31 de mar. de 2010

Atrair investidores ou fazer um IPO não é para qualquer empresa...

Clique aqui para ler meu artigo artigo mais recente publicado no site da Pequenas Empresas Grandes Negócios, no qual mostro que fazer um IPO ou atrair grandes investidores não é para qualquer um.

Recebi um elogio do meu professor...

Ontem meu dia foi um bumba-meu-boi. A correria foi tanta que - dentre muitas outras coisas que não consegui fazer - não pude visitar os dois blogs que procuro acessar diariamente (atrás de provocações que agitem os meus neurônios): o do Seth Godin e o do meu amigo, parceiro e guru Clemente Nobrega.

Por conta disso, só hoje li o tremendo elogio explícito que meu professor Clemente fez a mim:

“Meu amigo e parceiro Marcelo Cherto, me lembrou (com a fidalguia que o caracteriza) que, como primeiro ocupante da cadeira da qual é titular na Academia Brasileira de Marketing, deu a ela o nome de João Evagelista de Souza.

Para quem não sabe, este é o nome do Barão de Mauá. Portanto, não é verdade que "ninguém aplaude o Barão", como eu disse aqui neste blog. O Marcelo aplaudiu bem antes de mim. Apesar de ser mais jovem que eu, Marcelo foi meu professor (de Franchising, em 1989, quando ninguém falava no tema). Ele sempre enxergou antes”.

Só Deus e minha mulher (com quem divido minhas alegrias e aporrinhações há praticamente 25 anos) podiam saber o quanto eu estava precisando ouvir (ou ler) umas palavras de estímulo. Vindas do meu grande mestre, essas palavras têm ainda maior valor.

Como teria dito um xará meu, general do exército romano, há mais de 2.000 anos, “Senhor, eu não sou digno...”. Mas que me fez um bem danado, isso fez.

Deus lhe pague, amigo Clemente!

25 de mar. de 2010

A matéria do CQC que foi censurada - safadeza em Barueri, SP:

Quer ficar de queixo caído? Assista aos vídeos abaixo, na sequência e confira o absurdo, a cara de pau, a pouca vergonha:

Parte 1:

Parte 2:

Parte 3:

Parte 4:

Parte 5:

18 de mar. de 2010

O cerco do Fisco às "Pessoas Cítricas"...

No mundo inteiro, há dois tipos de pessoas, as Físicas e as Jurídicas.

No Brasil, por conta da carga tributária brutal e da infinita criatividade do nosso povo, inventou-se um terceiro tipo: as Pessoas Cítricas. Ou seja: os chamados "Laranjas". E mesmo empresas que teriam tudo para agir dentro da Lei passaram a fazer uso dessas Pessoas Cítricas.

Eu sei (e como sei!!!) que o volume de impostos que uma empresa brasileira paga é totalmente absurdo. É um verdadeiro desestímulo ao Empreendedorismo, à criação de novas empresas (e, portanto, de novos empregos). O peso do Estado acaba sendo suportado por uns poucos e estes são mesmo sacrificados. E, cá para nós, isso só tende a piorar, se forem eleitos Presidentes, Governadores e ocupantes de outros cargos públicos que sejam defensores de um "Estado Forte" (leia-se: mais cabides de empregos para os "amigos da casa"). Mas a sonegação não pode ser vista como uma saída.

Simplesmente porque está se tornando cada vez mais difícil sonegar sem correr riscos imensos. O Fisco está cada vez mais aparelhado, os consumdidores utilizam com frequência cada vez maior meios de pagamento eletrônicos (cartões de crédito e de débito, vales refeição, vale alimentação, etc.), os Legisladores descobriram a efetividade da tal Substituição Tributária, etc... Empresas que antes "escamoteavam" boa parte da sua receita não têm mais como fazê-lo.

Para tirar proveito da carga mais amena que incide sobre as empresas de menor porte que se enquadram no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, o chamado Simples, algumas empresas decidiram criar operações de franquia fictícias. Ou seja: passaram a abrir pontos de venda em nome de supostos franqueados, mas que, na verdade, são "Pessoas Cítricas". Ou seja: o ponto de venda que ostenta a marca na fachada parece pertencer a um terceiro, mas, na verdade, pertence à "Empresa-Mãe" ou "Empresa-Franqueadora" (ou aos controladores desta ou alguém ligado a estes).

Um mecanismo engenhoso e que outrora pode ter funcionado, mas que se torna cada vez mais perigoso. Especialmente se não houver um mínimo de cuidado na escolha de quem será cada um dos pretensos "franqueados". E o resultado está aí: empresas de renome acusadas de haver concedido falsas "franquias" a pessoas extremamente simples, sem recursos financeiros nem intelectuais minimamente suficientes para implantar, operar e gerir do porte de uma franquia sua.

Eu sempre me menifestei radicalmente contrário a isso. Não por puritanismo, mas por entender que o risco é alto demais em contraposição ao benefício que se pode auferir.

Sei que o Modelo de Franquia, se bem pensado e executado, usado seriamente, dentro da lei, pode representar uma solução para viabilizar a existência e perenidade de pontos de venda em locais ou circunstâncias em que um estabelecimento operado pela própria empresa não seria viável - seja em função da elevada carga tributária ou de outro motivo qualquer.

