27 de jan. de 2008

Ostras e mexilhões com um toque de humor inteligente

Mais uma dica da minha amiga sempre atenta Renata Alves Lima. Veja só o nome bem sacado com que conseguiram batizar uma "fazenda marinha" que cultiva ostras e mexilhões em Santa Catarina: Ostra Vagante. Parece nome de personagem de história em quadrinhos, do tempo em que eu ainda lia gibi ("Gibi"??? Acabei de entregar a idade!).

O que poderia parecer mera piada constitui ótimo Marketing: o nome "cola". Você lê e não esquece. E tem mais: o toque de humor gera uma imagem altamente simpática. Não conheço os caras, não como ostras, nunca provei seus produtos e já tenho uma imagem positiva deles. Na linha "uns-caras-que-dão-esse-nome-ao-negócio-devem-ser-legais".

26 de jan. de 2008

A gente explica

Adorei essa campanha do Science World, um espaço dedicado a ensinar Ciências de uma forma divertida que existe em Vancouver, Canadá, cujo slogan é: "We can explain", ou, numa tradução pra lá de informal, "a gente explica".

As peças publicitárias incluem desde adesivos que o deixam saber que você engole 1 Litro de meleca e cresce não sei quantos metros de cabelo por dia, uma capa de árvore que conta que um castor pode derrubar até 200 árvores por dia, até outdoors tridimensionais (como o que diz que seu corpo contém carbono suficiente para fabricar 9.000 lápis), chegando a um cartaz interativo que explica, de forma muito divertida, o estrago que um espirro pode causar (não perca o filme = clique duas vezes sobre a imagem abaixo e assista).

Às vezes, uma cagada pode gerar vendas

Ação de marketing de guerrilha inteligente, divertida, surpreendente, barata, fácil de fazer: um adesivo que imita cocô de passarinho, para ser grudado no vidro de carros estacionados pela rua ou em estacionamentos de shoppings e locais do gênero.

Quando o dono do carro chega perto, lê a frase "Você não odeia quando isso acontece?" e o convite para experimentar os serviços do lava-rápido do Danny. Com direito a um desconto especial de US$ 1 (um dólar), se apresentar o adesivo. Pelo que sei, gerou muitos novos clientes para o tal lava-rápido.

22 de jan. de 2008

Uma loja para vender franquias de várias marcas. Loja loja mesmo!

Ousar e inovar é essencial. Para nós, do Grupo Cherto, faz parte do DNA. E está entre nossos Valores.

Meus sócios na Divisão de Expansão do Grupo Cherto, Fernando Campora e Filomena Garcia, e eu estamos negociando um ponto comercial, em São Paulo, para instalar um negócio inédito: uma loja para vender franquias de clientes nossos. Franquias de várias marcas e segmentos diversos.

Nosso cronograma prevê a inauguração dessa loja até o final de maio, que é para aproveitar o fluxo das pessoas de fora da cidade que vierem visitar a Feira de Franquias. Mas, se a arquiteta e a empresa que vai fazer a obra conseguirem correr, quanto antes, melhor.

Nossa idéia é oferecer uma "experiência de consumo" especial para os empreendedores e investidores interessados em franquias, que poderão conhecer diferentes oportunidades de negócio num espaço especialmente projetado para este fim, com jeitão de varejo bacana e um atendimento muito diferenciado.

E já estamos criando o negócio em dois formatos: uma loja de rua e um quiosque. Os quiosques serão instalados em eventos empresariais e (por que não?) até mesmo em shopping-centers, se aparecer alguma oportunidade muito interessante.

E, se tudo der certo e atingirmos os volumes de vendas de franquias de clientes nossos que projetamos, até o final do ano o modelo será levado para outras cidades. Parte por meio de outros pontos próprios. E parte, é claro, via franchising.

