Hoje à tarde, ao menos por uns breves instantes, meu coração beatlemaníaco rejuvenesceu quase 40 anos: meu sócio Fernando (que pouca gente sabe, mas é um guitarrista dos bons) e eu fomos, com João Marcello Bôscoli, visitar um estúdio de gravação que é considerado um dos melhores do Brasil. Construído no início dos anos 70, nunca foi reformado... para não se correr o risco de prejudicar a acústica. Ali já gravaram praticamente todos os grandes nomes da música brasileira.
E foi ali que eu a vi: uma bateria Ludwig 1965, igual à que Ringo Starr tocava no auge dos Beatles.
Por breves instantes, me vi novamente aquele adolescente que tocava guitarra numa banda de rock (sofríveis, tanto o guitarrista, como o restante da banda) e sonhava se tornar um John Lennon, um Eric Clapton, um George Harrison ou um Alvin Lee.
Feliz o tempo que passou, passou. Chega de saudade.