28 de mar. de 2008

Os caras vendem mais de 500 marcas de cerveja !!!

Integrante do grupo de casas de "entretenimento gastronômico" Allston Finest e localizado em Allston, um subúrbio de Boston, nos EUA, The Sunset Grill and Tap é um bar-restaurante que se diferencia por servir mais de 500 marcas de cerveja, importadas do mundo todo. Inclusive do Brasil, como mostra o primeiro dos cartazes reproduzidos abaixo:

Aliás, que imagens bem sacadas, essas que combinam as bandeiras do Brasil, Japão e Bélgica com elementos que remetem a cerveja, não acha?

26 de mar. de 2008

Falha minha

No Post de ontem, sobre a Blendtec e sua estratégia de Marketing inovadora (para dizer o mínimo), esqueci de comentar que são os próprios internautas que sugerem os objetos que Tom Dickson deverá liquefazer / triturar nos próximos vídeos.

Pode conferir, clicando aqui.

Ou seja: a estratégia envolve não apenas Marketing Viral, mas também Marketing Participativo, pois inclui uma bela dose de INTERATIVIDADE. Quem sugere um objeto e, depois, assiste ao vídeo que mostra esse objeto ser triturado, se sente co-autor do filme. E trata de disseminá-lo entre o maior número de amigos que puder.

25 de mar. de 2008

Marketing alternativo? Põe alternativo nisso!!!

A Blendtec, marca americana de liquidificadores, moedores e centrífugas, sediada no improvável estado de Utah, usa uma ferramenta de Marketing para lá de alternativa: vídeos postados no You Tube (e espalhados como vírus, pelos próprios internautas), nos quais um apresentador muito "figura", chamado Tom Dickson, usa um TotalBlender (um dos modelos de liquidificador comercializados pela Blendtec) para, é claro, liquefazer (não é isso mesmo que os bons liquidificadores fazem?) objetos dos mais insólitos.

Que tipos de objetos? Um punhado de bolinhas de gude, um iPod, um conjunto de bolas de golf, vários isqueiros, um boneco do Chuck Norris (junto com vários bonecos "do mal") e um iPhone, entre vários outros.

Duvida? Clique na imagem abaixo e veja o que o cidadão faz com um iPhone:

É de se perguntar: e esse tipo de Marketing funciona?

Numa época em que um ser humano médio, que viva numa metrópole, recebe cerca de 3.000 mensagens e apelos mercadológicos por dia, o grande desafio é atrair a atenção de consumidores em potencial uma forma que reforce a imagem que a marca quer transmitir. E, com isso, elevar as vendas dos produtos ou serviços daquela marca.

E, até onde sei, a Blentec está conseguindo bons resultados, com essa sua estratégia "maluca".

Clique aqui para assistir a outros vídeos da série Will it Blend?.

Ainda não é a Apple Store, mas...

Os donos da rede Fast Shop, uma das melhores cadeias de pontos de venda de eletro-eletrônicos do país, vai implantar uma nova rede de lojas, a a2you (que, ao que parece, quer dizer Apple To You ou Apple Para Você ou algo assim), para vender, não apenas, mas principalmente produtos da marca Apple.

A primeira unidade da nova marca deve ser inaugurada ainda este mês no Shopping Iguatemi, em São Paulo. Como sou fã, tanto da Apple, como da Fast Shop, vou adiantando que minha expectativa é alta. Espero que não me desapontem.

É interessante observar que, depois de anos praticamente ignorando o mercado brasileiro, nos últimos tempos a Apple fechou acordos com diversos varejistas, como o Extra e as livrarias Saraiva e Fnac, para implantar corners (shop-in-shop ou store-in-store) para a venda de produtos da marca nas lojas dessas redes.

20 de mar. de 2008

A IBM não é a única...

... que admite "brincar" com o próprio Logo.

Há anos, o Google estimula seus funcionários a criarem variações de seu Logo para comemorar certas datas ou eventos - como, por exemplo, o aniversário do nascimento ou da morte de personalidades como Einstein, Van Gogh, Braille e outras figuras históricas, o Dia da Independência dos EUA, a Copa do Mundo, os 50 anos do Lego, o Dia dos Namorados, Natal e assim por diante.

