Eu já sabia que o post a respeito do Rotary Club (ler abaixo) ia gerar críticas. Mas imaginava que as mais pesadas viriam de gente mais conservadora do Terceiro Setor. Gente que vincula franquia com batata frita e perfume e resiste ao uso do modelo de Franchising para a nobre função de replicar (ou re-aplicar) iniciativas sociais bem sucedidas.
Para minha surpresa, a crítica mais contudente veio de um jovem (bem intencionado e muito competente) profissional de Marketing. Na sua visão, Filantropia e Franchising simplesmente não combinam.
Isso mostra o quanto os conceitos (e também a prática e os resultados) das Franquias Sociais vêm sendo mal divulgados. E eu assumo a minha parcela na culpa por isso.
Para quem não sabe, Franquia Social é o uso dos princípios, ferramentas e instrumentos que permitem replicar, com sucesso, uma loja, uma lanchonete, uma farmácia, uma escola e outros negócios para replicar (e implantar onde quer que faça sentido, com os mesmos resultados) qualquer projeto social bem sucedido.
Alguns exemplos de Franquias Sociais que vêm gerando excelentes resultados: os mais de 60 Centros de Educação Profissionalizante FORMARE da Fundação Iochpe, as mais de 1.000 Escolas de Informática e Cidadania do CDI - Comitê para a Democratização da Informática, instaladas em favelas, presídios, reservas indígenas e outras comunidades, não só no Brasil, mas também na África do Sul, em vários países da América Latina e até nos EUA e as TELESALAS da Fundação Roberto Marinho.