Ontem, tomando café da manhã ao lado do canal que separa Brickell Key de Miami, uma vista maravilhosa, perguntei a Leila Velez, sócia da rede de cabeleireiros Beleza Natural (que um banqueiro de investimentos de Nova York que participa do Global Advisory Board da Endeavor Global chamou de "o Starbucks dos salões de beleza") e Empreendedora Endeavor, onde ela havia aprendido a falar tão bem o Inglês. Afinal, ela havia me contado a respeito de sua origem super humilde.
Ela me contou que, adolescente, trabalhando como atendente numa loja McDonald's no Rio de Janeiro, se deu conta de que não falar Inglês era uma limitação ao seu crescimento profissional e pessoal. Como não podia pagar um curso, foi ao IBEU, em busca de uma bolsa de estudos. Não havia. E ela propôs aos donos da escola uma troca: trabalharia um semestre na secretaria da escola, durante suas horas vagas, ajudando nas tarefas burocráticas e, como pagamento, teria o direito de cursar o semestre seguinte. E assim foi. Trabalhando um semestre para ganhar o direito de frequentar as aulas no seguinte, Leila completou o curso. Com excelente aproveitamento, diga-se de passagem. E hoje conversa de igual para igual com banqueiros, venture capitalists e empresários do mundo todo.
Fico pensando nas centenas de pessoas que conheço que sabem que deveriam fazer algo para subir na vida, para se aprimorar, para realizar um sonho, para superar uma limitação... e não fazem nada, porque acham tudo difícil ou impossível. Ficam com a bunda na cadeira, esperando que a oportunidade venha lhes bater à porta, em lugar de correr atrás dela, como fazem as pessoas que dão certo na vida.
Que gente como a Leila lhes sirva de inspiração. Acorda, moçada !!!