Há rumores de que o GP teria adquirido, por R$ 50 Milhões, uma participação minoritária (o mercado fala de algo entre 2% e 3%) na holding G&K, de Miguel Krisgner e Arthur Grynbaum. Dessa forma, torna-se sócio, ainda que indiretamente, de O Boticário. Tanto que se comenta que Nelson Rozental, um dos sócios de Fersen Lambranho e de Antonio Bonchristiano no GP, ocupará um assento no Conselho de Administração que será formado em O Boticário.
Se a compra de fato ocorreu, só faz sentido se for parte de um movimento maior (como, por exemplo, um IPO num futuro próximo). Ou se o GP aportar algo mais, além de grana.
Por que penso assim? Até onde sei, esse tipo de dinheiro não muda muito a vida da empresa, nem do Miguel, nem do Arthur. E ter um sócio como o GP (ou qualquer outro investidor com o mesmo perfil) não será fácil para quem, como eles dois, se habitou a tocar a própria empresa como bem entende, sem dar satisfações a quer quer que seja. E eles, que não têm nada de bobos, com certeza sabem disso.
Meu faro me diz que, embora a diretoria de O Boticário negue, vem mais alguma coisa por aí.