30 de out. de 2009

Bando de trogloditas fundamentalistas

Estou chocado com o comportamento dos estudantes da Uniban que humilharam e ameaçaram uma colega só porque ela foi à aula trajando um vestido curto. O que é isso? Onde já se viu algo como isso acontecendo numa universidade? É nas mãos desses trogloditas que está o futuro deste país?

Desde quando o valor de alguém pode ser definido a partir da cor da pele, do corte dos cabelos, da orientação sexual ou do comprimento da saia? Meu Deus!

Assista ao vídeo abaixo e me diga se você também não se sente enojado com essa cambada. E me diga: trata-se de um bando de doentes? Ou de bando de babacas preconceituosos?

Parabéns ao professor que manteve a aluna dentro da sala de aula, chamou a polícia e permaneceu ao lado da moça para protegê-la até que os homens de farda chegassem. E nota zero para o professor a cuja entrevista assisti na TV, que praticamente defendeu a atitude da "turba ignara" ao dizer que a moça trajava roupa inadequada para o ambiente escolar.

Se não tomar providências urgentes para identificar e punir exemplarmente os culpados e se não orientar adequadamente seus funcionários e professores, a Uniban sairá do episódio com a imagem bastante arranhada.

29 de out. de 2009

Lamento informar...

Tem gente me escrevendo, pedindo minha interferência para conseguir um lugar na platéia da minha palestra sobre as "Competências essenciais para criar e manter uma empresa de sucesso", que acontece no auditório da ABF - Associação Brasileira de Franchising no dia 17/11.

Infelizmente, meu poder de influir nisso é zero. A ABF me informou que as vagas se esgotaram em dois dias e não estou conseguindo lugar nem para um dos meus sócios. Mil perdões.

Camisetas para gêmeos

Foi o Rico quem me enviou essa foto. Achei a idéia genial!

Nos anos 50, não havia academias nos EUA...

... e mesmo assim não existiam tantos gordos como agora. O vídeo abaixo, que a Marília Fanucchi Ferraz me enviou, ajuda a explicar o motivo:

27 de out. de 2009

Semana das franquias de moda e acessórios, na Franchise Store

Para você, que tem interesse em conhecer várias franquias dos ramos de Vestuário, Acessórios Pessoais e Calçados, haverá um evento gratuito na Franchise Store, nesta quinta, dia 29/10, com início às 18:30h.

Como as vagas são limitadas, para reservar a sua convém ligar agora mesmo para (11) 3729-2093 e falar com Christiano Evers, ou enviar um email para franchisestore@franchisestore.com.br.

Franchise Arabia

Lá de Dubai, o Marcelo Cunha manda notícias sobre a Franchise Arabia, a maior feira de franquias daquelas bandas, que acontece em maio, em Abu Dhabi.

26 de out. de 2009

"Tudo a mesma droga", by Clemente Nobrega

Ao ler o post de hoje do meu amigo e parceiro Clemente Nobrega no seu blog, com uma visão empresarial do negócio do tráfico no Rio de Janeiro, achei que fazia todo sentido reproduzí-lo aqui:

TUDO A MESMA DROGA [texto de Clemente Nobrega)

O negócio da droga no Rio fatura (estimativas conservadoras) 300 Milhões de reais por ano e deixa em caixa uma sobra de menos de 10%. Gastos de capital (compra de armas) são altos, além do próprio custo da mercadoria vendida, propinas, mão de obra e tal.

A distribuição de renda entre os participantes do negócio é totalmente achatada -uma multidão em baixo, um ou outro barão faturando melhorzinho. A galera de soldados que rouba carros, invade favelas etc. ganha muito mal. Também devem morar com mãe, como o livro Freakonomics demonstrou acontecer com os soldados do tráfico nos EUA. O achatamento da renda aqui é pior do que lá.

O incentivo dos caras para ficar nessa vida é a perscpectiva de chegar ao topo, mas as carcterísticas do negócio impedem a cristalização de “planos de carreira”. Os soldados que botam as manguinhas de fora são assasinados para desestimular aventuras análogas dos demais. Os chefões não têm nenhum motivo para promover ninguém.

