Atacados, Dealers, e-commerce, Agentes, Representantes Comerciais, Corretores, Assistências Técnicas, Força Própria de Vendas, Centrais de Telemarketing, VARs - Value Added Ressellers ou quaisquer outros.

Ocupação de Mercado é um blog muito mais técnico do que este. Mas é escrito numa linguagem fácil, sem frescuras. E contém dicas úteis para empresários e executivos que buscam formas efetivas de ampliar (e/ou sustentar) os resultados de suas empresas através da Ocupação de Mercado, vendendo seus produtos e serviços para mais consumidores, em mais locais, com melhores margens, melhor reputação para a marca e menos conflitos com os Canais.

MMartan se expande com franquias

A tradicional fabricante e varejista de artigos de cama, mesa e banho MMartan acaba de inaugurar sua 60ª loja exclusiva (e sua 15ª franquia) no Shopping Moinhos, em Porto Alegre (foto).

Foi a 15ª franquia da marca comercializada pela Divisão de Expansão do Grupo Cherto. E muitas outras já estão engatilhadas.

A empresa é líder no seu ramo de atuação e produz praticamente tudo o que é comercializado sob sua marca.

Para se assegurar uma boa ocupação de mercado, utiliza lojas próprias, franquias e uma loja online, além do atendimento via telemarketing, com uma divisão específica para atender clientes institucionais (hotéis e hospitais).

10 de mai. de 2008

Eataly - você nunca viu um supermercado assim

O Eataly é um mega supermercado, instalado em Torino, num edifício do Século XVIII de 11.000 m2, onde funcionou a fábrica do famoso Vermute Carpano. Vende comida de altíssima qualidade, num ambiente simplesmente maravilhoso (onde, entre outras coisas, funcionam 10 restaurantes "temáticos", nos quais você pode provar pratos feitos com os ingredientes vendidos na própria loja), a preços razoáveis.

Será que um dia teremos algo assim funcionando aqui em São Paulo?

Vale a pena assistir ao vídeo, mesmo que você não compreenda bem o idioma italiano:

Clique aqui para visitar o site da empresa. E, estando lá, não deixe de ver a galeria de fotos.

Parece um cheeseburger...

... mas é um conjunto de apoios para copos. Cada componente do "sanduíche" serve para se colocar embaixo de um copo, para evitar que manche a mesa.

Mais produtos assim no site do varejista online britânico Drink Stuff, especializado em artigos para bares.

9 de mai. de 2008

Surpresa para a noiva

Já vi os convidados para uma festa de casamento armarem surpresas para a noiva. Mas nunca vi nada como o que aparece no vídeo abaixo.

Como será que conseguiram armar algo assim, envolvendo tanta gente, sem que a tal da Amy (a noiva) percebesse? Ou ela é mais distraída que o Ronaldo Fenômeno, ou os caras são feras em dissimulação.

Imagino que essa Amy deva ser uma pessoa muito especial para os amigos se disporem a fazer tudo isso por ela. Assista, ouça e conclua você mesmo(a):


Best Wedding Toast Ever!!!! (Amy's Song) - For more amazing video clips, click here

6 de mai. de 2008

Lá tudo acaba em Marketing

Se é verdade que, no Brasil, tudo (ou quase tudo) acaba em pizza, nos EUA tudo acaba em Marketing. Ainda mais em Las Vegas...

Inclusive a implosão de um antigo hotel-cassino, posto abaixo para abrir espaço para um prédio maior e mais moderno. Assista clicando sobre a imagem abaixo:

Mais uma boa dica vinda do meu amigo Gândara.

5 de mai. de 2008

Naturmobil = o carro de um só cavalo

Em Dubai, Abdolhadi Mirhejazi criou este carro de um único cavalo:

Na verdade, como você pode ver na foto, o cavalo vai atrás, caminhando sobre uma esteira, que gera força não apenas para mover o veículo, mas também para carregar uma bateria que pode ser utilizada para acionar um motorzinho elétrico que mantém o movimento quando o cavalo fica cansado.

A criatividade humana nunca cessa de me surpreender.

4 de mai. de 2008

Não pode haver compromisso com o erro

Num jantar ontem à noite, numa deliciosa trattoria nova dos Jardins, meu amigo Ronaldo Mencarini teceu um comentário interessante e inteligente (como costumam ser os comentários do Ronaldo) a respeito do post abaixo, que trata de coerência X mudança de idéias.

