31 de ago. de 2007

Quem capricha no "design" e na proposta pode vender mais caro

Sucos de frutas premium engarrafados existem vários. Principalmente nos mercados americano e asiático, onde o segmento AAA é muito bem explorado. Mas a Wild Bunch, de Cingapura (será que o correto é escrever Singapura, como em Inglês?) resolveu lançar algo ainda mais “lá em cima” e criou uma categoria Ultra-Premium.

Evidentemente, o produto é 100% orgânico. E é entregue em casa... desde que você more em Cingapura (ou Singapura, sei lá). O cliente paga um valor fixo mensal do equivalente a R$ 400 e recebe diariamente, em casa ou no escritório, uma garrafa de vidro com design dos mais bacanas e uma tampa dosadora pra lá de sofisticada (ver foto), com 250 ml de suco feito no próprio dia da entrega. Ao receber uma garrafa, devolve a anterior, para ser reciclada.

Os sabores procuram fugir do comum e incluem cenouras com ervilha e cherovia e abacaxi com gengibre. Além de fazer entregas em domicílio, a empresa também vende para bares, restaurantes, empresas de catering, clubes e spas.

É mais uma prova de que praticamente tudo pode ser aprimorado e “vestido” com uma “roupagem” mais transada para ser vendido por um preço mais alto a uma camada de consumidores dispostos a pagar mais por algo que os faça parecerem (e se sentirem) mais bacanas.

Ou seja: da mesma forma que não há nada (serviço ou produto) que não possa ser feito um pouco pior para ser vendido um pouco mais barato, também não há nada que não possa ser feito um pouco melhor para ser vendido um pouco mais caro. Ou muito mais caro, conforme o caso.

30 de ago. de 2007

Ainda a City Running Tours

A empresa (ver post abaixo) oferece aos clientes tanto tours com percursos pré-estabelecidos, em horários fixos, como corridas “sob medida” (de acordo com horário que o cliente tem disponível, seu nível de resistência e velocidade, o percurso que quer fazer e outras variáveis). O serviço custa US$ 60 pelas primeiras 6 milhas mais US$ 6 por milha adicional. E o cliente ainda ganha uma camiseta e uma foto sua, para guardar de lembrança.

Seria tão fácil replicar esse modelo em qualquer lugar do mundo, que me pergunto quando é que alguém vai lançar algo assim aqui no Brasil.

Conheça a cidade correndo

Para quem (como eu) gosta de correr, inventaram um jeito fantástico de fazer um sightseeing das cidades de Nova York, Chicago, San Diego e Washington: CORRENDO. Quem organiza os passeios é a City Running Tours, que, espertamente, mirou num mercado que já é enorme e cresce a cada dia.

Estima-se que hoje existam, nos EUA, cerca de 40 Milhões de corredores. Eu disse 40 Milhões ! E todos, ou quase todos, viajam para algum lugar, nem que seja uma vez na vida. E ainda há os corredores estrangeiros que visitam os EUA a toda hora. Há uma possibilidade enorme de que todos esses tenham interesse em conhecer correndo uma nova cidade a que cheguem. Ou seja: aproveitem para fazer sightseeing e para se exercitar ao mesmo tempo.

Quem leva a corrida a sério sabe que correr na rua é muito, mas muito mais divertido do que correr na esteira. Ainda mais numa esteira de hotel, geralmente instalada numa sala sem janelas e, portanto, sem vista para lugar nenhum. Quando muito, para um aparelho de TV no qual, quase invariavelmente, passam programas no mínimo emburrecedores.

Mesmo conhecendo bem Nova York (morei um bom tempo lá) e razoavelmente as demais cidades onde a City Running Tours já opera, pretendo experimentar seus serviços da próxima vez que viajar para alguma delas.

29 de ago. de 2007

Adidas faz ação mirando skatistas

Não faz muito tempo, publiquei aqui um comentário sobre uma iniciativa da Nike na Europa, que consiste numa van com seus produtos para a galera que gosta de corrida, estacionada nos locais onde essa moçada costuma treinar.

Pois acabo de saber que a criativa agência age (da minha amiga Ana Serra), com a ajuda da também criativa Ponto Zero Produções (do meu amigo Rico Lindenbojm) desenvolveram, aqui no Brasil, algo no gênero para a Adidas. Só que não mirando nos corredores, mas sim na turma do Skate.

Trata-se, como v. pode ver pelas fotos, de uma Kombi 1959, totalmente reformada pela Ponto Zero e personalizada com desenhos do artista plástico e skatista Mark Gonzáles, que foi transformada numa Pop Up Store para permitir que a nova coleção Adidas Skateboarding seja exibida em eventos ligados ao esporte e em points estratégicos, cadastrando os interessados.

A ação ainda envolve parcerias com outras empresas que colocam seus produtos na Kombi, como a Samsung (que promove suas linhas de TVs, MP3 Player, DVDs e filmadoras), Red Bull (que mantém no veículo uma geladeirinha com seus produtos) e Bauducco (que distribui barrinhas Maxi-Goiabinha). O público-alvo vem respondendo muito bem à iniciativa.

Veja mais fotos da Kombi no site da age.

28 de ago. de 2007

Doces que deixam você enxuto

Fiquei fascinado com a visita que fiz ao Japão,quando fui um dos palestrantes no evento ExpoBusiness, em Nagoya. Dentre milhões de outras coisas, me chamou a atenção a quantidade e o visual dos doces (sou um chocólatra e um doçólatra assumido). Altamente elaborados, na linha dos doces franceses, mas com atenção ainda maior ao detalhe… embora contenham muito menos açúcar do que os doces ocidentais e, por isso mesmo, sejam, para nós, pouco saborosos.

Também me chamou a atenção o fato dos japoneses terem especial apego a toalhas de mão. A tal ponto, que é comum presentear alguém com uma toalhinha, ou um jogo de toalhinhas. Muitas são feitas com alto capricho, a partir de matérias primas da mais alta qualidade.

Agora, a Prairie Dog, empresa especializada na fabricação produtos têxteis para a casa (roupa de cama, mesa e banho) uniu as duas coisas e lançou uma linha de toalhas de mão com a marca Le Patissier, que vêm empacotadas de uma forma que as deixa com caras de doces. O que você vê nas fotos acima não são doces: são toalhas. Se não acredita, entre no site da linha Le Patissier e confira.