A grana é pouca. Sobram R$ 27 Milhões por ano para dividir entre três facções de traficantes. A tentação é aumentar o market share invadindo mercados e tomando canais de distribuição dos concorrentes. É uma coisa pré-histórica: se você cruzar com alguém de outra facção, mate-o imediatamente.

Como não há joint-ventures ou acordos de qualquer natureza, só é possível crescer tomando mercado de outros ou diversificando os negócios - fornecimento ilícito de gás e eletricidade, por exemplo. Ou, mais lucrativo ainda: elegendo políticos.

Mas nessas coisas os traficantes terão de concorrer com as milícias, que têm nelas sua competência central. São experts totalmente focados. Vai piorar.

25 de out. de 2009

Pesquisa sobre Tendências do Mercado para 2010

Clique aqui para participar. O Núcleo de Varejo da ESPM e a GrowBiz contam com você!

Imperdível - OSGEMEOS, na FAAP

Não perca a exposição das obras dos grafiteiros paulistanos OSGEMEOS, na FAAP. Além de excelente, divertida, inteligente e bem montada, a entrada é gratuita.

23 de out. de 2009

Adorei este filminho...

... que o Gândara me enviou. É genial !!!

Palestra gratuita - Semana Global do Empreendedorismo

Como parte da minha contribuição para a Semana Global do Empreendedorismo, vou palestrar no auditório da ABF - Associação Brasileira de Franchising, no dia 17/11, das 15 às 17h.

Tema: "Competências Essenciais para Criar e Manter uma Empresa de Sucesso".

A entrada é franca e as vagas são super-limitadas (o auditório é pequeno). Portanto, quem quiser participar precisa se inscrever, ligando agora mesmo para (11) 3020-8822 ou enviando um e-mail para carolina.prado@abf.com.br.

O endereço da ABF é Av. das Nações Unidas, 10989 - 11° andar, Conj. 112, na Vila Olímpia, em São Paulo, Capital. O fone geral é (11) 3020-8800.

22 de out. de 2009

Ah, os resultados inesperados...

Aposto que o arquiteto (ou designer) que projetou este muro não contava com a imagem que sua sombra produziria no chão. Ou contava, sei lá. De qualquer forma, podemos dizer, sem medo de errar, que se trata de um projeto "do cacete"...

21 de out. de 2009

Que país é este???

Tá no site do Ancelmo Góis: entre as quase 110.000 pessoas já inscritas para o próximo concurso que vai escolher quem vai ser contratado como GARI (para os paulistas, lixeiro) da Comlurb, a empresa estatal que cuida da coleta do lixo no Rio de Janeiro, 45 têm doutorado, 22 têm mestrado, 1.026 têm nível superior completo e 3.180 ingressaram numa faculdade, embora não tenham concluído o curso em que estavam matriculadas.

É bom lembrar que, para participar do concurso, nem mesmo o diploma de ensino fundamental é pré-requisito. A prova é só de esforço, ou seja: mede basicamente a resistência física. E, segundo o Ancelmo, o salário é de R$ 486,10 por mês. Mais o equivalente a R$ 237,90 em ticket-alimentação e plano de saúde.

Se você não conhece William Kamkwamba, está na hora de conhecer

Meu amigo Lacaz foi quem me enviou o vídeo abaixo. Simplesmente imperdível. E, o que é melhor, tem legendas em Português. É só você clicar na imagem abaixo e, depois, quando a página do TED abrir, clicar (logo abaixo da imagem do vídeo) em Subtitles e sobre a opção Portuguese-Brazil.

Empreendedorismo é isso a que você vai assistir. Se é social ou empresarial, para mim não faz a menor diferença. Empreendedor é empreendedor, com ou sem fins lucrativos.

18 de out. de 2009

Um violão e dois violonistas

Este é o Duo Siqueira Lima e meu amigo Gândara foi quem me enviou o link. Foi uma delícia escutar Tico-Tico no Fubá aqui na Flórida, onde estou neste momento.

