31 de out. de 2008

Pré-lançamento do meu livro

O pré-lançamento do meu livro vai acontecer, só para convidados, no Espaço Franquias da ExpoManagement, no dia 11 de novembro, das 17h às 19h.

Os leitores deste blog que estiverem em São Paulo e quiserem comparecer são meus convidados. Basta que os interessados se cadastrem clicando aqui, para obter a Credencial que dará a cada um acesso ao recinto da área de exposições da ExpoManagement, onde estará situado o Espaço Franquias.

É importante ressaltar que, sem essa Credencial, ninguém pode entrar, OK? E o link que dá acesso ao site para inscrição deve ser desativado até o dia 5 ou 6 de novembro.

Uma vez feito o cadastro, é só retirar a Credencial na bilheteria, no próprio dia 11. A área de exposição estará aberta ao público a partir das 13h.

Para quem não conhece, a ExpoManagement é o maior evento empresarial do Brasil. E acontece no Transamérica ExpoCenter, que fica atrás do Hotel Transamérica da Marginal Pinheiros, em São Paulo.

Para ver um mapa indicando como chegar lá, clique aqui.

30 de out. de 2008

Por falar nele...

Meu sócio Fernando Campora estará, na semana que vem, em Budapest. Vai representar o Grupo Cherto na reunião semestral da IFCN – International Franchise Consultants Network, que reúne as principais consultorias européias que trabalham com Franchising. A organização só convida e aceita uma única consultoria de cada país.

O Grupo Cherto foi a primeira consultoria não-Européia a ser convidada a fazer parte da entidade. E até hoje é a única ali que não trabalha exclusivamente com franquias – nosso negócio é ocupação de mercado via canais de marketing, que incluem as redes de franquias, mas não se limitam a elas.

No ano passado, nossa aliada mexicana passou a fazer parte da organização, tornando-se seu segundo membro Latino Americano.

Fernando fará uma apresentação sobre a loja de vender franquias que vamos inagurar em breve em São Paulo. E sobre nossos planos de franquear essa loja em outras capitais brasileiras.

Ele vai aproveitar para visitar a Feira de Franquias da Hungria, que acontece no próximo final de semana, para ver de perto que oportunidades aquele mercado oferece para nossos clientes brasileiros, chilenos e argentinos interessados em expansão internacional e também se há ali alguma franquia que faça sentido trazer para o Brasil.

29 de out. de 2008

Agora já posso falar

Na quinta-feira passada, meio assim, falando sem dizer nada, antecipei que o mercado brasileiro de fast-food teria novidades em breve. No sábado, uma notinha na coluna Radar da Veja já dizia do que se tratava. Mas nem todo mundo entendeu. E eu continuava sem poder falar abertamente.

Agora que meus clientes já divulgaram o assunto abertamente para toda a Mídia, posso entrar mais a fundo no tema: dois clientes do Grupo Cherto, o grupo que detém o Bob's aqui e o grupo que controla a rede Doggis (lojas de cachorro quente) no Chile, formaram uma aliança, pela qual o primeiro vai trazer a marca e as franquias Doggis para o Brasil e o segundo vai levar a marca e as franquias Bob's para o Chile.

E, como dizem os presidentes das duas organizações, os "cupidos" desse casamento fomos meu sócio Fernando Campora e eu.

Tudo começou por nossa causa. Já vinhamos trabalhando para o Bob's no Brasil há bastante tempo (já desenvolvemos vários projetos para eles, tanto em Planejamento, como em Processos, em Capacitação, desenvolvimento de Ferramentas de Gestão e mais um monte de coisas), quando, um belo dia, fomos contratados pelo pessoal da Doggis para trabalhar com eles na ampliação da ocupação de mercado dessa rede no próprio Chile.

Veja bem: os chilenos não manifestavam nenhum interesse em trazer o negócio para o Brasil. Naquele momento, queriam apenas ampliar sua presença no Chile e, eventualmente, avançar pelo Peru, Venezuela e, quem sabe, México. E foi para isso que nos contrataram.

Acabamos fazendo muito mais do que isso e os ajudamos a reestruturar inteiramente o negócio, mostrando, inclusive, como eles poderiam quase que dobrar um empreendimento que já era (e segue sendo) muito bom.

Como conhecíamos as duas organizações por dentro, para nós era mito evidente que as duas tinha tudo a ver uma com a outra: primeiramente, a marca, o posicionamento e os produtos de cada uma deles complementava perfeitamente o portfólio da outra e, muito mais importante, a cultura das duas era muito similar. As duas tinham o mesmo DNA.

Apresentamos os donos de uma aos donos da outra e a empatia foi imediata. Era como se fossem primos que não se viam há muito tempo, mas mesmo assim tinham o mesmo sangue.

Acabamos sendo contratos por ambas as partes em conjunto para fazer parte de um grupo de trabalho integrado por executivos dos dois lados, com a missão de estudar a viabilidade e definir o modelo de negócio mais apropriado, traçando um plano de ação factível e um cronograma para levar a coisa adiante.

Depois de mais de um ano de trabalho, finalmente o contrato entre as duas foi firmado na semana passada. E a implantação para valer começa agora.

Como "cupido-mor" e "padrinho", estou super feliz. Estou seguro de que é um "casamento" que tem tudo para dar certo.

Wassup versão 2000 e versão 2008

"Wassup" é a corruptela de "What's up?", expressão que pode ser traduzida por "E aí?" ou "diz aí!". Expressão tipicamente usada por quem não tem muito o que dizer, na linha surfista toupeira, sabe como é?

O vídeo abaixo traz um divertido comercial da Budweiser de 2000, que usa e abusa dessa falta de assunto:

É bom lembrar que 2000 foi o ano em que George W. Bush foi eleito pela primeira vez para a Presidência dos EUA.

O vídeo abaixo, que me foi enviado pelo Yuri, é a "versão 2008" daquele comercial. Na verdade, é um tremendo viral pró-Obama. Vale a pena conferir:

Prefácio do Galebe para meu novo livro

Este é o texto do Prefácio que o Luiz Galebe, fundador e presidente do Shop Tour, escreveu para meu livro "Somos Todos Vendedores":

Prefácio para o livro “Somos Todos Vendedores” [escrito por Luís Galebe]

Vendedor não é profissão. É habilidade comum entre aqueles que ficam ricos, de empreendedores a profissionais liberais, de comerciantes a prestadores de serviços e homens de idéias. Mais do que obrigação ou condição, vender é o caminho mais curto para a fortuna.

Um médico, um arquiteto ou um engenheiro precisam ser bons vendedores? A maioria das pessoas possivelmente afirme que não. Talvez diga que eles precisam ser competentes, executar seu trabalho com precisão e entregar os melhores resultados possíveis. Está bem. Mas imagine, digamos, três médicos excelentes, com formações e capacidades semelhantes. Um é conhecido e ganha um bom dinheiro. Outro é famoso e ganha mais dinheiro. O terceiro é uma celebridade e ganha fortunas. Qual a diferença entre eles?

Podem existir muitas respostas, que certamente terão um ponto em comum. O primeiro médico não sabe se vender. O segundo sabe. E o terceiro, além de bom vendedor, também é craque em marketing, uma palavra que sempre anda de mãos dadas com vendas.