27 de ago. de 2007

Piscina no Japão é assim

Pode não parecer, mas isto, na foto ao lado, é uma piscina. Em Tokyo.

O Verão está no auge no Japão. Faz um calor danado. Quem pode escapar de Tokyo e ir para algum lugar no campo, vai. Quem não consegue sair da cidade quebra o galho no Tokyo Summerland, uma espécie de Wet’n Wild de lá.

CLIQUE AQUI ASSISTIR AO VÍDEO DA MESMA PISCINA COM ONDAS ARTIFICIAIS. É uma coisa de maluco. Você nunca viu nada assim.

26 de ago. de 2007

Coreografia com prisioneiros

Os responsáveis por uma prisão filipina decidiram que seria bom envolver os detentos em alguma atividade físico-artística, que envolvesse coordenação motora e trabalho de equipe. CLIQUE AQUI PARA VER O RESULTADO. Vale a pena.

Dois clientes do Grupo Cherto somam esforços

É bem legal ver duas empresas bacanas a quem minha organização de consultoria já prestou serviços unirem suas habilidades numa ação bem bolada de Branding: A Blue Tree Hotels (de Chieko Aoki) e a Marisol (de Vicente Donini) se associaram para criar uma suíte especial para crianças no Blue Tree Park Paradise, o resort com campo de golfe que fica na cidade de Mogi das Cruzes, SP. A suíte é toda decorada com imagens dos personagens Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre, que dão nome à rede de franquias de lojas de roupa infantil que o Grupo Cherto ajudou a Marisol a implantar.

25 de ago. de 2007

Ensinando Finanças a crianças

Foi criada em Los Angeles, na California, uma empresa chamada It’s A Habit! (É um Hábito!), com o propósito de ensinar Finanças a crianças de todas as idades. O foco está dirigido aos menorzinhos e a suas famílias. Para isso, criaram um personagem: um coelho que tem o hábito de poupar, chamado Sammy.

Com base em Sammy e seus hábitos financeiramente saudáveis, foram criados livros, CDs, Guias para orientação de pais e professores e uma série de outros produtos e serviços.

24 de ago. de 2007

O computador do futuro é assim (segundo a Microsoft)

Para assistir a um vídeo que mostra a visão da Microsoft do computador do futuro (não muito distante), CLIQUE AQUI. Vale a pena ver.

Mais um caso de extensão de marca

No penúltimo post (ver abaixo), tratamos da extensão de marca que o Wal-Mart vem tentando fazer, criando conceitos de lojas bastante diferentes daquelas pelas quais se tornou conhecida. Agora, vamos falar da Samsonite.

A veterana fabricante de malas, do alto dos seus 97 anos de existência e US$ 1,1 Bilhão de faturamento anual, resolveu ingressar no mercado de produtos de luxo e vem tentando transformar a marca Samsonite Black Label numa marca sexy e premium e lançando uma nova linha de malas de alto preço, como as da foto, assinadas por designers famosos. E se prepara para lançar também uma linha de sapatos, óculos escuros, papelaria e outros produtos. Todos voltados para o segmento de luxo, competindo com marcas como Coach e Burberry.

Será que vai dar certo? Para mim (e, acredito, para muita gente), quando se fala em Samsonite, a imagem que vem à mente é a de uma mala dura e durável, que agüenta o tranco. Não a imagem de um artigo de luxo... Mas, com um bom produto (com bom design, qualidade e charme), os canais de venda adequados (os canais, nesse caso, terão um papel vital) e boas campanhas, pode até ser. Torço por eles. Tenho muita simpatia por sua marca e respeito por sua qualidade.

Quando você pensa que já havia visto de tudo...

... abre o jornal e dá de cara com a notícia do sujeito que obteve decisão judicial que lhe concede o direito ser indenizado pela mulher que o traiu e, enquanto estavam casados, teve um filho de outro homem.

É bem provável que, a esta altura, em Brasília, algum aspone do Presidente Luís já esteja pensando em criar o Bolsa Corno.

Até onde pode ir uma extensão de marca?

Nos últimos anos, tenho ouvido, lido e participado de muitas discussões a respeito das extensões de marcas e qual o limite delas. Por extensão, entenda-se a aplicação de uma marca em produtos distintos daquele que lhe deu notoriedade. Como, por exemplo, um notebook com a marca Hummer (marca que ganhou fama graças aos hiper-jipões) ou uma poltrona reclinável para assistir à TV (tipo "cadeira do papai") com a marca Harley-Davidson.

Estou acompanhando com interesse uma das mais recentes iniciativas desse tipo: a criação, pelo Wal-Mart, de lojas pequenas (lojas de conveniência com um mix razoável de perecíveis e lojas de produtos naturais e saudáveis, ambas voltadas para um público de maior poder aquisitivo e maior nível de exigência), com o objetivo de enfrentar a britânica Tesco, que está ingressando no mercado norte-americano.

É o caso de se perguntar se vai funcionar. Não há nenhuma regra básica, que permita avaliar se uma extensão de produto vai pegar, ou não. O critério mais utilizado por quem sabe das coisas é avaliar o quanto a extensão está alinhada com a percepção que a marca atual desperta no consumidor médio.

A marca Wal-Mart foi construída em cima da percepção de lojas onde “tudo é barato, muito barato”. Sendo assim, será que a marca Wal-Mart (que, ao que tudo indica, será usada para identificar as novas lojas) terá apelo suficiente para atrair clientes com grana no bolso e um padrão de consumo mais elevado? Ou será melhor usar uma outra marca (ou uma submarca) para batizar esses novos conceitos de loja?

23 de ago. de 2007

Primeiros Empreendedores Endeavor na Nasdaq

Em 1997, Marcos Galperin and Hernan Kazah deixaram o Silicon Valley e voltaram a Buenos Ares para lançar o portal de leilões MercadoLibre.com, considerado o eBay da América Latina. Dez anos depois, na semana passada, Marcos Galperin tocou o sino de encerramento do pregão da NASDAQ para comemorar o IPO da empresa no mercado americano de ações.

Trata-se da primeira empresa de um empreendedor apoiado pela Endeavor a ter suas ações cotadas no mercado norte-americano. Originalmente, o objetivo era levantar US$ 290 Milhões, mas tudo indica que o valor final será bem maior, já que as ações chegaram, no primeiro dia, a uma valorização 50% acima do preço inicial. E isso, com toda a encrenca por que passa o mercado de ações no mundo inteiro.