17 de out. de 2009

Se for divertido, neguinho até sobe escada...

O Marcus Vinicius Doti me enviou o vídeo abaixo, sobre o qual teço os seguintes comentários:

Se você tiver que subir uma altura razoável e puder escolher entre uma escada convencional e uma escada rolante, qual tende a ser a sua escolha? A escada rolante, não é mesmo? É a tal Lei do Mínimo esforço em pleno vigor.

Mas... e se entrar em vigor uma outra lei natural? A Lei da Diversão, que diz que as pessoas gostam tanto de se divertir que estão dispostas a encarar até uma escada convencional... mesmo tendo uma escada rolante ao lado?

Confira o que faz a maioria das pessoas numa estação de metro em Estocolmo, clicando na imagem abaixo:

16 de out. de 2009

Barbeiro perigoso...

Meu amigo Darcio Crespi foi quem me enviou a foto abaixo:

Além de designer, Deus também é compositor?

O Christiano Evers, da equipe da Franchise Store, assistiu a uma matéria na TV que falava de um publicitário que, a partir de uma foto com um monte de passarinhos em fios de eletricidade, como se fossem notas numa pauta, “compôs” uma melodia a partir da exata posição de cada bichinho na tal “pauta”. O Chris fuçou o YouTube e encontrou o vídeo abaixo, que mandou para mim. Por pura coincidência, no mesmo dia, o Yuri Saiovici me enviou um link para o mesmo vídeo.

15 de out. de 2009

O futuro das vídeolocadoras

Clique aqui para ler o texto publicado no site da Pequenas Empresas Grandes Negócios no qual respondo a pergunta de um leitor que é dono de uma vídeolocadora e quer saber como pode recuperar os clientes que vem perdendo.

14 de out. de 2009

México X Brasil

Por que os empresários mexicanos estão tão deprimidos e os brasileiros tão felizes? Clique aqui para ler (em Inglês) um artigo do Matthew Bishop, editor da excelente The Economist (que foi painelista no mesmo CEO Summit da Endeavor que eu, em Miami, em maio deste ano). O cara é bom, sabe das coisas e escreve bem. Vale a pena ler.

13 de out. de 2009

Vá com a gente à Convenção da NRF

Como já escrevi aqui, a J2B e a GrowBiz uniram seus esforços para levar um grupo super reduzido (no máximo, 25 a 30 pessoas) para participar da 99ª Convenção anual da NRF - National Retail Federation (o maior e mais importante evento de Varejo do mundo).

Além das atividades abertas a todos os inscritos na Convenção, os integrantes do nosso grupo seleto participarão de visitas técnicas (em companhia de vários "feras") e de palestras exclusivas. Para poucos e bons.

Clique aqui e conheça os detalhes do programa.

A prova de que a ignorância pode ser ilimitada...

Dizer que as loiras são burras é um preconceito enorme. E não tem o menor fundamento. Mas convenhamos que até parece que a loirinha que aparece no vídeo abaixo quer que a gente acredite exatamente no contrário.

A meiga não é apenas burra. É também de um ignorância equina ("Eu achava que a Europa fosse um país", "A França é um país?", "A Hungria é um país?", etc...). Só não relincha por modéstia. E não empina por falta de espaço. Mas, se cair de quatro num gramado, adeus grama...

Minha amiga Katalin Mandel, que é húngara, vive em Budapest e é loira, foi quem me enviou o link para esse vídeo.

Ah, se toda empresa fosse como uma orquestra...

Meu amigo Fred Cruz foi quem me enviou este comercial da HP:

Evento gratuito na Franchise Store - franquias de alimentação

Para mais informações, clique aqui para enviar um e-mail à Franchise Store.

Franchise Store faz pesquisa com candidatos a franqueados

Saiu na Folha de S. Paulo deste domingo:

12 de out. de 2009

Se você gosta de fotografia, não perca...

... a exposição de obras de Henri Cartier-Bresson, no SESC Pinheiros. Está demais!

