Esta não tem a ver com Franquias, mas tem a ver com Marketing, outra de minhas paixões. Afinal, sou (com muito orgulho) membro da Academia Brasileira de Marketing.
Mas vamos ao que interessa. Chegando ao meu hotel em Miami hoje cedo, me perguntaram que jornal quero receber todas as manhãs, como cortesia, enquanto estiver aqui. Ofereceram 4 ou 5 opções e escolhi o New York Times, que me faz lembrar o tempo que morei em Nova York, quando cursava o Mestrado em Direito Comparado na NYU. Que tempo bom! Mas não é disso que quero falar.
No Times de hoje, há uma matéria falando do novo comercial do Viagra, por enquanto veiculado apenas no Canadá. Tem 15 segundos e todos os diálogos são numa língua inventada. A única palavra compreensível é (evidentemente) Viagra. Mas todo mundo entende o que os caras estão dizendo. Afinal, o sexo é uma espécie de Esperanto.
O filme é assim: dois casais de meia idade num boliche. Um dos caras vira para o outro e pergunta: "Viagra Spanglecheff?". O outro pergunta: "Spanglecheff?". E o primeiro responde: "Minky Viagra noni noni boo-boo plats!", com uma risadinha sem vergonha que dá a entender que ele está falando sobre algo bem divertido e agradável. E o comercial termina com o slogan: "A Linguagem Universal do Viagra".
Bem sacado, não? A grande dúvida quanto a veicular também nos EUA parece estar em função do excesso de moralismo da Era Bush.