Como membro do Global Advisory Board da Endeavor Global, fico super orgulhoso.

Não perca: IV Fórum Anual das Tendências do Marketing

Para se inscrever (gratuitamente) no IV Fórum Anual de Tendências do Marketing, que acontece em São Paulo nos dias 27 a 29 deste mês (de segunda a quarta da semana que vem), você tem que preencher com seus dados o formulário que se encontra no site e, depois, imprimir o ingresso.

A programação deste IV Fórum é a seguinte:

Dia 27/8

19:00h - Solenidade de posse dos novos Integrantes da Academia Brasileira de Marketing (ver post abaixo)

20:30h - Palestra Inaugural: Walter Zagari (Vice Presidente da TV RECORD), fala sobre 30 anos em Busca da Liderança.

Dia 28/8

19:30h - Pedro Cabral (Presidente da Agência Click) fala de Marketing Interativo – O consumidor mudou, a indústria da propaganda precisa mudar.

20:45h - eu mesmo, Marcelo Cherto, – falo sobre Empreendedorismo: os empregos vão deixar de existir. Crise ou oportunidade?.

Dia 29/8

19:30h - José Cocco (Presidente da J.Cocco Comunicação e Marketing) fala sobre A adequação das modalidades esportivas às marcas: RankSportMKT, uma nova ferramenta de planejamento.

20:45h - Eduardo Souza Aranha (Presidente da Souza Aranha Comunicação Direta) fala sobre Marketing sem fronteiras.

Os novos "imortais" do Marketing brasileiro

Na segunda-feira, dia 27/08, tomam posse, em cerimônia que acontecerá na ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing, os novos integrantes da Academia Brasileira de Marketing:

Álvaro Coelho da Fonseca, Presidente da Coelho da Fonseca;

Edson de Godoy Bueno, Presidente da Amil;

Elcio Anibal de Lucca, Presidente da Serasa;

Guilherme Paulus, Presidente da CVC;

Luiz Carlos Burti, Presidente da Gráfica Burti;

Miguel Krigsner, Presidente de O Boticario;

Peter Rodenbeck, Presidente das redes Outback e Starbucks;

Viviane Senna, Presidente do Instituto Ayrton Senna; e

Walter Zagari, Vice-Presidente da TV Record.

Vão se juntar aos Acadêmicos "veteranos" Agostinho Gaspar, Alex Periscinoto, Amalia Sina, Armando Ferrentini, Carlos Augusto Montenegro, Chieko Aoki, Cristiana Arcangeli, Eduardo Souza Aranha, Francisco Alberto Madia De Souza, Francisco Gracioso, Gilmar Pinto Caldeira, Ivan Zurita, João De Simoni, José Bonifácio De Oliveira Sobrinho (o Boni), José Cocco, José Victor Oliva, Lincoln Seragini, Luiz Galebe, Marcos Cobra, Milton Mira De Assumpção Filho, Nizan Guanaes, Pedro Cabral, Regis Dubrule e o humilde autor deste Blog.

21 de ago. de 2007

Lembra da velha piada?

Não me recordo dos detalhes (sempre fui péssimo para lembrar de piadas), mas, no meu tempo de moleque, contava-se nos recreios das escolas uma piadinha que na época era considerada “pesada” (como mudaram os tempos!) e envolvia um americano e um francês e falava de camisinhas usadas que eram recicladas e se transformavam em chicletes.

Me lembrei dela ao tomar conhecimento da empresa canadense Envyrobubble (que tem uma correspondente inglesa, a Gummy Bin). As duas instalam pelas calçadas e locais com alto tráfego de pedestres pequenas lixeiras coloridas e atraentes, como a da foto, destinadas ao depósito de chicletes já mascados. As gomas assim coletadas são recicladas e se transformam em - acredite se quiser - fertilizante (no caso da Envyrobubble) e material para a construção de sistemas de drenagem, pistas de atletismo e coisas assim (no caso da Gummy Bins).

Além de possibilitar a reciclagem de mais um produto cuja biodegradação tende a ser lenta, a iniciativa ajuda a reduzir a necessidade de limpeza das calçadas e outros pisos, evitando o uso de um montão de água e de produtos químicos corrosivos e danosos ao meio-ambiente.

O que será que os fabricantes de chicletes estão esperando para patrocinar essas lixeirinhas, espalhando-as por aí e colocando suas marcas em todas elas?

20 de ago. de 2007

Nao resisti à tentação de publicar esta ilustração...

Depois de publicar aquele post (super a sério, aliás), a respeito da clonagem de porcos para produção de órgãos para transplante em humanos, vi esta ilustração e não tive saída, a não ser publicá-la.

Vai nascer mais uma franquia?

Por todos os cantos dos EUA têm surgido micro-padarias, a ponto de analistas estarem especulando se elas serão, na próxima década, o que as micro-cervejarias foram nos últimos anos. Trata-se de pequenos negócios, geralmente especializadíssimos num determinado tipo de produto. Na maior parte dos casos, cookies, aqueles deliciosos biscoitos bem americanos. E que, muitas vezes, vêm sendo enviados como presentes, no lugar de flores e outras coisinhas.

Aliás, minha mulher e eu recentemente usamos os serviços de uma dessas empresas, que já formou uma rede de franquias. Queríamos enviar um presente divertido e diferente para nosso filho que está morando na Califórnia e, depois de muito procurar, optamos por uma imensa cesta de cookies e outras delícias.

Em Minneapolis (e atuando exclusivamente naquela região metropolitana) há uma micro-padaria especializada em cookies que vem se destacando das demais. Trata-se da Tank Goodness, criada pelo casal Anne Tank e Dennis Tank. O próprio nome do negócio é um jogo de palavras, que tanto pode significar Gostosuras dos Tank, como Graças a Deus. E a micro-padaria nasceu e continua funcionando na cozinha da casa dos dois.

Não há grandes novidades NO QUE eles fazem. Mas a forma COMO o fazem vem garantindo imenso sucesso ao negócio. Usando apenas ingredientes da mais alta qualidade (incluindo chocolate da marca Ghirardelli e farinha e manteiga padrão premium – e nada de gordura vegetal, corantes ou conservantes) e fazendo as entregas com o Mini Cooper que aparece na foto, eles têm mais clientes do que conseguem atender... embora não cobrem barato por seus cookies.

