24 de abr. de 2007

Quando certos empresários vão acordar?

Meu amigo Gândara me enviou um texto atribuído a Sam Walton, fundador do Wal-Mart, desde a semana passada considerada a maior empresa do mundo, com faturamento superior a US$ 350 Bilhões por ano. Sei lá se é dele mesmo. Com certeza, não é sobre franquias. Mas tem tudo a ver com franquias. Como tem a ver com negócios que não são franquias. Porque tem a ver com todo mundo que tem, ou pensa ter, um negócio:

Eu sou o homem que vai a um restaurante, senta-se à mesa e pacientemente espera, enquanto o garçom faz tudo, menos vir tirar o meu pedido.

Eu sou o homem que vai a uma loja e aguarda calado, enquanto os vendedores terminam suas conversas.

Eu sou o homem que explica sua desesperada e imediata necessidade de receber uma encomenda, mas não reclama quando a recebe somente após três semanas.

Eu sou o homem que, quando entra numa empresa, parece estar pedindo um favor, ansiando por um sorriso ou esperando apenas ser notado.

Eu sou o homem que entra num banco e aguarda tranqüilamente que as recepcionistas e os caixas terminem de conversar ao telefone. E espera pacientemente enquanto os funcionários trocam idéias ou, simplesmente, abaixam a cabeça e fingem não me ver.

Você deve estar pensando que sou uma pessoa quieta, paciente, do tipo que nunca cria problemas.

Engana-se. Sabe quem eu sou? Eu sou o cliente que nunca mais volta !

Divirto-me, vendo milhões serem gastos todos os anos em anúncios de todo tipo, com o objetivo de levar-me de novo à sua empresa.

Quando fui lá, tudo o que deviam ter feito era apenas a pequena gentileza, tão barata, de me dar um pouco de "ATENÇÃO".

Clientes podem demitir todos de uma empresa, do mais alto executivo para baixo, simplesmente gastando seu dinheiro em algum outro lugar.