Conheça alguns exemplos dessas "brincadeiras", que a empresa usou na página de abertura do seu visitadíssimo website:

17 de mar. de 2008

Como evoluiu mais uma logomarca: Starbucks

A maioria dos que hoje freqüentam as lojas Starbucks não sabe que a logomarca não foi sempre do jeito que é. Na verdade, o que depois virou Starbucks começou com outro nome: Il Giornale.

Em 1986, depois de haver tentado (em vão) convencer os donos originais da Starbucks (da qual era empregado) a direcionarem seu foco para a abertura de pontos de venda de café espresso, Howard Schultz resolveu abrir seu próprio negócio. E inaugurou uma pequena cafeteria chamada Il Giornale, que durou de 1986 a 1987. A logomarca do empreendimento era assim:

Em 1987, os tais donos decidiram sair do negócio e venderam a Starbucks para Schultz. Foi aí que começou o processo de transformação do que era então uma distribuidora de café empacotado na maior cadeia de cafeterias do mundo.

A primeira logomarca da Starbucks, desde a fundação da empresa em 1971 até 1987, quando Schultz assumiu o comando, foi esta:

Ao assumir o negócio em 1987, Schultz resolveu fundir as duas logomarcas, mantendo a sereia de duas caudas da Starbucks, mas adotando o verde do Il Giornale. O resultado, utilizado de 1987 a 1992, foi este:

Em 1992, Terry Hecker, que havia desenhado a logomarca-fusão, deu uma mexida nela para deixá-la mais contemporânea. E criou o desenho que é utilizado até hoje:

16 de mar. de 2008

Será essa a tal "long tail"?

Em Peking, o outdoor mostra um frasco do shampoo Lux. E o texto diz apenas: "fortalece seus cabelos".

14 de mar. de 2008

E a IBM brincou com o próprio logo...

A vasta maioria das empresas zela pelos respectivos logos com a atitude de uma mãe superprotetora. Ninguém pode mexer neles.

Pois a IBM não só permitiu que brincassem com seu logo, como passou ela mesma a usar a brincadeira em posters e outros materiais de divulgação e até em produtos seus (como descanso de tela de alguns de seus notebooks, por exemplo).

Tá certo que o autor da molecagem foi o próprio Paul Rand, criador do atual logo oficial da empresa. E também do que o antecedeu. Mas é notável que uma empresa do porte da IBM tenha feito o que fez. Ponto para ela.

Para quem não fala Inglês, a imagem acima provavelmente não faz sentido, mas trata-se de um jogo de palavras: Rand usou as imagens de um olho (eye) e de uma abelha (bee) e a elas adicionou o "M" do logo oficial, porque, na língua de Shakespeare, eye tem o mesmo som de "I" e bee tem o mesmo som de "B". Portanto, foneticamente, olho+abelha+M = I+B+M.

O cúmulo da consciência ecológica?

Para quem pensou que já tinha visto de tudo em matéria de preservação do meio-ambiente: um caixão de defunto em papel reciclado:

Altamente ecológico, se comparado à maioria dos caixões que há por aí, feitos com compensado ou aglomerado revestido com algum tipo de laminado, que levam cola de montão, sem falar dos vernizes, que, segundo os eco-chatos, inundam a terra e o ar com resíduos tóxicos e poluentes.

Para ver uma linha completa de produtos "verdes" de todos os tipos e para todos os fins, visite o site da Nigel's Eco Store.

13 de mar. de 2008

Criatividade na Feirinha do Instituto da Criança

A esposa do meu amigo Gândara é voluntária no IC - Instituto da Criança e no ITACI - Instituto de Tratamento de Câncer Infantil, ambos no Hospital das Clínicas, em São Paulo.

Ontem pela manhã, Gândara foi levá-la ao Hospital e soube que, como a Páscoa acontece daqui a uns poucos dias, as senhoras do Voluntariado vão organizar uma "Feirinha" no IC, só para o público interno - funcionários e acompanhantes das crianças internadas - na quinta feira dia 21/03, com o objetivo de obter recursos para adquirir coisas como panos para bordados, linhas e outras coisinhas que destinarão às mães dos pacientes, que costumam passar meses dentro do hospital, enquanto os filhos internados são tratados.