Aproveite para conhecer por dentro o SESC Pinheiros, com sua Comedoria, suas piscinas, sua sala de leitura, seus concertos, etc. Dá gosto ver a grana do contribuinte sendo bem investida, num negócio bacana, com serviço de primeira linha, prestado por gente simpática, bem treinada e interessada em ajudar...

Mostra que o que é feito pela inicitiva privada (com ou sem ajuda do Governo ou de "contribuições obrigatórias") tende a ser bem melhor do que aquilo que é feito pelo Poder Público.

9 de out. de 2009

Obama merece o Prêmio Nobel da Paz?

Simpatizo com o Obama. E torço muito para os planos do cara darem certo. Mas confesso que não entendi bem esse Prêmio Nobel da Paz que concederam a ele.

Pode ser que ele ainda venha a fazer muita coisa pela Paz Mundial. Espero que faça mesmo. Mas, cá para nós, até agora o que é que ele já fez de concreto, nesse sentido?

Músicos do Playing for Change formaram uma banda

Os caras tocam paca. Mas, para mim, perdeu muito do charme e da graça. Era muito mais legal quando se tratava de um bando de músicos "de rua", cada um no seu país ou na sua cidade. Mas, é da vida... Confira:

8 de out. de 2009

Quer participar do maior evento de Varejo do Mundo?

A J2B (de João Batista Ferreira, um dos grandes divulgadores do Design Thinking no Brasil) e a Divisão de Educação Corporativa da GrowBiz (fusão de Cherto + Advance Marketing + Ricardo Pastore Consultoria de Varejo) estão organizando um grupo muito seleto para ir à 99ª Convenção Anual do Varejo promovida pela NRF - National Retail Federation, em janeiro de 2010, em Nova York.

Trata-se, simplesmente, do principal evento relacionado a Varejo em todo o mundo.

Essa iniciativa da J2B e da GrowBiz conta com o apoio da ABF - Associação Brasileira de Franchising, da FAL - Falzoni & Alves Lima, do IBOPE Inteligência e do ICSC - International Council of Shopping Centers. A organização e logística estão a cargo da IT Mice.

Além da participação na Convenção propriamente dita, o grupo participará de palestras exclusivas e visitas técnicas segmentadas, com feras como Paco Underhill (o cara que mais entende de Comportamento do Consumidor em todo o planeta), Brian Dyches (um dos maiores especialistas em Design para o Varejo de todo o mundo), meu sócio Ricardo Pastore (Coordenador do Núcleo de Varejo da ESPM), Manoel Alves Lima (o maior especialista em Design Estratégico para o Varejo do Brasil), o próprio João Batista Ferreira e este humilde blogueiro.

Para mais informações, CLIQUE AQUI para enviar um e-mail para a IT Mice.

7 de out. de 2009

Jovem brasileiro empreende cada vez mais

Abaixo, trecho de texto publicado hoje no site do Madia Mundo Marketing:

Mais depressa do que se imaginava o BRASIL revela novas e novas gerações de empreendedores. E era tudo o que precisava. Se ainda em passado recente os jovens sentiam-se constrangidos, por falta de emprego, a empreender, hoje os que empreendem por vontade e sonhos superam o contingente dos que empreendem para sobreviver. Ou seja, sai do campo e em nosso país o empreendedorismo por necessidade, e ingressa o empreendedorismo por oportunidade.

Essa foi a conclusão de pesquisa GEM – GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR, em sua nona edição, e realizada no Brasil pelo IBPQ – Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade – em parceria com o SEBRAE – Serviço de Apoio às Pequenas e Médias Empresas. De acordo com os novos números do estudo, para cada 2 jovens brasileiros que abriram um negócio próprio por oportunidade, 1 terceiro abriu por necessidade. No ano de 2001, a situação era inversa: 8,5 empreendimentos por necessidade e 5,7 por oportunidades.