Vender é ação, é habilidade e treino. Vender é exposição – do produto, do serviço, da idéia, de você mesmo. Certas condutas são necessárias, mas vender, sobretudo, é prática. Muitos se aventuram a dissertar sobre vendas (eu mesmo já tentei e confesso que me entendo melhor com a prática do que a teoria). Mas vender não é um conjunto de regras, normas e conceitos. Para aprender a vender, ou aperfeiçoar seu estilo de vender, o melhor é aprender e se inspirar com erros e acertos, sejam os seus ou os de outras pessoas.

Marcelo Cherto, um craque no assunto, sabe que é assim que funciona. Por isso, “Somos todos vendedores” é uma reunião de histórias que resultam num romance desse assunto, no qual muitas pessoas vão se enxergar em diversos capítulos.

Divertido de ler, ele impressiona até pela sua maneira poderosa de avançar.

Cherto dá um show neste livro.

27 de out. de 2008

Lula é a Amy Winehouse da política

Estive refletindo e concluí que o Lula é uam espécie de Amy Winehouse da política brasileira: quando mais merda fala e faz, mais sucesso alcança. E pelos mesmos motivos que levam a moçoila doidivanas a fazer sucesso: por ter talento e carisma.

O duro é que outros petistas pensam que podem repetir o êxito do seu grande timoneiro. E põem os pés pela mãos achando que podem dizer e fazer as bobagens que quiserem, que vão sempre sair por cima da carne seca. E o resultado é o que se vê: ferro neles!

Foi assim com Marta Suplicy e sua desastrosa opção por adotar, na campanha pela Prefeitura de São Paulo, uma linha preconceituosa, homofóbica, de mau gosto. Burra mesmo.

E quando você pensa que os petistas aprenderam e, pelo menos durante um bom tempo, vão ficar de boca fechada para não dizer besteiras, vem o senador Mercadante (que andava "submerso" desde o mal explicado episódio do falso dossiê que pretendeu complicar a vida do Serra) e solta a seguinte pérola: "O PT não perdeu a eleição em São Paulo. Apenas deixou de ganhar".

Em matéria de querer tapar o sol com a peneira, é das coisas mais tolas que ouvi nos últimos tempos.

26 de out. de 2008

Meu livro é recomendado pela Academia Brasileira de Marketing

Que me perdoem os leitores deste blog, mas, como diria um dos personagens de uma peça de teatro a que assisti muitos anos atrás, “estou cheio de si”. Meu novo livro, SOMOS TODOS VENDEDORES, que, de acordo com a Editora, deve sair da gráfica até o final desta semana, foi aprovado e passa a ser recomendado pela Academia Brasileira de Marketing, que autorizou a inserção, numa das páginas de abertura da obra, do seguinte texto:

Este livro foi selecionado, aprovado e recomendado pela ACADEMIA BRASILEIRA DE MARKETING.

A ACADEMIA BRASILEIRA DE MARKETING é uma iniciativa e propriedade intelectual do MADIAMUNDOMARKETING, idealizada no final dos anos 90 e institucionalizada em março de 2004.

Tem como MISSÃO: identificar, selecionar e organizar as melhores práticas do MARKETING mundial e disseminá-las no ambiente empresarial brasileiro, garantindo o acesso às mesmas, muito especialmente das micro, pequenas e médias empresas, no sentido de contribuir, decisivamente, para seus sucessos e realizações na luta pela sobrevivência e crescimento.

Tem como VISÃO: tornar todas as empresas brasileiras extremamente competitivas pela adoção e implementação das melhores práticas do MARKETING, resultando, por decorrência, no desenvolvimento econômico e social do país.

Seu ENTENDIMENTO DO MARKETING: mais que uma caixa de ferramentas, é o de tratar-se de ideologia empresarial soberana e consagrada, presente nas empresas que buscam, de forma incansável e permanente, conquistar, desenvolver e preservar clientes, e crescer, sempre, e, preferencialmente, através dos próprios clientes.

SOMOS TODOS VENDEDORES, de autoria de Marcelo Cherto, corresponde integralmente aos princípios e compromissos da ACADEMIA BRASILEIRA DE MARKETING.

Francisco Alberto Madia de Souza, Armando Ferrentini, Milton Mira de Assumpção Filho, João De Simoni Soderini Ferracciù, Lincoln Seragini, Eduardo Souza Aranha, Gilmar Pinto Caldeira, José Estevão Cocco, Marcos Henrique Nogueira Cobra, Pedro Cabral, Alex Periscinoto, Francisco Gracioso, Amália Sina, Régis Dubrule, Ivan Zurita, Luiz Antonio Cury Galebe, Chieko Aoki, Nizan Guanaes, José Victor Oliva, Cristiana Arcangeli, Agostinho Gaspar, Carlos Augusto Montenegro, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (Boni), Luiz Carlos Burti, Álvaro Coelho da Fonseca, Elcio Aníbal de Lucca, Walter Zagari, Peter Rodenbeck, Edson de Godoy Bueno, Guilherme Paulus, Miguel Krigsner, Viviane Senna, Antonio Jacinto Matias.”

Diga aí: se um livro escrito por você recebesse um endosso desses, com nomes desse peso, você também não ia ficar se achando?

Vou ser franco: até sei que é pobreza de espírito e que logo passa, mas hoje eu tô me achando.

24 de out. de 2008

A bruxa tá solta

É o meu segundo ex-patrão que morre num espaço de poucos dias. Na semana passada, escrevi aqui que havia ido à Missa de Sétimo Dia do primeiro cara que me deu um emprego, como office-boy, em Santos, quando eu tinha 16 ou 17 anos de idade, o Luiz Mesquita.

Hoje, li no Estadão que neste domingo, dia de votar contra a Marta, será a Missa de um dos fundadores do primeiro escritório de advocacia onde trabalhei (como estagiário) em São Paulo, há uns 35 ou 36 anos. Falo de José Eduardo Monteiro de Barros.

Na época, era um pequeno escritório que funcionava num antigo prédio de apartamentos da Avenida São Luiz chamado Edifício Vilma Sônia (ou Wilma Sônia, sei lá), que estava em pleno processo de se tornar um prédio comercial. Resultado: acontecia da gente estar chegando ou saindo com um cliente e dar de cara, no elevador, com uma dona de casa, ou uma empregada, empurrando um carrinho de feira. Me lembro de um advogado que morria de vergonha quando isso ocorria. Eu achava absolutamente hilário.

Quando fui trabalhar lá, éramos dois ou três estagiários, uma meia-dúzia de advogados e outros tantos funcionários de apoio. Não chegávamos a 20 pessoas, no total. Bons tempos, aqueles.

Não havia muitos clientes, nem um volume muito grande de casos em andamento. Por isso, em raras ocasiões, acontecia de dois dos sócios ficarem na sala de um deles jogando xadrez, enquanto a peãozada olhava.

Quem me deu o emprego não foi o Zé Eduardo. Foi um de seus sócios, o Antonio de Souza Correa Meyer, mais conhecido como Tonico Meyer ou Tony Meyer. E o fez a pedido de meu irmão, Carlos Cherto, na época sócio do Saulo Ramos e do Professor Vicente Ráo.

