Podem me chamar de otimista incorrigível. Assumo que sou. Mas garanto que não sou nenhuma Pollyanna.
A História mostra que tenho razões para estar convencido de que essa crise nos mercados mundiais tende a ser positiva para o Franchising. Nos períodos de maior crise econômica, a venda de franquias sempre aumentou. Principalmente no Brasil.
Afinal, é da natureza do ser humano buscar segurança. E, numa fase dessas, investir numa franquia - que é algo bem mais próximo e sob o controle direto do investidor/operador - é bem mais seguro do que investir em ações de uma empresa cujo destino pode estar nas mãos dos analistas de um banco de investimentos, ou de um board que se reúne sabe lá Deus onde e toma suas decisões com base sabe-se lá em quais critérios.
Além disso, numa fase dessas, quem tem um emprego de um certo nível sempre tem medo - e com razão – de ser posto na rua em nome de corte de custos, downsizing, rightsizing ou em função de alguma fusão, aquisição ou pura e simples quebra. E as franquias, tradicionalmente, têm funcionado como um bom “Plano B”.
Por essas e outras, acredito que a procura por franquias vai aumentar.
Num momento em que a maioria dos banqueiros, bancários, analistas, jornalistas financeiros e (argh!!!!) economistas só conseguem enxergar desgraças, desastres e nuvens negras, prefiro ver as boas oportunidades que existem.
Afinal, em toda crise sempre há uma maioria que chora. E uns poucos visionários que preferem fabricar e vender lenços.
Em qual desses times você prefere jogar? Eu já me escalei para o daqueles que fabricam e vendem lenços.