Voltando a um tema sobre o qual venho refletindo bastante, continuo achando no mínimo estranho que alguém me cobre que, em nome da "coerência", continue pensando da mesma forma como pensava 15, 20 ou 30 anos atrás.
Se fosse continuar com as mesmas idéias de mais de 25 anos atrás, ainda acharia que bacana era andar por aí numa limousine assim:
Ou, pior, numa assim, como a que fotografei anteontem na porta do meu hotel em Nova York:
Com motorista, é claro! Limo sem motorista é como namoro sem beijo ou macarrão sem queijo. Não dá.
Aliás, na minha fantasia dos tempos em que tinha 20 e poucos anos e vivia aqui em Nova York (mais duro que traseiro de estátua, porém aprendendo muito e conhecendo muita gente legal, que hoje vive pelo mundo afora e ainda me abre portas em vários países sempre que eu preciso), bacana mesmo seria ter uma (eu disse UMA e não UM) motorista oriental vestida com um uniforme branco dirigindo a limo preta e uma loira vestida de preto dirigindo a limo branca.
Hoje, eu sei que chique é dirigir você mesmo o seu Mini:
Não fosse a violência absurda de nossas metrópoles brasileiras, seria o carro que eu teria.
Limo? Motorista? Nem a pau, Juvenal. Nem em nome da coerência, nem de coisa nenhuma. Graças a Deus, a gente evolui. Ao menos alguns de nós...