Meu post de ontem de manhã, sobre a loja "pop-up" da Illy, levou algumas pessoas a me escrever. Algumas parecendo confusas com meu conceito de Branding. Um rapaz chegou a indagar, de uma forma que me pareceu um tanto agressiva (às vezes, uma frase escrita "soa" mais agressiva do que era a intenção de quem a escreveu), "que diabos arquitetura tem a ver com Branding?". A resposta é: tem tudo a ver.
Na minha humilde visão a palavra Branding é apenas um nome novo para uma coisa muito velha. Algo que toda empresa que tenha "senso de noção" e sonho de perenidade sempre fez (ou procurou fazer): a Gestão de sua Marca. Ou seja: fazer muito bem feito tudo o que precisa ser feito para que o consumidor tenha a melhor imagem possível dessa marca.
Como diz meu amigo, guru e parceiro em alguns projetos de consultoria Clemente Nobrega, em seu excelente (como de costume) ensaio "Por que o Brasil é ruim de inovação?" que é o destaque da capa da edição da revista Época Negócios que está nas bancas, "uma marca forte só existe quando há muitos elementos muito bem encaixados: pessoas competentes, logística, distribuição, comunicação, desenvolvimento de produto, serviço ao cliente, relações com fornecedores...". E nesses "três pontinhos" eu sei que o Clemente inclui, entre outras coisas, a Estratégia de Go-To-Market (que engloba o mix adequado de Canais de Marketing), a Capacitação das pessoas que integram os vários Canais de Marketing, o Visual Merchandising, a Arquitetura e Operação dos Pontos de Venda e mais um montão de coisas.
Fecho aqui com mais algumas palavras desse meu guru: "A Marca emerge da interação entre todas essas coisas. É impossível ter marca forte sem os encaixes adequados entre os elementos que a compõem."
Isso é Branding.