17 de jul. de 2007

Errar é humano. Mas persistir no erro é cretinice.

O tema da terceirização do recrutamento e seleção de franqueados de que tratei nos últimos posts não é o único com relação ao qual assumo publicamente que mudei de idéia, de uns anos para cá. Também mudei o que pensava a respeito de uma empresa franqueadora fornecer produtos a seus franqueados.

Houve uma época em que eu estava convencido de que “não era correto” um franqueador ser o fornecedor dos produtos e insumos necessários à instalação, ou ao funcionamento, de suas franquias. Por que motivo eu pensava assim, nem eu mesmo sei dizer. Mais uma vez, superstição, visão deturpada do mundo, puritanismo, percepção do Franchising mais como uma religião do que como negócio, postura xiita, pura cretinice, sei lá. O fato é que eu pensava assim. Mas há muito tempo não penso mais. Percebi que estava errado e mudei, pois, como já disse, não pode haver compromisso com o erro.

Trabalhar para mais de 600 empresas dos mais diversos ramos, de micro empresas a mega corporações, em mais de 1.000 projetos envolvendo franquias e outros canais de venda, no Brasil e no Exterior, me mostrou, na prática, que são bem poucas as organizações franqueadoras que conseguem viver apenas dos royalties e outras taxas que cobram de seus franqueados. Em boa parte dos casos, as contas simplesmente não fecham. Portanto, faz sentido continuar pregando que franqueador que é franqueador deve viver só de royalties?