De qualquer maneira, e mesmo causando justificável entusiasmo, é preciso aumentar a chama empreendedora em nossos jovens para alcançarmos o mesmo patamar de outros países. Nos ESTADOS UNIDOS, por exemplo, para cada jovem que empreende por necessidade, 6,86 empreendem por oportunidade. E na FRANÇA a relação é ainda maior: 8,35 por 1,00.

Clique aqui, para acessar o site do Madia e ler o texto na íntegra.

Comercial divertido

Foi meu amigo Rico (meu Conselheiro para Assuntos Judaicos) quem me enviou:

GrowBiz de blog novo e também no Twitter

A GrowBiz, consultoria especializada em planejamento e ações para empresas que querem crescer e ocupar o mercado, agora está no Twitter. Clique aqui para conferir.

E também está de Blog novo, com novo endereço, novo visual e novo conteúdo, que você confere clicando aqui.

6 de out. de 2009

Rio 2016

Lindo filme, este que a designer e empresária (e também Empreendedora Endeavor) Francesca Romana Diana me enviou:

5 de out. de 2009

"Remake" do comercial da Havaianas

Meu sobrinho Guilherme, sempre antenado, me mandou o link para o remake do comercial da Havaianas que foi tirado do ar (atendendo a "reclamações") e que você encontra no meu post anterior (abaixo deste). Confira:

Havaianas - comercial que foi tirado do ar

O comercial abaixo foi tirado do ar porque tinha gente reclamando do "excesso de liberalidade". Mas a agência (a excelente ALMAP, do Zé Luiz Madeira e do Marcelo Serpa) decidiu mantê-lo na Internet. O que é ótimo, pois o comercial é muito divertido.

O gozado é que não vejo ninguém reclamar da baixaria (em todos os sentidos) que se vê nesses programas de TV (humorísticos, reality shows, novelas, etc) todos os dias e noites...

Agora assista ao comercial e me diga se não é simpático. A velhinha lembra minha falecida mãe, uma velhinha esperta e despudorada, que, quando eu tinha vinte e poucos anos, perguntou a mim e um grupo de amigos meus: "a sua geração pensa que inventou o sexo, não é? Pois saibam que tanto não inventou que vocês todos estão aqui... e, até onde sei, nenhum de vocês é de proveta". Corta para o comercial:

4 de out. de 2009

Se você não conhece a Mara Gabrilli...

... assista a este vídeo e me diga se é possível não gostar dessa minha amiga querida:

Como transformar um trabalho chato numa atividade divertida

Qualquer trabalho pode se transformar em algo divertido… se quem o faz tiver senso de humor e imaginação:

Foi meu amigo Gândara quem me enviou o vídeo acima.

Não basta cuidar do SELL IN - é preciso cuidar também do SELL OUT.

No Prefácio que escreveu para nosso livro Franchising – Uma Estratégia para a Expansão de Negócios (que escrevi junto com alguns de meus sócios), Clemente Nóbrega afirmou que a obra é útil não apenas por quem tem interesse direto no Franchising, mas por todo e qualquer empresário ou executivo.

Segundo Clemente (e eu concordo com ele), os grandes temas que compõem a idéia do Franchising como conceito de negócio são os fundamentos do que há de mais moderno em Gestão”.

Com sua visão analítica, forjada e apurada em anos de atividade como Físico (isso mesmo: assim como meu sócio Dagoberto Hajjar, Clemente é físico) e como Executivo de uma empresa de muito sucesso (a Amil), o agora Consultor, Escritor e Palestrante, se dá conta de que certos mecanismos que fazem parte do dia-a-dia de uma rede de franquias bem estruturada podem constituir um grande diferencial para organizações que nada têm a ver com o Franchising.

Clemente se refere a elementos como o valor do conhecimento, a padronização e condificação (manualização) de processos (para assegurar que sejam os mesmos em todos os pontos de interação dos clientes e consumidores com o produto ou serviço), a coleta e análise estruturada de informações críticas do negócio, a identificação e disseminação de melhores práticas, a capacidade de coordenar redes de parceiros e a percepção de que a confiança é um ativo a ser gerenciado.

