Tem gente que continua fazendo as coisas “como sempre fez” e vendo a realidade “como sempre viu” por pura superstição. Por medo de refletir e descobrir que as idéias defendidas há anos com unhas e dentes não têm pé nem cabeça.
São fanáticos. Não querem saber o que funciona. Querem a segurança de seus velhos conceitos. Lidam com suas idéias como outros lidam com chinelos velhos, feios demais para continuar usando, mas deliciosamente confortáveis, por terem tomado as formas (as deformações?) dos pés do dono.
São fundamentalistas. Avaliam se devem, ou não, aceitar uma nova informação baseados não no fato da nova informação ser verdadeira, mas na forma como acreditam que a nova informação poderá afetar seu sistema de crenças já estabelecidas.
Não mudam a maneira de pensar, por mais que sejam expostos a evidências de que as coisas mudaram. Ou, pior, de que as coisas nunca foram com gostam de acreditar que são.
E quase sempre agem assim em nome de uma pretensa “coerência”.