Os produtos são entregues sempre fresquíssimos. Os pedidos podem ser feitos por telefone ou fax. E a entrega geralmente é feita no prazo máximo de 1 hora. O que, sem dúvida, limita muito o território de atuação da empresa. Por isso mesmo, embora nada tenha sido decidido ainda, o casal Tank vem pensando seriamente em conceder franquias. Seria a forma de aumentarem sua cobertura de mercado sem fazer grandes investimentos de recursos próprios (tanto financeiros, como humanos). E, ao mesmo tempo, assegurando a manutenção do padrão de qualidade que caracteriza sua marca e seus produtos.

19 de ago. de 2007

Estará a clonagem perto de virar um business?

Parece que estamos cada vez mais próximos da clonagem de animais como fonte para órgãos e tecidos para uso em medicina regenerativa. Recentemente, pesquisadores da Universidade de Meiji, no Japão, conseguiram produzir a quarta geração de porcos clonados. Ou seja: produziram, a partir de células das respectivas glândulas salivares, porquinhos que são clones de clones de clones. E os bichinhos têm uma cara bem simpática, como mostra a foto ao lado.

Segundo os especialistas, os japoneses da Meiji conseguiram um feito e tanto: ao contrário do que ocorria até agora com clonagens feitas a partir de clones de clones, tudo indica que, ao menos por enquanto, não há nenhum sinal de anormalidade nessa quarta geração de clonezinhos. Parece que o DNA do porco original continua 100% preservado, sem qualquer dano, nesses animaizinhos que nasceram há pouco. Tanto que os pesquisadores planejam produzir a quinta geração, a partir destes. Para ver se o DNA ainda se mantém.

O que é interessante, do ponto de vista de negócio, é que os órgãos internos de porcos são fisiologicamente tão similares aos humanos que muitos cientistas acreditam que a clonagem em massa desses animais pode vir a ser a solução para a falta crônica de certos órgãos humanos, para fins de transplante Ou seja: pode ser que daqui a alguns anos surja uma empresa produtora de órgãos para transplante em humanos, a partir da clonagem em massa de porquinhos.

Pessoas com espírito de porco, você já conhece várias. Em breve, um amigo ou parente seu pode ter também algum órgão interno extraído de um leitão clonado.

18 de ago. de 2007

Vídeo mostra como funciona o Sample Lab

Se você leu meu post de uns dias atrás que comentava o Sample Lab (espaço para marketing de produtos via experimentação), um ótimo exemplo de Tryvertising para Tryconsumers, vai gostar de assistir ao vídeo que mostra como é o Sample Lab.

Embora seja em Japonês, dá uma boa idéia de como é a coisa. Para assistir, é só clicar aqui.

16 de ago. de 2007

A empresa que aluga roupas para bebês

Todo mundo que tem filho sabe que criança pequena cresce rápido paca. E que é comum que aquela roupinha bacana, que custou um montão de grana, 30 dias (e 4 usos) depois já não sirva mais. Pensando nisso, a empresa alemã Lütte-Leichen criou um serviço de aluguel de roupas para bebês.

O cliente paga uma mensalidade fixa e escolhe o “kit” com 9 a 11 peças, entre macacõezinhos, pijamas, casaquinhos, gorros, meias e outros itens, que deseja receber via correio. Quando uma roupinha já não serve mais, pode ser substituída por uma equivalente, um tamanho maior, sem nenhum custo adicional.

O aluguel mensal varia de € 17 a € 26 (por volta de R$ 45 a R$ 70), de acordo com o padrão do kit escolhido. As roupas quase sempre são pré-usadas. Mas são entregues em perfeitas condições e totalmente higienizadas. A maioria delas é confeccionada em algodão 100% orgânico.

Uma idéia tão simples quanto genial.

Resta saber se o consumidor brasileiro, especialmente o das Classes A e B, toparia vestir seus pimpolhos com roupas que já foram usadas por filhos de estranhos...

Para quem curte o Lado B da vida

Se você "trabalha" bem com manifestações kitsch, o show de Cauby Peixoto, às terças-feiras às 22h, no famoso Bar Brahma, é imperdível.

Na última terça, quem estava lá teve a oportunidade de curtir a "canja" da sobrinha do cantor, Adriana Peixoto, filha do famoso pistonista Arakén Peixoto. A moça canta paca e tem uma excelente presença de palco. Pena que imite demais Elis Regina. Não que isso seja ruim, pois Elis era ótima. E Adriana é tão boa quanto (sem brincadeira). Mas é que fica uma coisa sem personalidade. Tenho certeza de que, bem orientada, essa moça chega longe.

14 de ago. de 2007

Save the date

Se você está em São Paulo e se interessa por Franquias e por histórias de Empreendedores de sucesso, reserve na sua agenda a tarde e a noite do dia 6 de novembro (das 15h às 21:30h).

13 de ago. de 2007

Sample Lab = Trysumers + Tryvertising

Vivemos a Era da Experiência, a Era da Experimentação. Os gringos e japoneses já vêm há algum tempo falando em Trysumers, expressão que resulta da combinação de Try (experimentar, em Inglês) com Consumers (consumidores). Ou seja: gente que, antes de consumir, quer provar, testar, experimentar tudo. E não necessariamente de graça. E também em Tryvertising (Try + Advertising), a disseminação de informações a respeito de novos produtos por quem já os experimentou.

Em Tokyo (onde mais?), foi inaugurada recentemente a primeira unidade de um conceito de negócio inteiramente novo: o Sample Lab (Laboratório de Amostras, ou de Experimentação). Trata-se de um espaço físico (veja as fotos) onde só são admitidos sócios, que pagam uma taxa de associação de apenas 300 Ienes (uns R$ 5, na taxa de câmbio vigente hoje) mais uma anuidade de 1.000 Ienes (uns R$ 17) para entrar quantas vezes quiserem e testar os mais diversos tipos de produtos recém-lançados ou a serem lançados, de cosméticos a alimentos, meias, equipamentos de ginástica, produtos de higiene pessoal e o diabo a quatro.

