Estou no Aeroporto Santos Dumont, aguardado o vôo para São Paulo. Evidentemente, está com quase uma hora de atraso. No Brasil de hoje, graças a uma sucessão de safadezas, descuidos e absoluta irresponsabilidade, quando um vôo de 35 minutos atrasa "SÓ" 1 hora para decolar, a gente tem que dar graças aos céus. E também precisa dar graças à Vex, por existir e por propiciar acesso de boa qualidade à Internet a quem fica plantado na Sala de Embarque.
Ontem à noite, fiz uma palestra no Fórum de Varejo, uma idéia interessante do Luiz Antonio Secco. Na platéia, varejistas cariocas de diversos ramos. Na maioria, médios empresários. Respondendo a uma das perguntas, citei o livro de Michael Gerber, "O Mito do Empreendedor", que foi relançado no Brasil algum tempo atrás com o título "Empreendender fazendo a diferença". Ou algo assim.
Vale a pena ler. Na obra, Gerber mostra que todo negócio deveria ser estruturado como uma franquia... mesmo que seu dono não tenha a menor intenção de franqueá-lo. O motivo? É a melhor forma de tornar o negócio mais dependente de processos do que de pessoas. Ou, ao menos, de certas pessoas específicas... inclusive (e especialmente) o próprio dono/fundador.
Isso torna o negócio mais vendável. E todo negócio deveria ser visto e tratado como um ativo vendável. O dono pode até não vendê-lo, mas porque não quer; e não porque não pode.