23 de set. de 2008

Como se tivesse parido um filho

Consegui terminar meu novo livro (sobre Vendas). Me sinto como se tivesse parido um filho. Dá um alívio que você nem imagina, depois de meses escrevendo, reescrevendo e reescrevendo. Aliás, o livro só saiu em função da paciência, da perseverança e da capacidade de me animar e me desafiar do meu amigo e, pela primeira vez, meu editor Luiz Colombini (cujo maior sucesso é um livro que acho genial, chamado "Aprendi com meu pai", com depoimentos de 50 e tantas "personalidades" - umas, verdadeiras celebridades, outras humildes "servos da gleba" como este que vos escreve - cada uma contando alguma lição que aprendeu com o pai.

Para minha alegria e orgulho, meu amigo e companheiro de Academia Brasileira de Marketing, Luiz Galebe, fundador do Shoptour, topou escrever o Prefácio. Meu livro sobre Vendas com Prefácio daquele que eu considero o melhor vendedor do Brasil. Senhor, eu não sou digno! Eu não mereço tanto.

Agora, começa o novo parto: o lançamento. Que deve acontecer dentro do Espaço Franquia na ExpoManagement, em novembro (embora o livro deva chegar antes disso às livrarias). Como é o 13º livro que escrevo (sozinho ou como co-autor), já estou escolado, mas nem por isso deixo de sentir aquele frio na barriga. E se não aparecer ninguém no lançamento? E se acharem o livro uma droga? E se não vender nem sequer um exemplar?

Uma coisa, ao menos, eu não faço mais, desde que cometi esse erro com os meus primeiros livros, lançados em 1988 e 1990: depois de publicado, nunca mais leio o que eu mesmo escrevi. Aprendi com o Mick Jagger, que diz que jamais ouve um disco dos Rolling Stones. Sabe o motivo? Porque dá vontade de mudar tudo. A gente acha uma droga o que escreveu e quer refazer tudo. Tem vontade de tocar fogo na tiragem inteira. E, como o livro já está na rua, não há mais o que fazer.