Além de poderem testar os produtos no próprio Sample Lab, os associados ainda podem levar até 5 amostras de produtos para casa. Em troca, além do pagamento das taxas que mencionei antes (bastante modestas, até mesmo para os padrões brasileiros), precisam responder, no próprio local, a pesquisas sobre suas impressões a respeito dos produtos testados. O negócio foi criado pela Agência de Marketing e Promoções Mel Posunetto, com o objetivo de obter feedback dos “trysumers” e, ao mesmo tempo, gerar boca-a-boca (tryvertising). E, pelo jeito, vem atingindo plenamente os dois objetivos.

Será que não haveria espaço para um Sample Lab em São Paulo?

Imagens de São Paulo

Tudo indica que será imperdível a mostra "São Paulo - Radiografias da Cidade", que será aberta ao público a partir desta terça-feira, dia 14/08, no MAC - Museu de Arte Contemporânea no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, com fotos de Bruno Giovannetti e do santista Gregório Gruber. Só a genial foto do primeiro que ilustra este post já vale a visita.

12 de ago. de 2007

Não é montagem, nem pegadinha

Dois leitores, de cidades diferentes, me escreveram querendo saber qual é a "pegadinha" no post (ver mais abaixo) sobre os cartões de visita impressos sobre amendoins com casca da marca Taberu Me. Esclareço que não há pegadinha. Por incrível que pareça, a empresa e seus cartões existem mesmo. Quem souber ler Japonês, pode conferir no site.

A respeito do post sobre a Fred Butler...

..., que você pode ler mais abaixo, o leitor Rui Torres, membro da rede de franquias Lavasecco, manifestou, por escrito, a opinião que - com a autorização dele - reproduzo a seguir:

"Gostaria de deixar claro que minha posição em relação ao Percloroetileno é a de que é um produto que, bem utilizado, pode ser visto como ecologicamente correto. Por alguns motivos, entre os quais destaco:

1.É reciclável - O Percloro é destilado, o residuo é separado e enviado para incineração e a perda do produto por ciclo é bastante baixa;

2. Contribui para uma menor utilização de água;

3.Seu uso, no Brasil, é quase todo em circuito fechado, ou seja, sem contato manual. A roupa entra seca e sai seca da máquina, o que diminui significativamente as emissões de vapores de percloro.

Há uma certa paranóia nos EUA em relação ao Perc, como é chamado lá, primeiro pelo volume, altíssimo, e pelo uso sem muito controle, principalmente nas décadas de 60 e70, o que contribuiu para poluição. Daí o estigma em torno do produto.

Posso garantir que, do ponto de vista custo/beneficio, incluindo aí a questão de saúde dos funcionários e do meio-ambiente, é de longe o melhor produto.

Vários outros solventes pegaram carona na onda de ecologicamente corretos, por serem alternativas ao percloro, mas pode-se questionar a eficácia deles como solventes, e mesmo esta questão ecológica, pois muitos estão no mercado há pouco tempo, e não dá para fazer uma avaliação muito clara destes aspectos.

Como usuário e defensor do percloro, sinto-me na obrigação de fazer estes comentários, em função do post que você fez sobre a Fred Butler.

Rui Torres"

Que tal usar um amendoim como cartão de visita?

Não, não é piada. Nem eu pirei. Existe mesmo, no Japão (onde mais?), uma empresa que, utilizando uma engravadora a laser de alta precisão, consegue imprimir seu nome, endereço, fone, logo e o escambau numa casca de amendoim. E, se você quiser, também num feijão, num grão de arroz, num fio de macarrão, numa amêndoa e outros alimentos. Num país onde a cultura requer que toda e qualquer apresentação de uma pessoa a outra envolva a entrega de um cartão de visitas, entregar um que seja comestível é um jeito de chamar a atenção, de se diferenciar.

A tal empresa se chama Arigatou e o produto é comercializado com a marca Taberu Me, um jogo de palavras: taberu, em Japonês, significa comer e me pode tanto ser a abreviação de meishi (que significa cartão de visita), como pode ser a palavra inglesa "me" (eu, me, mim ou a mim).

Sendo que, se o sentido válido for esse último, não sei se o produto faria sucesso aqui no Brasil. Pelo menos, não com a maioria dos executivos e empresários que conheço. Afinal, não é todo mundo que gostaria de transmitir, a outro executivo que acaba de conhecer, a mensagem subliminar "me coma"...

11 de ago. de 2007

Gisele faz subir até o valor das ações

De acordo com o Gisele Bündchen Stock Index, criado pelo analista de investimenos Fred Fuld, empresa que utiliza a imagem da mais famosa modelo da atualidade vê o valor de suas ações na Bolsa subir, em média, 15% (quinze porcento).

O cachê médio da mocinha está estimado em US$ 2 Milhões por campanha. Depedendo do tamanho da empresa e do valor de suas ações, pode ser um dos investimentos com melhor retorno para os acionistas. Ou seja: além de bonita e gostosa, a brasileira gera grana.

Lavagem a seco ecologicamente correta

Aproveitando a onda do ecologicamente correto, que na Europa é bem mais forte (e impacta mais as vendas) do que aqui, a empresa alemã Fred Butler desenvolveu uma rede de franquias de lavanderias que substituem o percloro por dióxido de carbono.

A coisa funciona mais ou menos assim: as roupas são colocadas numa lavadora hermeticamente vedada, do qual, em seguida, o ar é totalmente retirado, sendo substiuído por CO2. A combinação do CO2, com alta pressão e baixa temperatura e mais detergentes bio-degradáveis assegura a limpeza e higienização. O dióxido de carbono utilizado é um sub-produto de alguns processos industriais e, depois de cada ciclo de "lavagem", cerca de 98% dele é filtrado e reutilizado.

Segundo os executivos da empresa franqueadora, além de ecologicamente correto o processo é menos danoso para os tecidos, que tendem a manter as cores por mais tempo do que os lavados por outros processos. Os preços ao cliente praticados nas lojas da rede são semelhantes aos das lavanderias tradicionais.

Como o equipamento custa caro paca, sendo inviável ter um em cada loja, a Fred Butler usa o modelo de usinas regionais, com a coleta e devolução das roupas sendo feita por uma rede de franquias de lojas exclusivas, store-in-store (corners) e pontos de colega em edifícios de escritórios e em empresas.