21 de jan. de 2008

E meu cunhado Renato De Cara brilhou

Quando meu cunhado Renato De Cara, que é Diretor da Cavalera, me contou que pretendia fazer o desfile dessa grife no São Paulo Fashion Week "dentro" do poluidíssimo Rio Tietê, confesso que fui um pouco reticente. Mas, conhecendo o Re e sua capacidade de fazer acontecer coisas pouco usuais, aos poucos fui comprando a idéia. E até tentei ajudar a conseguir uns patrocínios para o evento.

Quando vi que, na hora do desfile, chovia paca, temi pelo sucesso da empreitada. Mas o tempo acabou contribuindo para dar um certo ar "Blade Runner" à coisa toda. E, no fim, parecia até que a chuva fazia parte da proposta e havia sido encomendada. E tudo foi um sucesso, como mostra a repercussão em toda a mídia.

Os modelos que desfilaram é que devem ter odiado passear suas belezas por um ambiente tão infecto e mal-cheiroso. Mas aí é como diz sempre meu treinador de corrida Mario Sergio: ema, ema, ema, cada um com seus "pobrema".

Nota mil para o Renato! Estou orgulhoso até não poder mais.

20 de jan. de 2008

De ratos e queijos...

A declaração do ministro Temporão, atribuindo às próprias vítimas a culpa por terem contraído febre amarela, comprova que Millôr Fernandes estava certo quando escreveu que o Brasil é o único país onde os ratos conseguem botar a culpa no queijo.

19 de jan. de 2008

Um hotel inteiramente reciclável. Construído com containers.

A Travelodge está construindo, em Londres, um hotel de 8 andares totalmente formado por containers marítimos adaptados, um preso ao outro (ver foto). Cada container é uma suíte completa, com quarto e banheiro.

Quando for inaugurado, em junho deste ano, deve começar cobrando diárias de £19, uma pechincha, em se tratando de Londres.

Um dado interessante é que essa fórmula permite construir hotéis temporários. Ou mudar um hotel de um local para outro. Ou reduzir o número de andares de um hotel. Ou reciclar inteiramente o hotel. Tanto que a Travelodge afirma que, se o teste der certo, pretende ter, no futuro, pelo menos 50% de sua rede construída dessa forma.

O projeto é da Verbus e as "suítes" são enviadas da China (com banheiro, paredes de gesso e tudo mais), prontas para serem "plugadas" nos pontos de luz, água e esgoto, como se fossem peças de um grande Lego e, em seguida, mobiliadas e decoradas para ficarem com cara de quartos de um hotel como outro qualquer. O filme que você acessa clicando na imagem abaixo dá um idéia melhor de como a coisa é.

Tem gente que acha um absurdo. Eu acho uma grande sacada.

Se você um dia for parar em Queenstown, na Nova Zelândia...

... não deixe de experimentar este programa: dar cavalos de pau num jetboat nos canyons do rio Shotover. Foi uma das coisas divertidas que já fiz na vida. Clique duas vezes na imagem abaixo e veja como é:

O infomercial que não saiu bem como se pretendia

Clique na imagem abaixo e aprenda como NÃO fazer um infocomercial:

17 de jan. de 2008

Um velho (e ótimo) comercial do Habib's

De qual eles decidiram anunciar que haviam incluído batata frita no cardápio dos restaurantes da rede.

Belo comercial do McDonald's no Japão

Quem será o imbecil que provocou isto?

Quem me mandou esta foto foi meu meu amigo Rico Lindenbojn. Como disse ele, pode parecer que se trata de algum lugar na Índia ou no Paquistão. Mas, na verdade, é o cruzamento da Faria Lima com a JK, em São Paulo mesmo.

Quem provocou esse enrosco deveria ser amarrado a um pelourinho e tomar uma surra de rodo.

16 de jan. de 2008

Velório virtual. Onde é que vamos parar?

Esta informação quem me passou foi meu amigo Daniel Guedes, que escreve um blog e nem tinha me contado.