Além do Meyer, me aproximei bastante de outro advogado, que na época, se não estou enganado, nem sócio era, o Moshe Sendacz. Aprendi muito com os dois, de quem até hoje sou amigo e admirador incondicional. E a quem sou muito grato pelas oportunidades que me deram e pelas portas que me abriram. Moshe, aliás, foi o principal responsável por eu ter sido aceito no curso de Mestrado em Direito da New York Univesity, que foi um turning point na minha vida. Qualquer hora eu conto essa história.

Quem conhece o meio jurídico já deve ter adivinhado que aquele pequeno escritório, que na época se chamava Barros e Freire – Advogados e depois se tornou Barros, Machado e Meyer, veio a se transformar na enormidade que é o Machado, Meyer, Sendacz e Ópice, um dos maiores escritórios de advocacia do Brasil e da América Latina, com mais de 850 funcionários.

Um escritório que volta e meia é citado na Exame, no Valor e na Gazeta como um dos principais articuladores das Fusões & Aquisições e nos IPOs que dominaram a cena empresarial brasileira nos últimos anos.

Tenho um orgulho danado daquele pessoal e de ter feito parte - ainda que num papel ínfimo, menos que secundário, sem importância nenhuma - da sua história.

Vídeo-demonstração da Beretta Xtrema2

Os homens vão adorar este vídeo promocional: o cara que faz a demonstração atira muito. O sotaque de Crocodile Dundee torna um pouco difícil compreender o que ele diz, mas o sujeito é muito bom mesmo.

Quem me mandou o vídeo foi o Gândara.

Esta saiu no Blog dos Irmãos Bacalhau

23 de out. de 2008

Vem novidade aí

Nos próximos dias, será divulgada uma novidade no mercado de fast-food. Tenho que ficar de boca fechada, mas logo os leitores deste blog saberão do que estou falando.

Na Austrália, pixador vai em cana

Vivi umas semanas na Austrália, na época em que uma empresa sediada naquele país foi sócia minha e do Fernando Campora aqui no Brasil. E pude testemunhar que lá a Lei existe para ser levada a sério, sendo aplicada de forma igual a todo mundo.

Os policiais são educados, mas firmes. Inclusive (e talvez principalmente) quando lidam com “autoridades” e “celebridades”. Fiquei com a impressão de que o “sabem com quem está falando?” lá, se for usado, acaba se tornando um tiro que sai pela culatra.

Caminhando pelas ruas de Melbourne, num domingo à tarde, assisti à seguinte cena: um rapazinho com cara de maus bofes vinha caminhando pela calçada com duas latas de tinta spray nas mãos. Do outro lado da rua, dois policiais o viram e imediatamente atravessaram, pararam o jovenzinho e começaram a questioná-lo. Me aproximei e pude constatar que estavam anotando o nome, endereço e itinerário dele – de onde vinha e para onde ia. Ao final, disseram: “se no bairro onde você mora, ou nesse caminho que você diz que fez e que vai fazer, surgir uma única pixação, iremos atrás de você e o levaremos à delegacia para ser interrogado e, quem sabe, fichado”.

Por isso, não me surpreende este cartaz (muito bem sacado, aliás) colado nas costas dos bancos de um ônibus que alerta: “Pixe e sua próxima parada pode ser na cadeia”. Curto e grosso:

Tá lá, no Blog do Bonitão

Depois de ler o post de ontem, um leitor deste blog me enviou a imagem abaixo, que foi publicada originalmente no Blog do Bonitão:

22 de out. de 2008

O tiro no pé de Marta Suplicy

Como profissional de Marketing, continuo achando que Marta Suplicy - ou seus marqueteiros de plantão, tanto faz - deu um tiro no próprio pé, ao questionar o fato de Gilberto Kassab ser solteiro e sem filhos.

Deixando de lado minha crença de que será bem melhor para minha cidade que essa senhora não seja eleita, como homem de Marketing não consigo entender o que foi que o responsável por esse questionamento pretendeu. Já ouvi várias interpretações, mas nenhuma me convence. Me parece burrice pura.

Uma "explicação" que ouvi de pessoas inteligentes é de que Marta pretenderia, com esse questionamento, agradar aos evangélicos, que não aceitariam bem a idéia de um líder solteiro e sem filhos.

Ora, isso simplesmente não tem sentido. Afinal, até onde sei, Cristo era solteiro e não tinha filhos. E não conheço nenhum evangélico que questione sua liderança.

A respeito do infeliz, preconceituoso e homofóbico questionamento, recebi hoje, de uma amiga, um texto de autoria da jornalista Marli Gonçalves, sócia da Brickmann & Associados, que é um verdadeiro soco no estômago da candidata do PT e sua tropa.

Chequei a autoria e pedi autorização para reproduzir o texto neste blog. Aqui vai:

Solteira, sem filhos. E daí? [texto de Marli Gonçalves]

Dona Marta e sua gente, que me perdoem todos, mas diretamente desejo de coração que vocês todos sejam jogados na lata do lixo da história. E que suas cabecinhas falsas, perversas, atrasadas e ignorantes fiquem bem longe de nossa cidade. Vocês, Dona Marta e sua gente, estão querendo governar São Paulo? Deus nos livre de vocês, com esse pensamentinho barato, esse jeitinho comunista de ser que não resiste a um vento, essas balelas religiosas, esses estelionatos que estão praticando em todo o país.

Dona Marta e sua gente, vocês não mexeram só com os gays, ou os seus simpatizantes, o que já seria mais do que suficiente para afundá-los na lama. Vocês mexeram com os solteiros, sem filhos. Mexeram comigo. E com milhões de outras pessoas que são, sim, SOLTEIROS. E que não têm filhos, não! Vocês chamaram para a guerra - e como seus figagais inimigos - os solteiros, sem filhos. Somos muitos, Dona Marta, e somos poderosos! Porque vivemos para nós. Podemos ser gays. Podemos não ser. Podemos ter cachorro, gato, papagaio, beijá-los na boca, dormir com eles na cama. Podemos transar. Podemos nos manter sem transar. Podemos transar com um, com dois, com três. Podemos nos apaixonar. Sabia? Podemos até casar! E ter filhos... Ou adotar, ou cuidar dos filhos dos outros...

Olha, só, Dona Marta, podemos ter amantes! Não é muito mais divertido?

Está com inveja? Saiba, Dona Marta e sua gente, que há muitos de nós! Sabe que somos muito bem requisitados e valorizados no trabalho? Que nossas casas são mais bonitas? Que gastamos melhor nosso dinheiro? Que somos mais responsáveis, carinhosos e ligados aos nossos amigos e familiares? Por um acaso, Dona Marta, sabe que somos a cara da cidade que a senhora ousa se recandidatar a governar?

Que papelão, que nojo. Quem são vocês, Dona Marta e sua gente, para ousar questionar essa opção? Vocês têm alguma idéia de como é, para nós, importante, poder responder orgulhosamente: Solteiros, sem filhos. Imaginam o que eu, mulher, solteira (embora com muitos casamentos sem papel) já passei, encontrando nesses meus 50 anos de vida, gentinha como vocês? Gentinha que considera, no fundo de suas pequenas almas, que somos gente de 'segunda categoria', ou que - nossa! - por não sermos casados, somos 'gays'? Cansei e canso de ouvir insinuações, em geral veladas. 'Humm... Ela deve ser sapatão!'

Sou não, Dona Marta. Mas nem eu nem o prefeito Kassab, nem nenhum de nós, lhe deve satisfações sobre para quem damos, se comemos ou somos comidos, se fazemos sexo com homens, mulheres, ou ambos.

