Acabo de voltar de uma curtíssima (só 5 dias), mas altamente reparadora temporada na praia de Trancoso, Bahia. 5 dias gloriosos, de muito sol, céu praticamente sem nuvens a maior parte do tempo, temperatura amena, mar cor de garapa, muita caipirinha, muita moqueca e papo pro ar. 5 dias que valeram por 20.
Foi lá, caminhando pela beira da praia às 9 e pouco da manhã, em direção ao Terravista, numa praia àquela hora deserta, a não ser por minha mulher, por mim e por 2 cachorros surgidos sabe Deus de onde, que resolveram nos fazer companhia, que me caiu a ficha e passei a dar razão integral a meu sócio Dagoberto Hajjar, que, numa de nossas reuniões de planejamento, insistiu que inseríssemos em nosso calendário anual pelo menos 2 ou 3 períodos curtos de férias para cada sócio.
Na reunião, fui contra, achando que já temos processos para quase tudo e que podemos muito bem deixar essa coisa de férias menos burocratizada. E ele insistiu, dizendo que é a única forma de OBRIGAR cada sócio a sair por uns dias para recarregar as baterias.
Depois desses dias na Bahia, voltei com outra opinião. Estou covencido de que temos que obrigar cada sócio a sair por uns dias a cada 3 ou 4 meses. A gente volta diferente, mais pronto para encarar tudo quanto é pepino ou oportunidade.
Um tanto tardiamente (mas ainda a tempo), estou descobrindo em mim uma forte vocação para uns períodos de ócio criativo.