De fato, como comprova a experiência prática dos integrantes da equipe de consultores da GrowBiz, boa parte das técnicas e ferramentas que são corriqueiras numa operação de Franchising podem contribuir para melhorar os resultados de organizações de todos os tipos, gerando condições concretas para a otimização do desempenho de Canais de Vendas e Redes de Negócios não-franquias, como redes de Representantes, de Revendas, de Assistências Técnicas, de Distribuidores, de Corretores, de Agências e outros.

Afinal, se há um know-how que uma boa empresa franqueadora detém é o relacionado à orquestração das ações de uma rede formada por dezenas, centenas e, em certos casos, até milhares de empresários autônomos, levando-os a atuar de forma uníssona. E, assim, gerando o mesmo tipo de experiência de consumo em diferentes pontos de venda, cidades, regiões e mesmo países.

A verdade é que poucas empresas entendem tão bem quanto as boas franqueadoras que não basta cuidar do sell in (venda da empresa para o canal). É crucial endereçar também o sell out (venda do canal para seus clientes). Não basta fazer com que os canais comprem. É fundamental ajudá-los a vender. E apoiar os integrantes de cada canal (com capacitação, ferramentas e instrumentos adequados) na gestão dos próprios negócios, para assegurar que atinjam o máximo de efetividade.

Afinal, cliente-canal que vende mais e ganha dinheiro com isso, acaba comprando mais. E isso é positivo para todo mundo (canais, empresa, fornecedores e consumidores).

3 de out. de 2009

Perspectivas para 2010 são muito boas

Nos últimos dias, conversei com vários empresários, executivos e consultores experientes e bem informados, conhecedores dos ramos mais diversos, a respeito de suas perspectivas para o ano que vem.

O pessimismo de meses atrás deu lugar a um otimismo bem calibrado: o mais pessimista acredita num crescimento da economia brasileira da ordem de 5% e o mais otimista crê que chegará a 7%. Cá para nós, 5% já será pra lá de bom. 7%, então, será uma maravilha.

De acordo com alguns deles, muitas empresas já elevam (ou se preparam para elevar) seus investimentos e buscam pessoal qualificado. E muitas estão repensando suas estruturas de produção e logística e suas estratégias de canais de vendas.

É inegável que, no Brasil, os canais de venda em geral (especialmente pequenos e médios varejistas e distribuidores de produtos dos mais diversos ramos) carecem de capacitação e ferramentas de gestão. E que, com a informalidade tributária (que permitiu sua sobrevivência até aqui) se tornando uma prática cada vez mais difícil e arriscada, muitos vão desaparecer... a menos que as indústrias e os grandes atacadistas, que têm neles seus principais clientes, se dediquem a apoiá-los num processo de profissionalização intensiva.

De forma geral, os homens de negócio com quem troquei idéias nestes dias acreditam que a realização dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro terá efeito positivo para o Brasil (segundo alguns, mais de imagem do que propriamente econômico - ao menos no curto prazo).

Mas ninguém está lá muito seguro quanto à competência e seriedade dos Governos para realizar as obras necessárias. Temem pelo que possa ocorrer no que tange aos volumes de grana a serem desembolsados com essas obras e demais atividades. Não conseguem se esquecer do Pan, cujas obras acabaram custando várias vezes (10 vezes?) o que havia sido orçado...

Um desses senhores fez um comentário muito interessante com relação ao Pré-Sal. Disse estar convencido de que seu impacto positivo na economia brasileira será ainda maior do que se imagina... mesmo que, ao final, se constate que é economicamente inviável extrair o petróleo que ali existe.

É interessante observar que um medo manifestado por alguns é que, com a retomada do crescimento do país, faltem produtos, infra-estrutura "y otras cositas más". Mas isso já são outros quinhentos...

2 de out. de 2009

"Yes we créu" vira mania nacional

A expressão "Yes we créu", uma grande gozação tipicamente brasileira em cima do slogan da campanha de Barack Obama ("Yes we can"), tomou conta do Twitter hoje, com a vitória do Rio sobre as demais cidades que disputavam qual sediaria as Olimpíadas de 2016.

