Na revista Veja desta semana, um texto não pode deixar de ser lido: a crÕnica do jornalista Roberto Pompeu de Toledo, na última página, que compara o PMDB ao Batista, personagem do livro Esaú e Jacó, do genial Machado de Assis.
Para quem não se lembra, no início do romance, nos tempos do Brasil Império, Batista era um hiper-conservador que, quando os liberais chegam ao poder se torna mais liberal do que qualquer outro ser vivo.
Mas eis que chega Deodoro da Fonseca e proclama a República. E se torna o nosso primeiro presidente. Não tem problema. Batista se torna o mais republicano dos republicanos, amigo de fé de Deodoro. Quando Deodoro cai e é substituído pelo vice-presidente, o Marechal Floriano Peixoto, Batista passa a bajular o novo líder da nação (eu disse "danação"? Pois é) e acaba ganhando mais um cargo público.
Lembra, ou não lembra, o PMDB?