Portanto, a saída para quem está na "ilegalidade" é se organizar rapidamente, transformando sua operação de franquia "fajuta" numa operação de franquia para valer. E é bom que não demore em fazer isso. Porque o bicho está pegando...

16 de mar. de 2010

Como é bom estar perto de gente inteligente e bem preparada...

Ontem à noite, tive o prazer e honra de integrar um Painel moderado pelo Prof. Andrew Zacharakis, titular da cadeira de Empreendedorismo do Babson College e um cara que entende paca de Venture Capital. Painelistas, além de mim, o brilhante Eric Acher, que foi meu aluno no CEAG da FGV e fundou Monashees Capital, uma das pioneiras em Venture Capital do Brasil e o dinâmico Guilherme Bruno, o Guiga, Empreendedor Endeavor e um dos fundadores da Arizona.

Sem sombra de falsa modéstia (graças a Deus, não sofro desse mal), fui o mais pangaré do grupo. Guiga, empreendedor até a medula, deu show. E Eric me impressionou com sua serenidade e sua capacidade de análise. Aprendi muito com eles. Também aprendi muito com as perguntas inteligentes e articuladas do Zach e da platéia.

Resumindo: cheguei em casa às 10 e tanto da noite, exausto, suado, mas feliz. Afinal, se considero desperdiçado um dia em que não aprendo nada novo, um dia em que aprendo muito é um dia bom.

10 de mar. de 2010

Como expandir um negócio no Brasil / Evento Endeavor + Babson College

Na próxima segunda-feira, dia 15 de março, das 19:30h às 21:00h, serei um dos Painelistas num evento sobre Estratégias para a Expansão de Empresas no Brasil promovido em conjunto pela Endeavor e Babson College.

O evento, que é gratuito, acontecerá no auditório da Fecomércio (Federação do Comércio) e será constituído de um Painel moderado pelo Professor Andrew Zacharakis, principal especialista do Babson College nas áreas de Venture Capital e Estratégias de Crescimento para Empreendedores.

Os Painelistas seremos: Eric Acher, fundador da Monashees Capital (uma das principais empresas de Venture Capital do Brasil), Guilherme Bruno, Empreendedor Endeavor e um dos fundadores da Arizona (empresa do ramo gráfico que dobrou seu faturamento em 2009) e este humilde blogueiro.

O evento é gratuito. E quem quiser se inscrever é só clicar aqui e se cadastrar.

IMPORTANTE: o evento será em Inglês. E SEM tradução simultânea. Na platéia estarão cerca 30 alunos de pós-graduação do Babson, além de Empreendedores Endeavor e outros convidados. E também quem se inscrever via site.

8 de mar. de 2010

Faz sentido um Dia Internacional da Mulher?

Falando com franqueza, me soa uma coisa assim meio pilantra essa história de Dia Internacional da Mulher. Fico na dúvida se não seria algo machista, fruto de um sentimento de culpa pelo que certos homens fizeram (e muitos ainda fazem) contra as mulheres em geral...

Ou um jeito que alguém encontrou de fazer com que as mulheres - que são maioria - sigam acreditando que são minoria. Um jeito de fazê-las acreditar que não podem tudo o que podem, sabe como é?

Decididamente, eu jamais teria criado o tal Dia Internacional da Mulher.

Mas, já que alguém o criou, a mim só resta celebrá-lo. Portanto, a todas as mulheres que me lêem, parabéns pelo dia de hoje.

Que vocês sigam fortes como sempre. E continuem nos ensinando - a nós, homens - a ser gente.

4 de mar. de 2010

Parece que foi ontem que criamos a Franchising University...

... mas esse curso, nascido em 1993, está chegando à sua 52ª Edição. E já formou mais de 3.000 empresários e executivos de empresas franqueadoras. Cacilda!!!

O mais engraçado é que, quando o criamos, acreditávamos que não passaria da 10ª Turma. E formaria, no máximo, uns 300 executivos. Pois é: a vida prega umas peças na gente...

Se você (ou alguém que você conhece) tem interesse em aprimorar seus conhecimentos sobre o universo das franquias, basta se matricular. Mas note que esse não é um curso para quem pretende investir numa franquia. Ele se destina a quem já trabalha numa empresa franqueadora e quer se reciclar, ou a quem pretende iniciar uma operação de franchising (na qualidade de franqueador). Todos os temas abordados dizem respeito a como estruturar, expandir e gerir uma rede de franquias.

Dentre os profissionais que já passaram pela Franchising University estão alguns dos franqueadores mais famosos do país, como Eloi de Oliveira (presidente da Flytour), Alberto Saraiva (presidente do Habib’s) e Aristides Newton (Localiza).

Datas do Curso: 22 a 26 de março de 2010, das 8h30 às 19h. Local: Centro de Conveções do Hotel Mercure, à Alameda Itu, 1151, em São Paulo, Capital.

Informações e inscrições pelo fone (11) 3549-9910.

1 de mar. de 2010

"Uma coisa é uma coisa; e outra coisa... é outra coisa."

Clique aqui para ler o texto que escrevi para o site da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, no qual conto uma história divertida (e 100% real) que se passou com meu amigo e cliente da Franchise Store Alberto Saraiva, fundador e presidente do Habib's.