Vamos analisar: o vídeo postado aí abaixo é divertido, tem um ritmo legal, dá vontade de mostrar para os outros. E não por acaso. Ele é feito para isso mesmo. O que a empresa por trás dele quer é que ele se propague como um vírus: quem assiste passa para os amigos, que passam para os amigos, que passam para os amigos e assim por diante.
Nessa toada, milhões de pessoas já assistiram a este filminho. E milhões ainda hão de assistir.
E isso vale também para tantos outros filmes que seguem o mesmo princípio. Alguns, com o objetivo de vender algum produto, ou consolidar algum brand. Outros, difundidos por pura diversão e/ou para satisfazer o ego de quem os criou. Como é o caso do "Tapa na Pantera", feito pelo Rafael Gomes (que eu vi nascer) e pelos amigos dele da FAAP.
Pois é, compadre, como eu disse antes, cada vez mais publicidade se fará desse jeito. Meio na base da guerrilha. Até porque, com cada um de nós, consumidores, sendo bombardeado por milhares de mensagens publicitárias/mercadológicas todos os dias, os anunciantes e as agências precisam encontrar formas efetivas de romper a couraça de proteção que, consciente ou inconscientemente, acabam criando e que nos torna cada vez mais seletivos em matéria das mensagens que percebemos e aceitamos.
Uma dúvida: será que as agências tradicionais vão conseguir se adaptar a esse novo modelo? Torço para que consigam. Afinal, tenho bons amigos que são donos, ou trabalham, em ótimas agências. Mas... tenho lá minhas dúvidas.
Algumas, poucas, por certo vão saber encontrar formas de sobreviver e prosperar neste "admirável mundo novo" que se descortina. Já as outras...