Não, Dona Marta e sua gente: somos livres! Eu, por exemplo, não tenho que agüentar um marido argentino rabo de saia ou um senador idiota ilustre por anos para dizer que tenho alguém. Eu não tenho que sorrir em festas infantis, muito menos ver meus lindos filhinhos virando pseudopunks ou sambistas chatos e sem noção. Mais: eu não tenho que a qualquer preço vender a minha biografia ou tentar mudar minha cara e minha personalidade. Dona Marta, a quem a senhora pretende enganar tentando parecer a Luiza Erundina? Ficou igual à Vovó Donalda, Dona Marta, olhe bem no espelho. Porque a Luiza Erundina, Dona Marta, que deveria estar muito envergonhada de estar do seu lado, nunca teve problemas em dizer que era solteira, sem filhos. Governou a cidade, foi muito querida, e só se atrapalhou mesmo quando essa sua corja petista começou a meter a mão na cumbuca.

Como vocês ousam fazer essa pergunta ao prefeito Kassab? Sim, eu respondo por ele: é solteiro, sem filhos; ouvi dizer que tem um gato de estimação. Mas Kassab tem uma família; todos com uma história construtiva, muitos engenheiros, gente do bem, Dona Marta! Irmãos, que o querem muito bem, com certeza. Cuida do pai, cuidou da mãe, vive feliz, seus olhos brilham e ele gosta de trabalhar pela cidade. A senhora pode dizer que tem uma família? Cadê? Mostra aquela foto da sua família! Aparece com o Luis Favre! Apresente-o para a gente! Não me faça rir. Mas, por favor, chega, não me faça querer xingá-la, como é o pensamento que tenho agora. Me deixe simplesmente esquecê-la, ou lembrar apenas de seus melhores momentos. Olha que já está ficando difícil lembrar dessa parte de sua biografia.

Vamos falar sério, Dona Marta e sua gente: podemos começar com Celso Daniel. Que tal? Não, não quero saber de nada de crime de Santo André. Quero saber como é que vocês conseguem dormir depois de, por causa do preconceito, há exatos 6 anos fazer de tudo para que a verdade mais clara do mundo a respeito de Celso Daniel (e verdade com a qual ele lidou numa boa) não aflorasse. Petista não pode ser viado, né? Pode, sim!

A senhora e sua gente acha mesmo que levantou alguma suspeita sobre o prefeito Kassab? Ora, seu filhinho Suplinha pula dali, pula daqui... e não é que ele é solteiro, sem filhos? Será gay? Será por isso que ele usa aquelas tachas na roupa, pinta o cabelo, faz cara de mau? Lá pelos lados do Palácio do Planalto tem outras pessoas assim, hein? Solteiras, sem filhos! Quer que eu lembre de algumas ou não precisa?

Dona Marta, que vergonha, que papelão! A gente não lutou tanto tempo, não morreu brigando, foi torturado, batalhou tanto para a senhora e sua gente vir agora mexer com uma coisa tão importante como é a liberdade individual. Dispensamos e desprezamos gente como você, e como o Eduardo Paes, que deveria ir, logo, para o PT.

Marli Gonçalves, jornalista, 50 anos, solteira, sem filhos. E não é gay!

21 de out. de 2008

A morte anunciada dos esquilos cegos

Em períodos de abundância, como o que atravessamos nos últimos anos, até um esquilo cego encontra uma noz aqui, outra ali, e assim vai vivendo.

Traduzindo: com grana sobrando no mercado, qualquer um vende qualquer coisa... mesmo que trabalhe mal.

Em tempos de vacas magras, como os que se anunciam, vai vender e crescer quem realmente se preparar para isso... inclusive contando com os canais certos, estruturados da forma adequada e geridos com o máximo de efetividade.

Daqui para a frente, vai vender qum for profissional. E fizer o que resolve.

20 de out. de 2008

Bela performance na rua

Achei bem bacana este vídeo com o artista RjD2 fazendo uma perfomance em plena rua, usando um par de muletas:

19 de out. de 2008

Preciso confessar uma coisa

Desde que estourou esta crise mais recente, deixei de ler as análises e entrevistas desses economistas e analistas econômicos todos. Simplesmente não me interessa o que eles têm a dizer, nem sua visão do que o futuro nos reserva.

Primeiro, porque estou convencido de que a grande maioria não tem noção de coisa alguma, nem dispõe de elementos que lhes permita prever o que vem por aí. Até porque usam instrumentos de ciências exatas para praticar uma ciência que não tem nada de exata.

Não sou especialista no assunto, longe disso. Mas meus 54 anos de vida e as crises que testemunhei desde que me dou por gente me ensinaram que a Economia tem muito mais a ver com a Biologia do que com a Física ou a Matemática.

O mundo econômico é um sistema complexo, assim como são a internet, a Floresta Amazônica e uma cultura de vírus num laboratório. Num sistema complexo, 1 + 1 pode ser igual a 2, assim como pode ser igual a 4 ou a 14. Uma pequena alteração no comportamento ou na estrutura de um pequeno agente secundário do sistema pode levar a resultados completamente diversos do que inicialmente se poderia esperar.

Depois, cheguei à conclusão de que ficar ouvindo o que dizem os Delfins, Mendonças e Mantegas da vida cria distrações e interfere negativamente na minha capacidade de tomar decisões com a velocidade e a objetividade que o momento requer.

Por último, sou da opinião de que um empresário ou executivo não deve perder muito tempo com o que não está sob seu controle. Precisa fazer o que resolve, atuando sobre aquilo que consegue controlar. E não perder tempo com firulas.

Não podemos permitir que aquilo que não podemos fazer nos impeça de fazer o que podemos fazer.

Se não dá (como, de fato, não dá) para mudar a direção ou a velocidade dos ventos, tratemos de ajustar as velas.

Acredito em fazer o que é preciso. E deixar o nheco-nheco para quem tem tempo e paciência para isso.

Não é sem motivo que, na parede do escritório do Grupo Cherto, está escrito em letras garrafais (indo de um lado ao outro da sala principal): "No nheco-nheco. Yes resultados".

Saiu na Folha de S. Paulo deste domingo

Na Coluna Mercado Aberto, do Guilherme Barros, no Caderno Dinheiro:

NEGÓCIO REAL

Marcelo Cherto, presidente do grupo Cherto, consultoria especializada em ocupação de mercado, notou um aumento na procura por franquias nos últimos 15 dias, quando a crise econômica internacional se agravou. O perfil dos interessados é de executivos de alto nível, que buscam abrir o negócio com alguém da família, em geral a esposa, para complementar e ter uma segunda fonte de renda.

"Tenho recebido uma média de três ligações por dia de presidentes e diretores de grandes empresas para se informar sobre franquias", diz. Segundo Cherto, a conjuntura de crise aumenta o interesse pelo negócio. "As pessoas que têm capital disponível querem investir na economia real e não no mercado financeiro. E as franquias têm a vantagem do risco menor e da facilidade de gerenciar, pois são marcas conhecidas."

Comercial da Ducal, dos anos 1960

Foi minha mulher quem me enviou o vídeo abaixo, com um comercial da Ducal dos anos 1960. Não perca os então jovens Tarcísio Meira e Glória Menezes.