Rodrigo Hashimoto não perdeu tempo e criou a ilustração abaixo, com jeitão dos posters de Obama, mas com a cara do velho Mussum no lugar da cara do presidente "americanis".

Mais sobre Design Thinking - entrevista de Tim Brown na Fast Company

Clique aqui para ler a entrevista de Tim Brown na Fast Company. Foi o Flávio Oliveira quem me enviou o link.

Como as escolas de negócios podem melhorar seu desempenho?

Meu amigo e guru Clemente Nobrega, um questionador por excelência, traduziu e publicou no seu blog (que eu acompanho diariamente) um trecho da nova coluna sobre Negócios da excelente revista The Economist, publicada na edição da semana passada.

Tomo a liberdade de transcrever aqui a tradução do Clemente... esperando que nem ele, nem o pessoal da Economist (o editor de negócios Matt Bishop foi palestrante no mesmo evento que eu, o CEO Summit da Endeavor, em Miami, em maio deste ano), fiquem bravos comigo:

O que as escolas de negócios podem fazer para melhorar seu desempenho? Mais aulas de história ajudariam. Futuros dirigentes de empresas precisam aprender que a história econômica é marcada por crises e catástrofes; que os booms inevitavelmente dão lugar a bolhas que estouram; que os ciclos de negócios continuam dando as cartas na economia moderna. O desastre recente poderia ter chegado com menos surpresa se os MBAs tivessem aprendido que houve pelo menos 124 crises centradas no sistema bancário ao redor do mundo desde 1970, a maioria das quais foi precedida de crescimento de preços de residências,alta forte de ações nas bolsas, grandes fluxos de capital e aumento da dívida pública.

As escolas de negócio deviam promover o ceticismo. Os formados nos últimos anos aceitaram muito facilmente a noção de que a “engenharia financeira” inteligente poderia abolir risco e incerteza, quando, provavelmente, piorou essas coisas. É interessante notar que os gigantes da economia foram céticos… Andrew Lo, do MIT Sloan School of Management, gostava de dizer que nas ciências físicas três leis conseguem explicar o comportamento de 99% da coisas, enquanto em finanças 99% das leis podem explicar, no máximo, 3% do comportamento.

O pecado original das escolas de negócios é o oba-oba em relação a empresas supostamente modelo. Os professores estão sempre dispostos a puxar o saco das empresas que lhes fornecem suas matérias-primas (alunos). Com alguma sorte, além de fornecerem alunos, essas empresas os contratarão também para lucrativos trabalhos de consultoria . A Harvard Business School produziu estudos bajuladores de quase todos os recentes vilões corporativos - da Enron (que estava recheada de ex-alunos de Harvard ) ao Banco Real da Escócia.

....

Professores com “cifrões nos olhos” estão sempre anunciando o nascimento da mais recente revolucionária técnica de gestão, ou a descoberta da mais quente “supercorp”. As escolas de negócios precisam dar mais espaço a pessoas que estejam dispostas a “morder a mão que as alimenta”, expor modismos, atacar os CEOs festejados. Os reis de antigamente empregavam bobos da corte para fazê-los “voltar à Terra”. É tempo das escolas de negócios fazerem o mesmo”.

Clique aqui para ler o texto original (em Inglês), na íntegra.

1 de out. de 2009

Você está realizando todo o seu potencial?

Veja que máximo este comercial que meu sobrinho Guilherme me enviou:

E a cegonha que trouxe você, o que sentiria se visse você agora? Sentiria que valeu a pena o esforço?

Quando a fraqueza se torna uma força - meu artigo no site da PEGN

Clique aqui para ler meu artigo deste mês no site da Pequenas Empresas Grandes Negócios.

Nele, falo de pessoas maravilhosas que conheci. Pessoas capazes de fazer da própria deficiência uma força a seu favor (e a favor de outros).

São pessoas que me emocionam. E que faço questão de homenagear.