10 de ago. de 2007

Mais sobre a MUJI

A rede MUJI (ver post abaixo), de lojas e corners de produtos que vão de comida a roupa, de eletrônicos a bicicletas (em 2001, chegou a fazer uma parceria com a Nissan para lançar a edição limitada de um carro que foi um sucesso) começou em 1980 como uma mera linha de produtos "de marca própria" (se é que se pode dizer isso de produtos que não têm nenhuma marca) vendidos nas lojas da rede japonesa de supermercados Seiyu.

E hoje, por causa desse design e de um Marketing que podemos chamar de "minimalista", a marca inspira aquilo que a Fast Company já definiu como uma devoção nos moldes da que a Apple é capaz de inspirar nos seus fãs. O que prova que, em Marketing, MENOS PODE SER MAIS.

9 de ago. de 2007

Branding pela ausência absoluta de marca

O título deste post pode parecer um contrasenso, mas é precisamente isso o que a Muji faz. Se você for ao Japão, pode conhecer as lojas diretamente onde tudo começou. Mas você já encontra pontos de venda deles nos EUA, Inglaterra, Coréia, França e Alemanha.

Conheci o conceito em Tokyo, quando estive lá em 2005 (quando fui fazer palestras para mais de 2.000 dekasseguis na ExpoBusiness, em Nagoya). E virei fã. E agora, sempre que vou a alguma cidade onde exista uma loja ou ponto de venda deles, acabo comprando um monte de coisas.

Trata-se de uma loja com produtos transadíssimos, com design arrojado, clean, indo (nas lojas maiores, com mix mais completo) de mobília e eletrodomésticos a comida e roupas, passando por carrinhos de bebê, luminárias, bicicletas, material de escritório, acessórios pessoais, produtos de higiene pessoal e mais um montão de coisas. Tudo sem nenhuma marca. Aliás, a marca Muji é formada pelas primeiras sílabas da expressão "Mujirushi Ryohin", que, segundo me explicaram amigos nipônicos, significa "produtos de qualidade sem marca" em Japonês.

Para você ter uma idéia, quando tira a etiqueta de preço do produto que comprou, este fica sem sequer a marca da própria loja. Dizem (e eu acredito) que os produtos são desenhados por designers super famosos dos quatro cantos do mundo. Mas não há o nome deles em nenhum lugar. Nem na loja, nem nos produtos. Nada. Zero. Niente.

O mais estranho é que a ausência absoluta de marca (de brand) se torna um maravilhoso exercício de branding. Tanto que as lojas e seus produtos contam com legiões de tietes. Nos quais eu humildemente me incluo.

João De Simoni faz palestra em Floripa

Meu guru e amigo João De Simoni, meu colega de Academia Brasileira de Marketing e considerado o Papa da Promoçào no Brasil, cujo único "defeito" é não torcer pelo glorioso Santos Futebol Clube, faz palestra neste dia 13 de agosto, a partir das 19h, no Beiramar Shopping, em Florianópolis. Se você estiver em Floripa, recomendo que não perca. O cara é bom MESMO.

7 de ago. de 2007

Se você gosta de música...

... não pode deixar de conhecer estas duas rádios via Web: Musicovery e Accuradio. Tem música pra tudo quanto é gosto. O "mapa" que mostra a correlação dos artistas, no Musicovery, é muito bem sacado.

Um Nerd em sua casa

A Nerds On Site é uma rede de franquias especializadas na prestação, em domicílio (on site), de serviços de manutenção preventiva e corretiva em computadores, redes, roteadores e tudo aquilo que esteja ligado a um computador. Seus clientes são pequenas, médias e grandes empresas. E também as pessoas físicas que trabalham em casa (o segmento de consumidores chamados SOHO - as iniciais das palavras Small Office Home Office - ou Pequenos Escritórios, Escritórios em Casa).

Assim como seus concorrentes da rede Geek Squad, os carinhas da Nerds On Site passaram a limpo aquele "entendido em computador" que todo mundo chama (ou já chamou) em caso de pane no micro, ou na rede, ou na impressora, ou o escambau.

A diferença entre os técnicos da Nerds On Site (ou da Geek Squad) e os chutadores de plantão, os técnicos da linha "xácomigo", é que os primeiros passam por treinamentos e reciclagens, contam com suporte de segundo nível via fone (ou mesmo on site), seguem regras e processos e são monitorados com o uso de ferramentas de controle mais sofisticadas que o "acho que".

A rede Nerds On Line inclusive criou uma Universidade de Nerdologia (não confundir com a Universidade de Merdologia que parece ter sido frequentada por vários dos nossos homens e mulheres públicos). Na tal Universidade, os técnicos aprendem mais de 250 especialidades. E, ao final do curso, recebem o título de Entreprenerds.

Tudo pode ser inovado

Há vários sites onde se pode fazer download (pago) de músicas. Mas, para provar que dá para fazer diferente até mesmo o que parece só ter um jeito de ser, o site Amie St criou um sistema de precificação diferente de todos os demais que conheço: o preço de toda faixa começa em zero e vai subindo (até o máximo de US$ 0,98 - ou menos de R$ 2,00), de acordo com a quantidade de pessoas que fazem download dela.

Ou seja: quanto mais popular uma faixa é, mais rápido seu preço sobe. Até chegar em U$ 0,98.

Além de assegurar que os que chegam mais cedo tenham alguma vantagem (provando que "Deus ajuda a quem cedo madruga"), há um componente lúdico no sistema, já que o cliente pode ter o prazer de descobrir uma música bacana antes dos outros e depois pode acompanhar o preço dela subindo.

O negócio deve ser interessante, pois a Amie St acaba de receber um novo round de investimento, capitaneado pela Amazon.

6 de ago. de 2007

Bela sacada da Nike

Para quem, como eu, é corredor, esta é uma senhora sacada: a Nike mantém rodando pelo Reino Unido, Irlanda, Itália, França e Espanha, em locais onde se realizam provas de corrida, ou onde a moçada costuma treinar, umas vans (as trial vans) estocadas com cerca de 1.000 pares de diversos modelos de seus tênis, para que os corredores os testem da forma que quiserem, correndo a distância que cada um entender conveniente. Quem gostar e quiser, pode encomendar o seu ali mesmo, ou via site, ou ir a uma loja. Se não gostar, ou não estiver a fim de nada, devolve o tênis na própria van e ponto final.