A Ducal se notabilizava por vender costumes compostos por um paletó e duas calças iguais. Acho até que o nome Ducal vem daí (duas calças – du – cal). Os tecidos, na época eram o máximo da tecnologia: tergal e nycron. Quem nunca vestiu uma roupa desses tecidos não tem noção do toque desagradável, de coisa sintética, que os dois tinham. A vantagem é que praticamente não amassavam.

E você ainda reclama da sua profissão...

Essa foto, quem me enviou foi meu amigo Lau.

17 de out. de 2008

Último adeus

Ontem à noitinha fui à Missa de Sétimo Dia de Luiz Mesquita, o homem que meu deu meu primeiro emprego. Junto com o irmão, José Roberto, ele era dono da Mesquita S/A, uma empresa de despachos aduaneiros e transportes, uma das mais importantes de Santos, minha terra natal.

Ali comecei como office-boy, quanto estava nos meus 16 ou 17 anos. Ali também atuei como auxiliar de tesouraria, auxiliar de contabilidade e operador de máquina de contabilidade, artefato hoje extinto, substituído que foi pelos computadores. Foi nessa empresa que comecei a aprender a trabalhar.

Luiz Mesquita foi o primeiro empresário com quem tive um contato mais próximo. Para mim, naquela idade e na Santos daquela época, ele parecia ser o dono da maior empresa do mundo. Uma empresa que me parecia imensa, cheia de funcionários, de caminhões, com escritórios em várias cidades.

Foi do convívio com ele que nasceu em mim o sonho de um dia ter uma empresa. A minha empresa.

Que Luiz descanse em paz. E que, esteja onde estiver, saiba que sempre fui, sou e sempre serei profundamente grato, a ele e ao Zé Roberto, pela oportunidade que me deram e por abrirem meus olhos para a possibilidade de empreender.

14 de out. de 2008

A melhor explicação sobre a crise que eu já vi

O vídeo abaixo é absolutamente imperdível. Os comediantes ingleses Bird e Fortune dão um show, explicando de forma muito engraçada (muito britânica) e muito didática a crise dos mercados.

Dão de dez a zero nesses economistas e jornalistas especializados que falam, falam, escrevem, escrevem e não explicam nada.

Para assistir ao vídeo com legendas em Português, você precisa fazer o seguinte: 1-) clique sobre a imagem abaixo; 2-) quando a tela abrir, você verá, no canto inferior direito, uma pequena uma seta; 3-) passe o mouse sobre essa seta e você verá duas opções; 4-) clique sobre a opção CC (Closed Captions).

Mais do que na hora de profissionalizar seus canais

Texto original do meu artigo publicado na revista Marketing deste mês:

Lucre mais profissionalizando seus canais de marketing [Marcelo Cherto]

Muitas empresas investem milhões de reais no desenvolvimento de produtos e nas campanhas publicitárias para promovê-los e, depois, deixam a comercialização nas mãos de representantes comerciais despreparados, que convencem distribuidores tão ou mais despreparados a comprá-los para revendê-los a varejistas ainda mais despreparados. Como é nos pontos de venda operados por estes últimos que o consumidor final - de quem sai a grana que faz todo o carrossel girar - interage com aqueles bens, não é de se estranhar que, muitas vezes, bons produtos, divulgados com campanhas bacanas e vendidos pelo preço adequado acabem encalhando.

Isso acontece porque os CEOs, diretores comerciais e diretores de marketing fazem apenas a primeira parte de sua lição de casa, caprichando nos cuidados com os três primeiros “Ps” do Marketing (Produto, Preço e Promoção). Mas se esquecem do “Quarto P”, que é precisamente o que poderia diferenciá-los da concorrência e gerar os resultados esperados: o Ponto de Interação. Será que não percebem que a competitividade de suas empresas está umbilicalmente ligada à competitividade dos respectivos canais de marketing, sejam eles representantes comerciais, revendas, distribuidores, franquias ou o que forem?

Dirão eles: “mas nós ministramos treinamento aos nossos canais!”. Pode ser verdade. Mas, salvo raríssimas exceções, o currículo desses treinamentos quase sempre se limita às características e benefícios dos produtos. Quando muito, inclui alguma coisinha de técnicas de vendas. Mas... e a capacitação dos canais em gestão de negócios? Disso, poucas empresas cuidam. E é aí que a coisa pega, pois é precisamente disso que a maioria dos canais necessita.

Tempos atrás, minha equipe e eu fomos contratados por uma operadora de telefonia para profissionalizar suas revendas. Quanto meu sócio encarregado do projeto me apresentou o programa de capacitação que pretendia ministrar aos donos e gestores das tais revendas, levei um choque. Parecia excessivamente básico. Mas o programa fora desenvolvido a partir de um levantamento de necessidades feito “em campo” e da observação de inúmeras situações reais. E, portanto, levava em consideração o fato de que boa parte dos administradores das revendas ignorava como elaborar um fluxo de caixa ou um demonstrativo de lucros & perdas. Indicadores de desempenho era uma expressão desconhecida pela maioria.

E o curso foi um sucesso, tanto que foi ministrado a mais de 2.000 integrantes dos canais daquela empresa. E depois, com as devidas adaptações, a muitos outros integrantes dos canais de várias outras organizações. Sempre com excelentes resultados.

O fato é que boa parte dos pequenos e médios empresários brasileiros carece de conhecimentos mínimos sobre gestão de que necessitam para assegurar o sucesso de seus negócios. Por outro lado, as empresas médias ou grandes, de forma geral, dependem de empresas menores para escoar seus produtos ou serviços. E, portanto, ou se envolvem seriamente na profissionalização de seus parceiros, ou correm o risco de ver “micar” produtos que teriam tudo para dar certo, se fossem comercializados da forma certa, nos pontos de venda corretos, geridos e operados da maneira adequada.

E sua empresa, leitor, o que está fazendo para profissionalizar seus canais de marketing?

Já que eles tocaram no assunto...

Não sou partidário do Kassab, nem estou fazendo campanha para ele. Fiz campanha para a Mara Gabrilli, que não só foi eleita com a quinta maior votação em São Paulo, como foi a vereadora (mulher) mais votada do Brasil.

Mas não posso me furtar a fazer um comentário sobre essa campanha sórdida que Dona Marta Suplício e seus quarenta petistas estão fazendo contra o rapaz, insinuando que, por ele não ser casado e não ter filhos, não é uma pessoa que preste. Será que estão querendo dizer que, por não ser casado e não ter filhos, ele é homossexual? E que, por ser homossexual, não presta para gerir São Paulo?

Ainda que o homem fosse gay, o que tem a ver a orientação sexual de um indivíduo com sua competência como gestor, como prefeito, como médico, como professor ou o que for?

Justo ela, Marta, que sempre disse apoiar o Movimento Gay, fazendo uma campanha tão descaradamente homofóbica? Me parece um ato do mais absoluto desespero.

E, na Sabatina da Folha de S. Paulo, a petista ainda teve o descaramento de dizer que não tem nada com isso, que não sabia de nada, que tudo foi decidido por seu marqueteiro de plantão...

Com quem será que essa senhora aprendeu isso, de dizer que não sabia de nada, não viu nada, não ouviu nada, não tem responsabilidade por nada? Terá sido com algum companheiro de partido?