Uma funerária do Rio Grande do Norte inventou um jeito daqueles que não podem comparecer a um velório acompanharem à distância o que se passa no ambiente: instala em cada salão de velório uma webcam que transmite tudo ao vivo para qualquer um que tenha acesso à Internet. Como diz o Daniel, os caras inventaram o velório virtual.

Anote aí: daqui a pouco vai ter neguinho casando pelo Skype.

Empresas que dançam as suas "Hakas"

Antes de mais nada, se você não sabe o que é Haka ou quem são os All Blacks, sugiro que leia, logo aqui abaixo, o post que trata desses temas.

Há empresas que também dançam lá as suas "Hakas". E, assim, levam muitos de seus opositores a "afinar" antes mesmo do jogo começar. Uma estratégia que, diga-se de passagem, funciona muito bem, em certos casos.

Uma que faz isso bem paca é a Apple. Aliás, talvez não seja mera coincidência que Steven Jobs sempre apareça em público trajando uma camiseta preta... como o uniforme dos All Blacks.

Se você estiver pensando em copiar a estratégia, preste atenção num "pequeno detalhe": assim como os All Blacks, além de dançar lá as sua "Hakas" e fazer cara feia para os adversários, quando entra em campo a Apple joga bem pra burro o jogo que se propõe a jogar.

15 de jan. de 2008

Comercial espetacular dos Chevrolet 1965 - cheio de estrelas

Não perca este comercial cheio de estrelas da TV... estrelas que eram estrelas em 1965, é claro. Quem tem mais de 40 ou 45 anos vai reconhecer todas elas. Quem é mais jovem, só se for frequentador de museus da imagem e do som ou assinante daqueles canais de TV a cabo que só passam coisas de antigamente...

Com a única provável exceção da minha amiga Paula, que, mesmo sem assistir TV à tarde, parece saber tudo de um tempo em que ela nem sonhava existir.

Clique sobre a imagem abaixo e assista ao vídeo:

Este vídeo foi meu amigo Ibrahim Georges Tahtouh que me enviou.

All Blacks - o marketing do medo

All Blacks é o nome da Seleção de Rugby da Nova Zelândia. E a Haka é a dança que os guerreiros Maori faziam antes de cada batalha. Os All Blacks usam a Haka para meter medo nos adversários. E, pelas caras que os sujeitos do outro time fazem, parece funcionar.

Viral para divulgação de agência de viagens holandesa

Este foi meu amigo Lacaz que me enviou.

Caixa eletrônico móvel

Passeando por Berlim, agora na época de Festas, meu colega de Grupo Cherto Luís Gustavo Imperatore (o famoso "LG") deu de cara com esse caixa eletrônico móvel, do tal Banco do Povo Berlinense.

Detalhe: segundo o LG, nenhum segurança por perto.

Será que daria certo por aqui? Só se o banco fosse do PCC. Ou do Comando Vermelho. E olhe lá!

Como incentivar homens crescidos a lavar as mãos

Esta foto, que dispensa comentários, me foi enviada por meu amigo Roberto Mattos:

13 de jan. de 2008

O vídeo viral da RayBan (ver post abaixo)

Vamos analisar: o vídeo postado aí abaixo é divertido, tem um ritmo legal, dá vontade de mostrar para os outros. E não por acaso. Ele é feito para isso mesmo. O que a empresa por trás dele quer é que ele se propague como um vírus: quem assiste passa para os amigos, que passam para os amigos, que passam para os amigos e assim por diante.

Nessa toada, milhões de pessoas já assistiram a este filminho. E milhões ainda hão de assistir.

E isso vale também para tantos outros filmes que seguem o mesmo princípio. Alguns, com o objetivo de vender algum produto, ou consolidar algum brand. Outros, difundidos por pura diversão e/ou para satisfazer o ego de quem os criou. Como é o caso do "Tapa na Pantera", feito pelo Rafael Gomes (que eu vi nascer) e pelos amigos dele da FAAP.

