28 de out. de 2011

Nem sempre os especialistas estão certos...

Fuçando os meus guardados, dei com o texto abaixo, que escrevi e publiquei há alguns anos, mas que - acho - continua atual. Tanto que decidi voltar a compartilhá-lo com os leitores deste blog:

Nem sempre os especialistas acertam (texto de Marcelo Cherto)

Não sei você, mas eu não agüento mais ler nem assistir a entrevistas com especialistas que prevêem diariamente a “derrocada do capitalismo”, o “fim dos tempos” e tudo quanto de pior possa acontecer às empresas e à economia mundial. Será que dá mesmo para guiar nossas ações pelo que dizem esses “arautos do caos”?

A verdade é que, na História da Humanidade, muitos especialistas já cometeram erros estrondosos em suas previsões. Quer uma prova concreta? Que tal as frases a seguir? Por mais que pareçam piadas, foram mesmo pronunciadas a sério por especialistas nas respectivas áreas:

Não há motivo para alguém querer ter um computador em casa. [Ken Olson, fundador e presidente da DEC - Digital Equipment Corporation, em 1977]

Quem diabos iria querer ouvir a fala dos atores, num filme? [H.M. Warner, fundador da Warner Brothers]

Não gostamos do som deles. E, além disso, música de guitarras logo vai sair de moda. [executivo da Decca Records que se recusou a contratar os Beatles, em 1962]

Tudo o que o Ser Humano poderia inventar já foi inventado. [Charles H. Duell, então Diretor do Departamento de Patentes dos EUA, em 1899]

Até junho deste ano, o Rock’n Roll vai sair de moda. [revista Variety, no início de 1956]

Esse tal de telefone tem muitas falhas para ser levado a sério como um meio de comunicação. Esse aparelho é inerentemente desprovido de qualquer valor para nós. [memorando interno da Western Union, em 1876]

Portanto, antes de entrar em desespero com o que você lê nos jornais, escuta no rádio ou assiste na TV, tenha fé em si mesmo, entenda seus clientes, ofereça o que eles querem de um jeito melhor que seus concorrentes, por um preço que aqueles estejam dispostos a pagar e que seja mais do que você gasta para produzir e entregar o que lhes vende.

Inove continuamente (em produtos, soluções, abordagens, canais de vendas, modelos de negócio, etc), seja relevante, faça uma diferença positiva na vida de seus clientes e nunca se acomode.

E você vai ver que as previsões dos tais “arautos do caos” não vão se materializar. Ao menos, não para você e sua empresa.