Sou casado há mais de 22 anos com uma mulher muito sábia. Que, em Nova York, depois de conhecer meus ex-colegas de Mestrado e a equipe da sede da Endeavor Global (inclusive a fundadora e presidente, Linda Rottenberg), chamou minha atenção para o fato de eu ter sido, a vida toda, um sujeito de muita sorte, por ter estado sempre cercado por gente inteligente e “do bem”.
Ela tem razão. Sempre tive a sorte de ter próximas de mim pessoas inteligentes e com bom caráter. A começar por ela própria. E também amigos, colegas (de escola e de trabalho), sócios, chefes, colaboradores, familiares, mentores, professores e por aí vai.
É claro que houve exceções. Eu estaria mentindo - ou bancando a Pollyanna - , se dissesse que não. É claro que o “cast” do filme da minha vida incluiu “amigos”, sócios, colegas, namoradas, chefes e outros “figurantes” cujo desempenho deixou a desejar.
Mas foram exceções. Foram bem poucas exceções. Incrivelmente poucas, para alguém que já vive há 54 anos. E serviram a um propósito importantíssimo: me ensinaram a valorizar ainda mais as pessoas decentes e brilhantes que tive e tenho perto de mim.