Repito: ninguém deve ser avaliado profissionalmente, nem como indíviduo, nem como candidato a prefeito, com base na sua orientação sexual, ou no fato de ser casado, ou não, de ter filhos, ou não.

Mas, já que quem começou o assunto foi ela, será que alguém aí pode responder esta pergunta que não quer calar: o que é pior, ser solteiro e sem filhos, ou ser casada com o Luiz Favre e mãe do Supla?

12 de out. de 2008

Visão realista do Kanitz sobre a crise

Meu amigo Ibrahim me enviou o artigo a seguir, de autoria do Stephen Kanitz, que tem acertado bem mais do que errado. Como expressa exatamente aquilo em que acredito, julguei oportuno compartilhá-lo com vocês:

O que Fazer Nesta Crise? [Stephen Kanitz]

Toda crise tem sete fases:

Fase 1. Não há problema na economia, diz a autoridade econômica, é tudo boato.

Fase 2. Sim, temos um problema mas tudo está sob controle.

Fase 3. O problema é grave mas medidas corretivas já foram tomadas.

Fase 4. O problema é muito grave mas as medidas emergenciais surtirão efeito.

Fase 5. Pânico geral e salve-se quem puder.

Fase 6. Comissões de inquérito e caça aos culpados.

Fase 7. Identificação e prisão dos inocentes.

Os Estados Unidos e a Europa estão na fase 5. Brasil, China e Índia estão na Fase 3. Precisamos nos proteger contra a possibilidade de chegarmos na Fase 5, quando basta um entrevistado na televisão afirmar “que esta crise é igual ou pior que a de 1929”, como vários já falaram, ou escrever no jornal “as conseqüências da crise chegaram definitivamente no Brasil”, como já foi publicado, e gerar pânico por aqui.

Não, a crise ainda não chegou no Brasil, ainda estamos na Fase 3 e mesmo se crescermos 0%, o que ninguém prevê, toda empresa irá vender no ano que vem a mesma coisa que vendeu este ano. Sua promoção pode estar em risco mas não o seu emprego.

Ademais esta crise nada tem a ver, nem terá, com a severidade da crise de 1929, quando 25% dos trabalhadores perderam seus empregos e que durou até 1940 com 14%. Na pior das hipóteses, o desemprego nos Estados Unidos aumentará 3%, mesmo assim só por 24 meses.

Se tivessem líderes administrativos socialmente responsáveis, eles já teriam ido a público garantir que manteriam o nível de emprego de suas empresas nos próximos 12 meses. Hoje custa mais para se treinar um novo funcionário do que para mantê-lo fazendo algo por 12 meses.

Depois que Alan Greenspan e Nouriel Roubini saíram dizendo que a crise era igual à de 1929, todos os americanos pararam de gastar, aumentando sua poupança e prevendo o pior. Ninguém sabe quem serão os 25% de desempregados. Quando 100% dos consumidores param de gastar por um único mês, cria-se uma espiral recessiva imprevisível. Outra alternativa seria alertar os 3% que talvez sejam demitidos para economizar, para que os 97% possam manter normalmente suas compras evitando a espiral recessiva.

Na crise de 1929, 4.000 bancos quebraram, e a mera referência a 1929 como fizeram Greenspan e Roubini, leva pessoas leigas a correr para os bancos, o que aconteceu agora na Europa.

A imprensa perdeu a capacidade de filtrar e processar informação premida pelo tempo exíguo para colocar tudo na internet. Publicam o que vier, especialmente se for notícia ruim.

Nenhum banco comercial irá quebrar, nenhum ainda quebrou nos EEUU. E mesmo se forem um ou dois, nada se compara com 4.000. Bancos sempre quebram mas ninguém percebe. Mesmo se quebrarem, o seu dinheiro, ao contrário de 1929, está no fundo DI e não no Banco. O Fundo DI está no SEU NOME e dos demais cotistas, e se um banco brasileiro quebrar, o que não vai acontecer, seu dinheiro está salvo. No máximo você terá de esperar uma semana para a troca de administrador do seu fundo. O dinheiro está aplicado em títulos do tesouro em SEU NOME, não do Banco.

Deixar o dinheiro onde está é o mais seguro. Se você resgatar o seu fundo DI, o dinheiro cai na sua conta, e se o banco quebrar justo neste dia, você vira um credor do banco. Nossos bancos estão recebendo depósitos dos apavorados estrangeiros. Muita gente em pânico está saldando suas cotas em fundos de ações e o seu gestor é OBRIGADO a vender uma ação mesmo com ela caindo 20% no dia, algo que você jamais faria.

Acionistas majoritários não estão em pânico, nem podem nem querem vender suas ações. Só os minoritários se sentem uns idiotas porque não venderam na “alta”.

Não temos bancos de investimento no Brasil. De fato, Roberto Campos implantou neste país este mesmo modelo americano que está ruindo, mas felizmente foi uma lei que “não pegou”. Problema a menos.

Só temos bancos comerciais, e estes são muito bem controlados pelo Banco Central. Além do mais, nossos bancos têm dono, e por isto estão pouco alavancados, 4 a 5 vezes, contra 20 a 25 vezes dos bancos de investimentos americanos.

O Brasil não está alavancado. Nossos créditos diretos ao consumidor não passam de 36% do PIB, e devem crescer para 40% no ano que vem. Os Estados Unidos estão alavancados em 160% do PIB e é esta desalavancagem súbita que está causando problemas.

Nosso Banco Central, adotou o que venho alertando há anos a países e famílias - a política de ter reservas para os dias de crise e hoje temos US$ 200 bilhões. Pela primeira vez o Brasil tem reservas para sustentar uma crise duradoura, sem ter que se endividar para cobrir furos de caixa.

Temos um sistema financeiro dos mais modernos e rápidos do mundo implantado devido à inflação galopante dos anos 90. Nos Estados Unidos demora-se duas semanas para se descontar um cheque entre bancos, por isto o sistema travou. Nenhum banco confia em outro banco numa crise destas.

Esta é a hora para disseminar a nossa força, as nossas reservas, a competência de Henrique Meirelles, primeiro administrador financeiro (Coppead) a comandar o nosso Banco Central, e já se nota a diferença. Está na hora de mostrarmos ao mundo que como a China e Índia, nós vamos crescer via mercado interno, com produtos populares, tese que há anos venho defendendo.

Esta é a hora de mostrar o que DÁ CERTO no Brasil em vez de conseguir fama no rádio e na televisão mostrando o que poderia dar errado.

Lembre-se que os verdadeiros culpados já estão se movimentando para culpar os inocentes e, assim, saírem incólumes e mais poderosos.

10 de out. de 2008

Como ter sucesso usando o método TBC

Este é o texto original do meu artigo publicado na Gazeta Mercantil de hoje:

Sucesso pelo método TBC [Marcelo Cherto]

Meu irmão Carlos Cherto sempre foi um empreendedor. Nunca se acomodou, esperando as coisas acontecerem. Hoje está semi-aposentado e vive no Exterior. Mas, anos atrás, quando ainda era um estudante sem grana nem sobrenome ilustre, encontrou um jeito de formar uma clientela e ganhar um bom dinheiro. Classifico seu método na categoria TBC - “Tirar a Bunda da Cadeira” - e acho que vale a pena compartilhá-lo com os leitores, para que lhes sirva de inspiração nesta época de turbulências.