Pois é, compadre, como eu disse antes, cada vez mais publicidade se fará desse jeito. Meio na base da guerrilha. Até porque, com cada um de nós, consumidores, sendo bombardeado por milhares de mensagens publicitárias/mercadológicas todos os dias, os anunciantes e as agências precisam encontrar formas efetivas de romper a couraça de proteção que, consciente ou inconscientemente, acabam criando e que nos torna cada vez mais seletivos em matéria das mensagens que percebemos e aceitamos.

Uma dúvida: será que as agências tradicionais vão conseguir se adaptar a esse novo modelo? Torço para que consigam. Afinal, tenho bons amigos que são donos, ou trabalham, em ótimas agências. Mas... tenho lá minhas dúvidas.

Algumas, poucas, por certo vão saber encontrar formas de sobreviver e prosperar neste "admirável mundo novo" que se descortina. Já as outras...

Viral da RayBan. Genial.

Só se sabe que é da RayBan porque os óculos são dela. E porque, ao final, aparece o slogan internacional da marca: "Never Hide". Cada vez mais, publicidade se fará assim.

Outdoor tridimensional dos sutiãns Wonderbra. Genial.

Dispensa comentários:

11 de jan. de 2008

O que realmente me dá medo

Um amigo me pergunta se eu não tive medo de deixar meu filho saltar de uma altura de quase 140 metros. É claro que tive. Mas não muito.

Para ser sincero, sinto muito mais medo de saber que ele anda por esta Paulicéia Desvairada, por esta cidade onde vivemos, que anda tão cheia de violência e carente de autoridade e de cumprimento da Lei.

Aliás, não é só São Paulo. Nosso Brasil anda uma zona. Enquanto a gente está aqui todos os dias, vai ficando anestesiado e deixando de perceber. Mas basta passar um tempo fora, numa terra civilizada, onde a Lei é para valer e Cidadão tem Direitos e membros dos Poderes Públicos têm Deveres, para se dar conta do imenso puteiro em que nosso país querido se transformou.

10 de jan. de 2008

Cada doido com sua doideira...

Em Queenstown, meu filho fez 3 bungy-jumps, um deles de um altura de 134m. O equivalente a um edifício de uns 45 andares. Uma queda livre de cerca de 8,5 segundos. O que já me pareceu um absurdo total. Tanto que eu não quis nem ver.

Pois agora descubro que há uma outra atração do gênero, em Macau, com 233 metros de altura. O equivalente a um prédio de quase 80 andares. Veja a foto da Macau Tower, de cujo topo se lançam os malucos.

Com um bom Marketing, se diferencia até água

Acabo de chegar de uma viagem pela Austrália (onde já havia passado quase 2 meses, anos atrás) e Nova Zelândia (que eu ainda não conhecia). Voltei ainda mais apaixonado pela Austrália. A queima de fogos na Baía de Sydney, no Reveillon, é indescritível e não há filme ou sequência de fotos que possa mostrar o que de fato aquilo é. E fiquei absolutamente encantado com a Nova Zelândia, especialmente com Queenstown, o paraíso dos esportes radicais.

Uma das muitas coisas que me chamaram a atenção na Nova Zelândia foi a água mineral Antipodes. Só o design da garrafa (de vidro) já vale o preço (alto) que os caras cobram. Bacana mesmo. Morri de pena de não conseguir trazer algumas para casa.

Mas os neguinhos não ficam só no desenho, não. Fazem questão de contar uma historinha de que se trata de produto de um dos aquíferos mais profundos (e mais puros) do mundo e dão mais um montão de detalhes. Ou seja: inserem a água num "enredo".

E provam que uma coisa tão "commodity" como é a água (que, por definição, é inodora, insípida e incolor) pode, com um bom Marketing e um excelente design, se tornar um produto super-diferenciado e aspiracional. Um objeto de desejo para muita gente. Inclusive para este pobre escriba.