O pessoal que cuida da van não enche a paciência, não tenta vender nada. Apenas oferece orientação e água, a quem quiser.

Embora eu não me adapte aos tênis de corrida deles (são muito bonitos, mas não proporcionam o nível de amortecimento que meus joelhos detonados requerem), tenho que admitir que eles têm um Marketing altamente eficiente. Os caras são muito bons de Marketing. Se lançarem um tênis realmente ao gosto de quem corre de verdade, no mesmo nível de um Mizuno Wave Creation (cujos modelos geralmente são feios, mas que é um sapato ótimo para os meus pés e articulações desgastados pelo tempo e pelo uso), ou de um Mizuno Nirvana ou de um Asics Kayano, vão se tornar imbatíveis.

5 de ago. de 2007

Franchising University

Têm início nesta segunda-feira as aulas da 46ª Turma da Franchising University, o curso de formação de executivos e empresários de Franchising conduzido pelo Grupo Cherto. Nos últimos 14 anos, mais de 1.500 executivos e empresários já passaram por esse curso. E as avaliações dos participantes têm sido sempre positivas.

O interessante é que, quando concebemos esse programa, em 1993, acreditávamos que haveria público para umas 6 a 8 turmas. E ponto final. Graças a Deus, estávamos redondamente enganados.

3 de ago. de 2007

Com a proliferação dos casamentos gays...

... era só uma questão de tempo até que aparecessem negócios dispostos a faturar com esse nicho de mercado. Em Barcelona, Espanha, já existe a BY, o equivalente a uma "boutique de noivas", ou melhor uma "boutique de casamento" para homens gays. Sua especialidade são costumes criados por designers famosos e confeccionados sob medida por ateliês espanhóis. Os preços de um traje variam de 1.500 a 7.000 Euros (em números redondos, de R$ 4.000 a R$ 18.000). E a loja também oferece alianças de casamento e acessórios variados. Tudo a preços razoavelmente elevados.

O mercado formado pelos gays constitui um nicho com imenso potencial para negócios bem planejados, bem executados e bem posicionados. Há muito dinheiro nesse segmento. Afinal, os casais gays, de forma geral, se enquadram na categoria de consumidores que os especialistas americanos denominam DINK (as iniciais de Double Income No Kids, ou Renda Dupla e Sem Filhos).

Os casais que compõem a categoria DINK, precisamente por serem formados por dois geradores de renda e por não terem que fazer frente a custos e despesas naturais para quem tem filhos (que vão de fraldas descartáveis a cursos de Inglês no Exterior, passando por mensalidades escolares, aparelhos ortodônticos, roupinhas, vacinas e mais um milhão de pequenas, médias e grandes coisas), dispõem de mais dinheiro para gastar consigo mesmos, com coisas que lhes dão satisfação.

E é bom lembrar que o casamento entre pessoas do mesmo sexo já é legal na Bélgica, Espanha, Holanda, Canadá e África do Sul. E é muito provável que, aos poucos, essa lista vá incorporando mais e mais países.

Outra empresa que vende "comerciais de prateleira"

Clique aqui e veja alguns comerciais "demo" produzidos pela Spot Runner, que é concorrente da Spotzer (ver post abaixo).

Detalhe: cada um desses comerciais custaria ao cliente US$ 499 (menos de R$ 1.000,00). Já com a customização incluída. Podem não ser "uma Brastemp", mas a relação custo X benefício pode, em certos casos, justificar a opção por uma solução dessas, em lugar de um comercial tradicional, produzido sob medida.

Comerciais "de prateleira" - "prontos para veicular"

Por uma fração do custo de se produzir um comercial sob medida, a Spotzer oferece comerciais "pré-prontos", que admitem uma pequeníssima customização (a inserção do logo e dados de contato da empresa, a locução, um slogan ou algo assim e pouca coisa mais). Eles oferecem comerciais para TV, cinema, celular e Internet.

Confesso que, quando ouvi falar, me pareceu uma idéia totalmente absurda. Mas pode bem servir às necessidades de algumas pequenas e médias empresas. E, eventualmente, de algumas maiores também.

De qualquer forma, só faz sentido usar um filme comercial "de prateleira" se os custos de veiculação forem realmente baixos. Pagar preços de novela das 8 ou Jornal Nacional para veicular um comercial pré-pronto, é como botar banco de couro em Brasília velha.

É interessante observar que a Spotzer não se limita a alugar o direito de uso dos filmes (que são exclusivos apenas por um certo prazo e num certo território). Ela também orienta o cliente com relação ao plano de mídia mais adequado às necessidades e ao orçamento deste.

O cara é fera

Vale a pena assistir ao vídeo que v. encontra clicando aqui. Dura pouco mais de 5 minutos e é ótimo.

Second Life da sacanagem

Já era de se esperar: com o sucesso do Second Life e dos "online role-playing games", mais cedo ou mais tarde alguém acabaria por inventar um joguinho onde o relacionamento entre os avatares pudesse se tornar um pouco mais "caliente". Se você for maior de idade, confira o site do Naughty America - The Game.

2 de ago. de 2007

Uma cerveja especialmente para mulheres

Na Alemanha, onde as mulheres, de forma geral, vêem a cerveja como uma bebida pouco saudável, "engordativa" e nada sofisticada, a Karlsberg resolveu lançar uma marca só para elas, a Karla, na verdade um blend de cerveja com baixa dosagem de álcool e sucos de frutas, vendido como um produto que contribui para a saúde e o bem estar.

Atente para o canal de vendas um tanto peculiar utilizado pela empresa, com o objetivo evidente de reforçar a imagem de saúde do produto: a Karla só é encontrada em farmácias e drogarias.

Fórum Anual de Tendências do Marketing

Nos dias 27 a 29 deste mês acontecerá, na ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing, à Rua Álvaro Alvim 123, em São Paulo, o IV Fórum Anual de Tendências do Marketing, evento promovido anualmente pela Academia Brasileira de Marketing.

No mesmo local, no dia 27, a partir das 19 hs, acontecerá a cerimônia de posse dos 9 novos integrantes da Academia. Não estou autorizado a revelar os nomes dos novos "imortais" do Marketing. Mas posso assegurar que são todos muito "feras".

Mas ele nunca sabe de nada?

O Presidente Luís disse hoje que NÃO SABIA que a crise do setor aéreo brasileiro era tão grave.

