Antes de mais nada, quero deixar claro que sou fã dos sorvetes Mil Frutas. Há anos, todas as vezes que vou ao Rio e consigo arrumar um tempinho livre, dou um jeito de passar em uma de suas lojas ou quiosques para tomar um copinho de maracujá com chocolate branco, meu sabor favorito.
Dito isso, vou contar a péssima experiência de consumo que tive menos de uma hora atrás, no quiosque da marca situado no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Ou melhor: nem foi uma experiência de consumo, foi uma experiência de não-consumo.
Fui ao shopping, com minha mulher e alguns amigos, para a inauguração oficial da excelente Livraria da Vila, dos meus amigos Samuca e Deb Seibel. Como estávamos por lá, aproveitamos para jantar na ótima Lanchonete da Cidade, onde fomos muitíssimo bem atendidos pelo Waldeci.
Durante o jantar, combinamos que a sobremesa seria um sorvete Mil Frutas. E, saindo da Lanchonete, fomos direto para o tal quiosque, onde chegamos precisamente às 22:02h.
Como o horário de fechamento é às 22h, as mocinhas estavam começando a guardar os potes de sorvete. E eu, com um sorriso, disse que entendia que já estavam no processo de encerrar as atividades mas certamente iriam nos servir 4 sorvetinhos antes.
Com o máximo de antipatia que conseguiu demonstrar, uma delas respondeu grosseiramente que, de forma nenhuma, não iriam MESMO nos atender.
Um dos amigos que estavam comigo, que, embora brasileiro, vive nos EUA, disse, com toda a simpatia, que tinha ido ao shopping apenas para tomar um sorvete. Não mereceu como resposta apenas uma espécie de rosnado.
Tá certo, admito que já se haviam passado dois minutos (DOIS MINUTOS !!!) da hora de fechar o quiosque. Tecnicamente, as mocinhas estavam certas em não nos servir.
Por outro lado, não estamos na Suíça. E quero acreditar que, mesmo num quiosque de estação rodoviária de vilarejo do interior, a regra do bom atendimento ao cliente certamente garantiria que os sorvetes nos fossem servidos. Ou que, ao menos, a negativa viesse acompanhada de um sorriso e uma explicação simpática do motivo pelo qual não poderiam ser servidos.
Num shopping com o perfil do Cidade Jardim, é simplesmente inadmissível que um cliente receba um tratamento como o que meus amigos e eu recebemos no quiosque da Mil Frutas.
E o pior é que, saindo dali, encontrei outros amigos no estacionamento, a quem relatei o episódio. E eles me disseram que, há alguns dias, também haviam sido muito mal atendidos naquele mesmo ponto de venda.
Como fã dos sorvetes da marca, torço para que esse problema seja sanado prontamente. Pois o melhor produto do mundo não resiste a um atendimento antipático, grosseiro, de má qualidade.
Afinal, cliente nenhum compra apenas o produto, mas sim toda a experiência de consumo que o envolve. Inclusive e especialmente o atendimento.