Consegui terminar meu novo livro (sobre Vendas). Me sinto como se tivesse parido um filho. Dá um alívio que você nem imagina, depois de meses escrevendo, reescrevendo e reescrevendo. Aliás, o livro só saiu em função da paciência, da perseverança e da capacidade de me animar e me desafiar do meu amigo e, pela primeira vez, meu editor Luiz Colombini (cujo maior sucesso é um livro que acho genial, chamado "Aprendi com meu pai", com depoimentos de 50 e tantas "personalidades" - umas, verdadeiras celebridades, outras humildes "servos da gleba" como este que vos escreve - cada uma contando alguma lição que aprendeu com o pai.
Para minha alegria e orgulho, meu amigo e companheiro de Academia Brasileira de Marketing, Luiz Galebe, fundador do Shoptour, topou escrever o Prefácio. Meu livro sobre Vendas com Prefácio daquele que eu considero o melhor vendedor do Brasil. Senhor, eu não sou digno! Eu não mereço tanto.
Agora, começa o novo parto: o lançamento. Que deve acontecer dentro do Espaço Franquia na ExpoManagement, em novembro (embora o livro deva chegar antes disso às livrarias). Como é o 13º livro que escrevo (sozinho ou como co-autor), já estou escolado, mas nem por isso deixo de sentir aquele frio na barriga. E se não aparecer ninguém no lançamento? E se acharem o livro uma droga? E se não vender nem sequer um exemplar?
Uma coisa, ao menos, eu não faço mais, desde que cometi esse erro com os meus primeiros livros, lançados em 1988 e 1990: depois de publicado, nunca mais leio o que eu mesmo escrevi. Aprendi com o Mick Jagger, que diz que jamais ouve um disco dos Rolling Stones. Sabe o motivo? Porque dá vontade de mudar tudo. A gente acha uma droga o que escreveu e quer refazer tudo. Tem vontade de tocar fogo na tiragem inteira. E, como o livro já está na rua, não há mais o que fazer.