Para vender na Ferinha, as Voluntárias estão fazendo "produtos de época", todos à base de chocolate: ovinhos, pão de mel e outras delícias. A grande dúvida era: como "divulgar" o evento para o público interndo do Hospital ?

Até que uma das Voluntárias teve a idéia de colocar, na entrada do Instituto, a faixa - que o Gândara viu lá - com os seguintes dizeres: "Coelho Muda e Vende Tudo - Exposição do 5º andar do Instituto da Criança".

É ou não é genial?

12 de mar. de 2008

Outdoor feito de chocolate. Para ser visto e comido.

Esta quem me contou (e mandou a foto) foi a Peka, dona da tradicional Chocolates Katz, de Petrópolis (que faz uns chocolates ótimos, diga-se de passagem):

Na Páscoa do ano passado, a fabricante inglesa Thorntons criou um outdoor feito inteiramente de chocolate e o instalou em Covent Garden, Londres. Feito com mais de 400kg de puro e bom chocolate. Uma peça publicitária para ser vista e, em seguida, devorada - como de fato o foi, como você pode conferir:

Chocólatra assumido que sou, morro de inveja dessa criança que aparece na foto, caindo de boca num pedaço do tal outdoor.

Mas, voltando ao que interessa, é bom dizer que, embora o espaço tenha sido locado por uma semana, a peça não durou nem 3 horas. Foi consumida pelos passantes (inclusive a garotinha da foto) antes disso.

A Thorntons tem 582 lojas no Reino Unido, entre próprias e franqueadas. Os planos para os próximos 3 anos prevêem a abertura de pelo menos mais 40 lojas próprias e 100 franquias.

Além das lojas físicas, a empresa vende seus produtos através do Thorntons Direct, seu site de delivery, no qual já foram investidos mais de 1 Milhão de Libras Esterlinas.

10 de mar. de 2008

Só podia ser invenção de japonês

Uma cooperativa chamada Heartstick, formada por 9 mulheres que vivem em Chiba, um subúrbio de Tokyo, usa moldes de plástico injetado para produzir pepinos cujas fatias têm formato de estrela ou de coração:

Como você pode observar na primeira foto, os moldes são colocados em volta dos brotos de pepino, os quais, ao crescer, tomam a forma do molde. Ao mesmo tempo simples e genial, não é mesmo? Bem coisa de japonês...

9 de mar. de 2008

Campanha que gera resultado imediato

De um jeito, ou de outro, toda publicidade deveria levar as pessoas a agir do modo que aquele que a veicula pretende. Mas nem sempre isso acontece.

No caso da campanha da Polícia Chilena para convencer os motoristas e passageiros a usarem o cinto de segurança, a resposta foi imediata. Clique sobre a imagem abaixo e confira:

7 de mar. de 2008

Como evoluiu a logomarca da IBM

As imagens acima mostram como evoluiu, ao longo do tempo, a logomarca da corporação que nasceu em 1911 com o nome de Computing-Tabulating-Recording Company, resultado da fusão de 3 outras empresas: a International Time Recording Company, a Computing Scale Company e a Tabulating Machine Company.

Em 1924, o nome mudou para International Business Machines, tendo sido abreviado para IBM em 1947.

A logomarca atual foi criada em 1972 por Paul Rand, que já havia criado a anterior, utilizada de 1956 a 1972. As letras listradas, que substituíram as sólidas da marca anterior, pretendem passar uma imagem de velocidade e dinamismo.

5 de mar. de 2008

Mais um Logo com flecha: FEDEX

Nem todo mundo percebe que há uma flecha no logo da Fedex (entre o segundo E e o X).

Ela está ali para denotar velocidade e precisão, conceitos que têm tudo a ver com o posicionamento da empresa.

4 de mar. de 2008

Mensagens subliminares na logomarca da Amazon

Observe bem o logo acima. Você percebe alguma mensagem oculta nele? Já parou para pensar no que significa a flecha laranja embaixo da palavra Amazon?

Eu sempre achei que queria mostrar velocidade, movimento. E nada mais. Mas, segundo os designers que criaram a marca, a flecha mostra que a Amazon oferece produtos que vão "de A a Z". O que, convenhamos, tem lá sua graça.

E também representa o "sorriso feliz" dos clientes satisfeitos com os serviços da empresa. O que, cá para nós, já me parece mais é puro papo furado.