3 leitores me enviaram mensagens pedindo para explicar melhor os conceitos de Michael Gerber. É o seguinte: na visão dele (com a qual eu concordo), a maioria dos negócios é criada por um "técnico" como uma forma de fazer o que sabe fazer bem e gosta de fazer. E não por um empreendedor decidido a criar um negócio forte (e que, um dia, possa interessar algum comprador). Por isso, a maior parte dos donos de empresas acaba envolvida no dia-a-dia de tal forma, que não consegue ter o distanciamento necessário para analisar e fazer o que deve ser feito para tornar seu negócio mais valioso. Como Gerber diz (e é quase impossível traduzir), a pessoa passa a trabalhar "in the business", quando deveria trabalhar "on the business".
A solução é deixar de olhar o negócio como um único estabelecimento e passar a vê-lo e tratá-lo como se fosse um "piloto" de uma grande rede de franquias que será criada a partir dele. Assim, o dono não poderá se dar ao luxo de ser meramente um "ténico", mas será obrigado a atuar como um "gestor" (desenhando e pondo em prática processos, sistemas e controles) e também como um verdadeiro "empreendedor" (com uma Visão clara de futuro e sempre buscando formas de agregar valor ao negócio de forma consistente e sustentável no médio e longo prazos).
E um negócio cujo dono consiga atuar, simultaneamente, como um "técnico" um "gestor" e um "empreendedor" terá muito mais chance de ser bem sucedido. E, paradoxalmente, dependerá menos do próprio dono (por causa da visão e dos processos, sistemas e controles). E, assim, se tornará um ativo mais vendável.
Em poucoas palavras, é isso. Continuo recomendando a leitura do livro de Gerber (Empreender Fazendo a Diferença).