Carlos começava fazendo pesquisas no Cartório de Imóveis. Passava horas com o nariz enfiado naqueles livrões imensos e empoeirados, fuçando daqui, analisando de lá, até localizar alguma "transcrição" (título aquisitivo de imóvel registrado antes da Lei atual) na qual há muitos anos não constasse o registro de uma nova transação. Em seguida, ia até o imóvel, para ver em que estado se encontrava.

Se estivesse abandonado, fazia nova pesquisa para saber se o IPTU estava quitado. Quando havia débito, se virava até localizar o proprietário, para saber se queria vender. Se o dono já tivesse morrido, localizava o respectivo inventário, para verificar se o imóvel havia sido declarado. Por incrível que pareça, muitos herdeiros se esquecem de incluir um ou mais imóveis na declaração dos bens inventariados.

Foi assim que localizou uma área de bom tamanho, de frente para o mar, na Praia Grande. E, munido de um cartão de visita com o seu nome tendo embaixo a palavra "advocacia" - e não advogado, o que ele ainda não era - apresentou-se ao advogado do inventário, um “medalhão”, famoso e poderoso, dizendo-lhe que havia imóveis do falecido que não haviam sido declarados e que ele, Carlos, estava de posse de todos os elementos e se prontificava a regularizar tudo rachando os honorários, na base de metade para o tal medalhão e metade para ele.

O grande advogado achou graça naquele moleque atrevido e o apresentou ao herdeiro principal. Carlos conseguiu regularizar o imóvel em tempo recorde, o que permitiu que fosse vendido por uma boa grana. E ganharam todos: ele, o tal advogado e os herdeiros. E assim fez com muitas outras propriedades.

Nem todas eram valiosas, nem geraram para ele bons honorários. Porém, mais do que apenas grana, todos esses casos e sua garra em encontrá-los e capacidade de regularizá-los lhe deram a fama de profissional “que resolve”, que não enrola. Um jovem e dinâmico advogado que não tinha medo de encarar casos difíceis e conseguia resolvê-los com rapidez e profissionalismo. E essa reputação o acompanhou durante toda a sua vida profissional.

E, pode estar certo, caro leitor: no mundo dos negócios, ainda mais quando você é um empreendedor sem sobrenome ilustre e sem família rica que lhe dê retaguarda, ter a reputação de alguém que “faz acontecer” tem um valor inestimável.

9 de out. de 2008

Fábula indígena muito apropriada para os tempos atuais

Foi o Gândara quem me enviou esta historinha, que eu reproduzo aqui para vocês:

Estava-se no Outono e os índios de uma reserva norte-americana perguntaram ao novo Chefe se o Inverno iria ser muito rigoroso ou se, pelo contrário, poderia ser mais suave. Tratando-se de um Chefe Indio da era moderna, ele não conseguia interpretar os sinais que lhe permitissem prever o tempo. No entanto, para não correr muitos riscos, foi dizendo que sim senhor, deveriam estar preparados e cortar e armazenar lenha suficiente para aguentar um Inverno frio.

Mas como também era um líder prático e preocupado, alguns dias depois teve uma ideia. Dirigiu-se à cabine telefónica pública, ligou para o Serviço Meteorológico Nacional e perguntou: 'O próximo Inverno vai ser frio?' -'Parece que na realidade este Inverno vai ser mesmo frio' respondeu o meteorologista de serviço.

O Chefe voltou para o seu povo e mandou que cortassem mais lenha. Uma semana mais tarde, voltou a ligar para o Serviço Meteorológico: 'Vai ser um Inverno muito frio?' 'Sim,' responderam novamente do outro lado, 'O Inverno vai ser mesmo muito frio'.

Mais uma vez o Chefe voltou para o seu povo e mandou que apanhassem toda a lenha que pudessem, sem desperdiçar sequer as pequenas cavacas. Duas semanas mais tarde voltou a falar com o Serviço Meteorológico Nacional: 'Vocês têm a certeza que este Inverno vai ser mesmo muito frio?' 'Absolutamente' respondeu o homem 'Vai ser um dos Invernos mais frios de todos os tempos.'

'Como podem ter tanto a certeza?' perguntou o Chefe.

O meteorologista respondeu 'Os índios estão armazendo lenha como uns doidos.'

Pois é assim que funciona o mercado de ações.

Você escolhe: vai chorar? Ou prefere vender lenços?

Ontem, duas pessoas me perguntaram se, com essa crise que ameaça chegar ao Brasil com vontade, meus sócios e eu vamos "arquivar" nosso plano de abrir uma loja para vender franquias.

Ora, eu já disse aqui ontem (ou foi anteontem?) que há gente que, nos períodos de crise, escolher chorar. E há os que preferem fabricar e vender lenços. É neste último time que meus sócios e eu optamos por jogar.

Portanto, os planos seguem como antes. Nos preparamos para fazer esse investimento sem "sangrar" nossa organização. E vamos em frente.

Em breve, vamos inaugurar nossa loja de rua para vender franquias. Num espaço de praticamente 500m2 (com cerca de 200m2 de “chão de loja” e o resto tomado por salas de reunião, depósito, banheiros, etc.), na região dos Jardins, em São Paulo, vamos expor e comercializar franquias de várias empresas franqueadoras. Como se fosse uma feira de franquias permanente.

Nosso plano é ter 100 marcas sendo expostas e comercializadas ali, simultaneamente, até o final de 2009.

Vamos atender aos milhares de interessados em franquias que essa crise vai gerar.

E também àqueles que já iriam, de qualquer forma, com crise, ou sem crise, investir numa franquia.

Sem esquecer dos empresários interessados em converter seus negócios em franquias de alguma rede. Afinal, em tempos difíceis, quem faz parte de uma rede tem mais chnce de sobreviver e de prosperar do que quem trabalha sozinho, isolado.

Você vale pelo que faz com o que sabe

Meu amigo Ronaldo Mencarini foi quem me enviou este vídeo com um trecho de uma entrevista que o consultor e conferencista Waldez Ludwig concedeu a um programa de TV.

O Waldez é meio teatral (meio???). Mas de bobo não tem nem a cara. Vale a pena assistir ao vídeo:

7 de out. de 2008

Michael Dell apóia o Movimento Bota Pra Fazer

Vamos apoiar este Movimento Bota Pra Fazer

Crise pode ser positiva para as franquias

Podem me chamar de otimista incorrigível. Assumo que sou. Mas garanto que não sou nenhuma Pollyanna.

A História mostra que tenho razões para estar convencido de que essa crise nos mercados mundiais tende a ser positiva para o Franchising. Nos períodos de maior crise econômica, a venda de franquias sempre aumentou. Principalmente no Brasil.

Afinal, é da natureza do ser humano buscar segurança. E, numa fase dessas, investir numa franquia - que é algo bem mais próximo e sob o controle direto do investidor/operador - é bem mais seguro do que investir em ações de uma empresa cujo destino pode estar nas mãos dos analistas de um banco de investimentos, ou de um board que se reúne sabe lá Deus onde e toma suas decisões com base sabe-se lá em quais critérios.

Além disso, numa fase dessas, quem tem um emprego de um certo nível sempre tem medo - e com razão – de ser posto na rua em nome de corte de custos, downsizing, rightsizing ou em função de alguma fusão, aquisição ou pura e simples quebra. E as franquias, tradicionalmente, têm funcionado como um bom “Plano B”.

