Se fosse parte de roteiro de um filme ou novela, seria eliminado, por ser absurdo demais:
Minha amiga Alexandra, filha de pai americano, que mora no Rio, perdeu sua carteira de identidade, emitida em 1982 pelo IFP-RJ.
Dois meses atrás, solicitou que fosse emitia a 2ª Via.
O órgão responsável pela emissão de cédulas de identidade no Rio diz agora que ela tem que formalizar sua opção de nacionalidade (não há registros de que tenha feito isso algum dia) para poder “SER BRASILEIRA” e receber a segunda via de um RG que possui há 26 anos. E que foi emitido medianta a apresentação de uma certidão de nascimento brasileira, transcrita e autorizada pela 1ª circunscrição, mediante processo judicial regular.
É interessante observar que Alexandra é titular de um CPF brasileiro e tem 2 filhos brasileiros. E, ao longo desses 26 anos, teve vários passaportes brasileiros, votou em todas as eleições, foi convocada para ser mesária, pagou imposto de renda, casou, descasou, velejou em um campeonatos mundiais representando o Brasil, etc., etc., etc.
Pode um absurdo desses? No Brasil, pode... Aqui, tudo pode...