Num ensaio genial, publicado em 2007, o cientista, escritor, ex-executivo, consultor e meu amigo, associado em vários projetos e também meu guru Clemente Nobrega afirma que “nas transações comerciais há sempre dinheiro preso implorando para ser libertado”.
Segundo Clemente, esse dinheiro “fica preso em ineficiências, gargalos e fricções que existem entre a seqüência de atividades que qualquer empresa tem de desempenhar para fazer o que faz”.
Essas atividades incluem conceber e projetar o produto ou serviço e produzí-lo. E também vendê-lo, entregá-lo e dar suporte a quem compra.
“Toda empresa faz isso, independentemente do setor em que atue. Quanto mais ágil (fluido, sem atrito) for o fluxo de informações e atividades entre os elos dessa cadeia, mais dinheiro a empresa ganha, porque menos dele fica aprisionado nas ineficiências do caminho”.
Naturalmente, isso inclui as atividades relacionadas às Vendas, aos Canais de Marketing e à Gestão das Vendas e dos Canais.