Será possível que esse cara nunca saiba de nada? Vamos até admitir que ele não soubesse do Mensalão. Que desconhecesse a compra de dossiês por auxiliares próximos a ele. Que ignorasse a corrupção em certas áreas do Governo.

Mas ignorar algo que compete a ele (e somente a ele) gerir e que foi objeto de um relatório do Ministério da Defesa em 2003, isso já é demais!

Cabe indagar: quem, afinal, está administrando este país? Se Luís fosse o CEO de uma grande empresa, já estaria na rua por absoluta falta de competência para a função. Se fosse gerente de uma lojinha, esta já teria quebrado.

1 de ago. de 2007

Só faltava essa: uma praia só para mulheres !

Acredite se quiser: em Riccione, na Costa Adriática da Itália, onde há praias particulares, existe uma na qual homens não entram. Aliás, crianças também não.

Uma placa na entrada da praia (ver foto) deixa claro que homens não são bem vindos ali. Aliás, a tal placa faz com que eu me sinta tratado como um cachorro. E não no sentido figurado. Até porque, ironicamente, cachorros podem entrar na tal praia. Homem não pode, mas cachorro pode. E pensar que a idéia não partiu de nenhuma feminista mal-amada, mas sim de um homem, um empresário que arrendou a praia e está rachando de ganhar dinheiro com a cobrança de entrada, serviço de bar, manicure, cabelereiro e o diabo. Tudo isso na praia, que peruagem pouca é bobagem.

Ainda bem que aqui uma idéia assim jamais poderia vingar. Primeiro, porque, por Lei, não existem praias particulares no Brasil (embora alguns possam achar que não é bem assim). Depois, porque não conheço muitas mulheres que quisessem ficar numa praia sem homens. Sem os respectivos maridos, ainda pode ser, mas... sem homens?

Quem cobra mais geralmente o faz porque pode

Não tenho muita pena de quem deliberadamente compra um serviço ou produto só porque é mais barato do que seus "similares" e, depois, acaba descobrindo que o que parecia um similar não é tão similar assim.

É muito raro que alguém venda algo (um projeto, uma casa, um carro) por menos do que poderia cobrar. Pode até fazê-lo em nome de alguma estratégia, mas raras vezes isso dá certo. Afinal, o objetivo de qualquer executivo ou empresário é maximizar seus resultados.

A não ser que se trate de uma ONG, ou de uma empresa envolvida em alguma ação filantrópica e disposta a fazer caridade com quem compra seus produtos ou serviços.

Se esse não for o caso, sugiro que o comprador sempre se pergunte: "por que diabos esses caras estão cobrando tão menos por seu serviço ou produto?". Na vasta maioria das vezes, a resposta verdadeira será: porque não conseguem vender o que tem para vender por mais do que pedem. Porque simplesmente não encontram ninguém disposto a pagar mais do que cobram.

You get what you pay for

Tive uma reunião com um empresário que, querendo franquear um negócio por ele concebido, saiu à procura de empresas de consultoria que pudessem trabalhar com ele na estruturação de um Projeto para tanto.

Achou várias empresas que considerou caras (inclusive a minha). Até que, finalmente, encontrou uma que cobrava um valor que ele considerou justo. Um valor, diga-se de passagem, bem mais baixo.

Pagou. E, em troca, recebeu um Plano que não lhe serviu para nada. E que ele até desconfia que é um "Plano-Padrão", feito na base do "copiar-e-colar".

Resultado: está novamente à procura de uma das empresas "caras". Ou seja: pagou pelo serviço da empresa baratinha (se é que alguém podem considerar barato R$ 10 mil que geram resultado zero e, portanto, é como se tivessem sido picados e jogados pela janela)e VAI TORNAR A PAGAR, agora pelo serviço de uma consultoria decente.

Pelo que me disse, finalmente percebeu que, como dizem os americanos, "não há nada no mundo que não possa ser feito de um jeito um pouco pior para ser vendido um pouco mais barato". Ou, como dizia minha avó, "o barato sai caro".

Justiça mais rápida?

Os herdeiros de um peruano que morreu no desastre com o avião que fazia o vôo 3054 da TAM acaba de entrar com uma ação judicial contra a própria TAM, a Airbus e os fabricantes dos freios e das turbinas do avião acidentado.

Só que, em lugar de entrar com essa medida perante a Justiça brasileira, optaram pela Justiça norte-americana, já que o falecido trabalhava no Banco Santander em Miami e estava no Brasil a trabalho. E seu bilhete foi adquirido em Miami.

Quer apostar que o processo vai andar muito mais rápido do que os que forem iniciados no Brasil pelos familiares de outras vítimas? E que, no caso de vitória, a indenização obtida nos EUA será bem maior?

Mahogany inaugura mais uma franquia em SP

Será inaugurada hoje, no piso superior do Shopping Metrô Tatuapé, a sexta franquia da Mahogany Cosméticos no Estado de São Paulo. O projeto arquitetônico foi pensado de forma a dar destaque aos produtos. A loja está com um visual bem bacana.

Neste mês de inauguração, quem for até essa loja e preencher um cupom concorrerá a produtos Mahogany.

Se estiver pensando em investir numa franquia...

Se está pensando em adquirir uma franquia, não o faça sem antes fazer direitinho a sua “lição de casa”. Você precisa entender claramente qual o papel do franqueado, qual o papel do franqueador e como a coisa toda funciona. Acima de tudo, não invista sem antes investigar muito e escolher a franquia que melhor se adapte ao seu perfil, a suas necessidades e a suas possibilidades.

Por favor, não me entenda mal. Sou absolutamente fã das franquias. Trabalho com elas desde 1978 (há quase 30 anos – meu Deus!). Não apenas ajudo (com o imenso e indispensável apoio de minha equipe, é claro) empresas a estruturar – ou reestruturar – suas operações de Franchising. Também sou sócio em 3 franquias. E recomendo fortemente, a quem pensar em ter um negócio próprio, que avalie a sério a possibilidade de se tornar um franqueado.

Mas há franquias e franquias. E é fundamental que cada um que se interesse em adquirir uma delas saiba separar o joio do trigo e, mais que tudo, escolher a que é melhor para si. Afinal, a franquia que serve para mim pode ser péssima para você. E vice-versa.