Disse ele que uma idéia ou decisão pode ser considerada correta se foi a melhor a que se conseguiu chegar com base nos dados disponíveis e conhecidos naquele momento.

Se, mais tarde, se tornam conhecidos novos dados, que alteram a percepção que se tinha a respeito da situação, não há saída a não ser mudar de idéia ou voltar atrás na decisão. Porque a idéia ou decisão que até então poderia ser considerada correta passa a ser evidentemente errada. E não pode haver compromisso com o erro.

Quem persiste no erro não é coerente: é teimoso, preconceituoso ou simplesmente obtuso.

2 de mai. de 2008

Idéias velhas não dão bom caldo

Soube, por um cliente, que alguém que trabalhou comigo no passado teria me "acusado" de ser incoerente, por ter criado uma unidade de negócios especializada na comercialização de franquias de diversas marcas, o que iria contra as idéias que eu defendia 14 ou 15 anos atrás.

Como se alguém, para ser coerente, nunca pudesse mudar de idéia, mesmo ao perceber que está errado.

Ora, sempre mudei, mudo e continuarei mudando de idéia todas as vezes que os fatos mostrarem que minha idéia anterior era errada.

Na minha visão, não pode haver compromisso com o erro.

Coerente é aquele que não abre mão de seus Valores, não de suas idéias. Quem se sente obrigado a manter idéias ultrapassadas não é coerente: é limitado. Para dizer o mínimo...

De fato, já fui contra a terceirização, por uma empresa franqueadora, da busca e seleção de franqueados. Da mesma forma que já acreditei que manga com leite faz mal, que o PT é um partido mais sério que os demais e que todo sujeito rico é feliz.

Quando percebi que estava errado, mudei.

Hoje, é mais do que usual que as empresas terceirizem, no todo ou em parte, sua contabilidade, o desenvolvimento de produtos, o Departamento Jurídico, o departamento de RH, a área de Relações com Investidores, a produção, a gestão de sua frota de veículos, a Logística, a busca e análise de pontos comerciais, o transporte e o escambau.

Por que motivo uma organização franqueadora deveria manter para si a tarefa de recrutar e triar dezenas (ou mesmo centenas) de candidatos a franqueados para cada franquia que acaba efetivamente concedendo?

Para que, se há, fora da organização, gente profissional, qualificada, especializada e séria pronta a fazer isso por um custo real quase sempre mais baixo e com uma qualidade geralmente superior?

Graças a Deus mantenho minha cabeça arejada e convivo com gente que pensa grande e me questiona e me leva a refletir e questionar continuamente minhas certezas.

Já pensou se eu não pudesse mudar de idéia simplesmente por não ter nenhuma idéia nova para substituir as que já não prestam? Ui, que mêda !!!

Bela animação da WWF

Mais um bom filme enviado pelo meu amigo Gândara:

Nada como uma boa história para vender um produto

Activate é uma nova marca de bebidas vitaminadas de baixo teor calórico. O diferencial da marca se baseia no argumento de que as vitaminas se oxidam e perdem seu poder restaurador se permanecerem muito tempo em contato com a água (ou outros líquidos) e que, portanto, suas bebidas são mais benéficas para o organismo porque as vitaminas só são adicionadas no momento de consumir.

Como? Simples: as vitaminas estão armazenadas na tampa e, para adicioná-las à água, é preciso girar a parte azul que você vê na foto.

Sei lá se é verdade. Mas é uma boa historinha, bem na linha do que prega Seth Godin no livro Todo Marqueteiro é Mentiroso. E, além de tudo, o design das garrafas (ajudado pelo colorido do próprio produto) é nota mil. Se o sabor for bom, o preço for justo e os canais de marketing (distribuidores, revendas, representantes comerciais, etc) estiverem bem azeitados, deve fazer sucesso.

Clique aqui para entrar no site da empresa e ver uma simulação em flash na própria home.

A idéia é assustadora... mas o design da placa é ótimo

A frase diz: "em caso de terremoto, vá para um lugar mais alto ou para o interior".

Gostei muito do desenho do carinha correndo para salvar a própria vida enquanto é perseguido por três ondas menores e uma onda imensa (o tsunami).