Por essas e outras, acredito que a procura por franquias vai aumentar.

Num momento em que a maioria dos banqueiros, bancários, analistas, jornalistas financeiros e (argh!!!!) economistas só conseguem enxergar desgraças, desastres e nuvens negras, prefiro ver as boas oportunidades que existem.

Afinal, em toda crise sempre há uma maioria que chora. E uns poucos visionários que preferem fabricar e vender lenços.

Em qual desses times você prefere jogar? Eu já me escalei para o daqueles que fabricam e vendem lenços.

6 de out. de 2008

Uma imagem vale por mil palavras?

Então, o que dizer da expressão das nossas mais altas autoridades financeiras, na foto abaixo? Será que tem algo a ver com a situação atual? Ou com a paulada que Dona Arrogância Máxima Marta Suplício tomou no primeiro turno?

Enviada pelo Gândara.

Nova nota de dólar

Quem me enviou foi meu irmão, que vive fora do Brasil.

Aquecimento global - campanha bacana de conscientização

Num mundo tão cheio de mensagens e ruídos, quem quiser ser notado precisa ser notável:

Não sei se isso é bom, ou se é ruim...

... mas estou convencido de que veremos cada vez mais cartazes e outdoors equipados com sensores de movimento e com sons e luzes. Como, por exemplo, este:

Este exemplo específico, aliás, pode até ser eficaz, mas o som é chato paca!

3 de out. de 2008

Pode-se dizer que é um restaurante de merda?

Acredite se quiser: em Taipei, Taiwan, criaram um restaurante temático chamado Modern Toilet (Banheiro Moderno). O tema? Banheiro, é claro: todo os 100 assentos são, literalmente, privadas, e não cadeiras. A comida vem servida em vasilhas em formato de pequenas privadas, pias e banheiras. E vários pratos, como o sorvete de chocolate, por exemplo, têm forma de - você adivinhou - montinhos de merda.

Confira:

Desculpe o trocadilho e a palavra chula, mas deve ser uma bosta de restaurante.

Temático por temático, bem que podiam mandar instalar um assim no edifício do Congresso, não é mesmo?

Pseudo-porno para vender o novo jeans Diesel

O vídeo abaixo é o novo viral da Diesel, que já está virando cult. Todo baseado na estética dos filmes pornô americanos da década de 1970, com toques de desenho animado e de humor, que tornam o resultado um tanto absurdo, é coerente com o posicionamento da marca e, mais ainda, do novo produto que a campanha quer divulgar: o jeans "Dirty-Thirty".

Para tornar a sexta-feira mais leve...

Veja o que a Marilia me enviou:

2 de out. de 2008

Político que é político dá bom dia até a poste...

Veja só esta cena protagonizada pela Dona Marta Suplício:

No afã de apertar a mão de possíveis eleitores, a moçoila acabou cumprimentando um manequim de porta de loja. Foi o Rico quem me enviou essas imagens impagáveis.

Ótimo texto do Clemente sobre Empreendedorismo

Progresso e riqueza? Incentive o empreendedor. [Clemente Nobrega]

“Como é possível saber se um produto novo, nunca antes imaginado, vai ter um mercado? Como você sabe se alguém vai querer uma geladeira? Um aparelho de ar-condicionado? Um rádio? Uma viagem aérea? Um computador? O que esses produtos ou serviços farão para o público consumidor? Como poderão ser distribuídos? E anunciados? E vendidos? Como se determina seu preço?”.

A história dos negócios/inovação/marketing é, claro, a história do lançamento de “novos produtos”.

As perguntas acima tinham de ser respondidas para atrair um mercado de massas para eles, mas antes que pudessem ser respondidas, tinham de ser formuladas. Antes que se pudesse formulá-las, era preciso que houvesse alguém que pensasse de forma diferente”..

Esse alguém é uma figura especialíssima no mundo dos negócios. É um indivíduo, uma pessoa. Chamam esse cara (geralmente é homem) de EMPREENDEDOR.

É essencial entender a cabeça do empreendedor. Ele está longe de ser um cientista maluco, ou um inventor obcecado por uma idéia, ou um artista simplesmente apaixonado por sua obra.

Ele é um cara que aceita correr riscos para produzir algo que "sabe" que o mundo vai querer. Mas, para isso, tem de ter a garantia de que vai poder usufruir da recompensa.

O empreendedor nunca, jamais, deixa de ter em mente a pergunta: “como vou comercializar esse produto? ”.

Olha, ele tem que GOSTAR DE VENDER, tem que ter “sangue na boca”. O sistema tem que garantir que ele possa vender e ficar com o resultado do seu esforço.

Quem gera riqueza em qualquer parte do mundo, em qualquer sociedade, é o empreendedor.

Propiciar a emergência do empreendedorismo é, para mim, a mais central prioridade para qualquer sociedade que queira crescer.

Educação, estabilidade da moeda, instituições sérias, democracia... tudo isso é condição (é meio) para que o empreendedorismo surja. Pode haver progresso e riqueza sem algumas dessas coisas, mas não pode haver progresso e riqueza sem o empreendedor .

A China não é democrática e está se desenvolvendo - incentivou explicitamente o empreendedorismo. A antiga União Soviética produziu uma elite educada de engenheiros, matemáticos, técnicos de alto nível, mas não tinha empreendedores, porque o sistema não permitia. Foi-se.

Este é o tema.

Mario Bros cruzado com Wii - IMPERDÍVEL !!!

Clique aqui para assistir a um viral espetacular. Imperdível!

Como sushi, só que com muzzarela de búfala...

Pense num sushi bar, mas um que serve coisas feitas à base de muzzarela de búfala, em lugar de peixe. Consegue imaginar algo assim? Pois o Obiká, restaurante romano que faz um sucesso danado, vai abrir um negócio assim no prédio da IBM, em Nova York, na Madison entre a 56 e a 57. O jeitão deve ser mais ou menos como o deste quiosque, que eles têm na Itália:

Clique aqui para visitar o site da matriz, na Itália, e fique com a boca cheia de água.

1 de out. de 2008

Mara é a 2ª melhor avaliada entre os vereadores de SP

O Movimento Voto Consciente, ONG que acompanha o desempenho dos vereadores que integram a Câmara Municipal de São Paulo e dos deputados estaduais que compõem a nossa Assembléia Legislativa, considera Mara Gabrilli (candidata à reeleição) a segunda melhor vereadora da atual legislatura paulistana.

Clique aqui para ver o ranking elaborado pelo Movimento Voto Consciente.

O feito da Mara ganha significado ainda maior se você lembrar que ela é tetraplégica - não move nem um único músculo do pescoço para baixo. O que, sem dúvida, lhe impõe limitações a que seus colegas de Câmara Municipal não estão sujeitos.

E mesmo assim essa batalhadora faz mais do que a vasta maioria deles.

Por essas e outras é que vou votar nela neste domingo. E, se você ainda não tiver compromisso com nenhum outro candidato, sugiro que faça o mesmo: vote na Mara para vereadora.

Se acatar minha sugestão, anote aí no número dela: 45 177.

Mara é um oásis de competência e de seriedade, nesse deserto de inépcia e safadeza em que se transformou a política brasileira.